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DATA DA PUBLICAÇÃO 10/07/2015 | Saúde e Ciência
Região tem quinta morte por dengue
Região tem quinta morte por dengue Foto: Andréa Iseki/DGABC
Foto: Andréa Iseki/DGABC
Uma idosa de 82 anos é a quinta vítima fatal da dengue confirmada na região. A moradora de Santo André, que não teve o nome divulgado, contraiu a doença causada pelo mosquito Aedes aegypti e que teve recorde de casos neste ano em todo o País, em Tambaú, no interior do Estado.

A senhora, que foi atendida em hospital particular de São Caetano, onde faleceu, sofria de hipertensão e doenças do coração. O óbito ocorreu no dia 27 de maio e a investigação foi finalizada na quarta-feira pela Vigilância Epidemiológica de Santo André.

As últimas duas vítimas fatais confirmadas da doença também eram moradoras de Santo André, mas, nestes casos, elas contraíram o vírus de forma autóctone (na própria cidade). Um dos óbitos foi de uma idosa de 76 anos, moradora do bairro Santa Terezinha. Atendida no CHM (Centro Hospitalar Municipal), ela morreu no dia 29 de abril. A outra morte foi de uma mulher com 39 anos, que vivia em Utinga. Ela recebeu atendimento médico em hospital particular andreense e faleceu no dia 15 de maio.

Em 10 de abril, uma moradora de São Bernardo também morreu, aos 48 anos, em decorrência da dengue. A munícipe, que tinha diabetes e doença pulmonar, contraiu a enfermidade na cidade em que residia, mas faleceu em Santo André, em hospital particular.

O primeiro óbito registrado na região foi em Diadema, no dia 16 de março. A pessoa, também do sexo feminino, tinha 37 anos e morava no bairro Piraporinha. A vítima passou por hospital privado em São Bernardo, onde foi diagnosticada com a doença e permaneceu internada até o seu falecimento.

O fato de todas as vítimas serem mulheres não significa que o sexo feminino é mais frágil à dengue, explica o professor de Infectologia da FMABC (Faculdade de Medicina do ABC), Munir Akar Ayub. O especialista ressalta, entretanto, que a existência de doenças crônicas associadas ao vírus pode causar agravamento do quadro da enfermidade. “O sexo não tem influência. As mortes estão mais relacionadas com comorbidades como diabetes, casos de portadores de outras doenças crônicas e idosos, provavelmente por terem a imunidade mais baixa.”

Nas quatro cidades que atualizaram as informações solicitadas pelo Diário sobre os registros de dengue autóctones no primeiro semestre – Santo André, São Bernardo, Mauá e Ribeirão Pires–, os casos da doença somam 3.173 vítimas.

Contabilizando os dados dos demais municípios, fornecidos à reportagem no dia 25 de junho, a quantidade de pessoas que contraíram a enfermidade chega à 4.739 (com exceção de Rio Grande da Serra, que não teve nenhum caso autóctone). O número é 347% maior do que o registrado no primeiro semestre do ano passado, quando 1.067 moradores das sete cidades foram infectados pelo vírus.

Municípios investigam 4.635 casos suspeitos

O número de casos autóctones de dengue (contraídos no município em que o paciente vive) na região pode ser ainda maior. Isso porque há 4.635 casos suspeitos da doença em três cidades (Santo André, São Bernardo e Mauá). Estes moradores aguardam resultados de exames para confirmação ou não da contaminação pelo vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti.

A maior quantidade de casos suspeitos está no território de São Bernardo: 4.158 pacientes, sendo que, desse total, há um óbito em investigação. Em área andreense, 458 casos estão em análise e nenhuma morte em apuração. Na cidade de Mauá, uma ocorrência está sob investigação de local de infecção e 19 em processo de avaliação. Já em Ribeirão Pires não há casos sendo investigados. Os demais municípios não responderam.

VACINA

Com o surto de dengue vivenciado pelo País, muito comentou-se sobre o desenvolvimento de vacina contra a doença. A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) recebeu, em 31 de março, o primeiro pedido em todo o mundo de registro de vacina contra o vírus. A solicitação está sendo analisada.

O Ministério da Saúde ressalta, entretanto, que a aprovação da vacina não significa sua inclusão no SUS (Sistema Único de Saúde). A Pasta considera que as ações de combate ao vetor estão sendo efetivas para a reduzir a população de mosquitos transmissores e evitar epidemias da doença.

Por Vanessa de Oliveira - Diário do Grande ABC
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