DATA DA PUBLICAÇÃO 24/02/2016 | Setecidades
Região tem dez casos suspeitos de zika vírus e 40 de chikungunya
Mosquito Aedes aegypti é responsável pela transmissão de dengue, zika vírus e chikungunya. Foto: Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas
Notificações de dengue cresceram 9,4% no ABCD nos primeiros meses deste ano
Além da elevação dos casos de dengue em 2016, o ABCD já contabilizou no início desde o início do ano 10 suspeitas de contaminação por zika vírus e 40 notificações suspeitas de febre chikungunya. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (23/02) pelo GT Saúde do Consórcio Intermunicipal, entidade que reúne as sete cidades da Região. A morte de um homem em Santo André no dia 17 de fevereiro também está sendo investigada por suspeita de dengue.
Oito dos 10 casos suspeitos de zika vírus são de São Bernardo. Há ainda um em Santo André e outro em Mauá. No caso da chikungunya, são 25 em São Bernardo, 8 em Mauá, 6 em Santo André e um em São Caetano. Todos ainda aguardam confirmação.
O balanço da entidade regional aponta ainda a elevação dos episódios suspeitos de dengue, passando de 1,271 ocorrências entre janeiro e o início de fevereiro do ano passado para 1.391 casos em 2016.
O levantamento indica nove casos autóctones (contraídos no próprio município), em Diadema (1), Mauá (1), Santo André (4) e São Caetano do Sul (3), mas igualmente aguardando confirmação. O número é inferior ao registrado no mesmo intervalo do ano passado, ou seja, até 11 de fevereiro, quando a região somou 173 casos autóctones.
Os dados, porém, estão prejudicados pela falta de confirmações causada pela demora dos resultados das sorologias realizadas pelo Instituto Adolfo Lutz, órgão do governo do Estado responsável pelos testes. Os dados coletados com as sete cidades foram repassados ao GVE 7 (Grupo de Vigilância Epidemiológica), da Secretaria de Estado da Saúde.
Assim como a dengue, a febre chikungunya e o zika vírus são transmitidos pelo mosquito Aedes aegypti. Os sintomas das três doenças são semelhantes, porém, a febre e as dores pelo corpo são mais intensas no caso de dengue, de acordo com especialistas.
No caso do zika vírus, a febre é mais baixa, mas são comuns manchas avermelhadas e coceira. Já na chikungunya predominam as dores nas articulações.
Morte suspeita
A morte de um homem no dia 17 de fevereiro está sendo investigada por suspeita de dengue. O paciente faleceu no PA (Pronto Atendimento) da Vila Luzita, em Santo André, onde deu entrada no dia anterior com queixa de dores nas pernas. De acordo com a prefeitura, o quadro evoluiu para edema nos membros inferiores e piora clínica.
O homem apresentou quadro compatível de síndrome hemorrágica – entre as possíveis doenças, de acordo com o histórico do paciente, estão febre maculosa, dengue e leptospirose.
As sorologias indicadas para o caso foram colhidas e até esta terça-feira (23/02) ainda não havia resultado das análises de fragmentos do então paciente. O processo de análise costuma demorar, principalmente pela causa da morte ser alvo de várias suspeitas.
Além da elevação dos casos de dengue em 2016, o ABCD já contabilizou no início desde o início do ano 10 suspeitas de contaminação por zika vírus e 40 notificações suspeitas de febre chikungunya. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (23/02) pelo GT Saúde do Consórcio Intermunicipal, entidade que reúne as sete cidades da Região. A morte de um homem em Santo André no dia 17 de fevereiro também está sendo investigada por suspeita de dengue.
Oito dos 10 casos suspeitos de zika vírus são de São Bernardo. Há ainda um em Santo André e outro em Mauá. No caso da chikungunya, são 25 em São Bernardo, 8 em Mauá, 6 em Santo André e um em São Caetano. Todos ainda aguardam confirmação.
O balanço da entidade regional aponta ainda a elevação dos episódios suspeitos de dengue, passando de 1,271 ocorrências entre janeiro e o início de fevereiro do ano passado para 1.391 casos em 2016.
O levantamento indica nove casos autóctones (contraídos no próprio município), em Diadema (1), Mauá (1), Santo André (4) e São Caetano do Sul (3), mas igualmente aguardando confirmação. O número é inferior ao registrado no mesmo intervalo do ano passado, ou seja, até 11 de fevereiro, quando a região somou 173 casos autóctones.
Os dados, porém, estão prejudicados pela falta de confirmações causada pela demora dos resultados das sorologias realizadas pelo Instituto Adolfo Lutz, órgão do governo do Estado responsável pelos testes. Os dados coletados com as sete cidades foram repassados ao GVE 7 (Grupo de Vigilância Epidemiológica), da Secretaria de Estado da Saúde.
Assim como a dengue, a febre chikungunya e o zika vírus são transmitidos pelo mosquito Aedes aegypti. Os sintomas das três doenças são semelhantes, porém, a febre e as dores pelo corpo são mais intensas no caso de dengue, de acordo com especialistas.
No caso do zika vírus, a febre é mais baixa, mas são comuns manchas avermelhadas e coceira. Já na chikungunya predominam as dores nas articulações.
Morte suspeita
A morte de um homem no dia 17 de fevereiro está sendo investigada por suspeita de dengue. O paciente faleceu no PA (Pronto Atendimento) da Vila Luzita, em Santo André, onde deu entrada no dia anterior com queixa de dores nas pernas. De acordo com a prefeitura, o quadro evoluiu para edema nos membros inferiores e piora clínica.
O homem apresentou quadro compatível de síndrome hemorrágica – entre as possíveis doenças, de acordo com o histórico do paciente, estão febre maculosa, dengue e leptospirose.
As sorologias indicadas para o caso foram colhidas e até esta terça-feira (23/02) ainda não havia resultado das análises de fragmentos do então paciente. O processo de análise costuma demorar, principalmente pela causa da morte ser alvo de várias suspeitas.
Assine nosso Feed RSSAs últimas | Setecidades
25/09/2018 | Acidente na Tibiriçá termina com vítima fatal
25/09/2018 | Santo André quer tombar 150 jazigos de cemitérios municipais
21/09/2018 | Região ganha 13 mil árvores em um ano
As mais lidas de Setecidades
Relação não gerada ainda
As mais lidas no Geral
Relação não gerada ainda