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DATA DA PUBLICAÇÃO 08/06/2015 | Setecidades
Região tem 44 acidentes por dia
Região tem 44 acidentes por dia Foto: Anderson Silva/DGABC
Foto: Anderson Silva/DGABC
De acordo com dados fornecidos pelas prefeituras da região, o número de acidentes de trânsito do ano passado apresentou redução de 8,75% se comparado com 2013. Ao todo, foram 16.342 em 2014, contra 17.909 acidentes registrados no ano anterior.

Os números são referentes aos municípios de Santo André, São Bernardo, São Caetano, Mauá e Diadema. Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra não disponibilizaram os dados.

Vale ressaltar que a queda pode ser ainda maior, pois Diadema não divulgou os seus índices de 2013.

Se levado em conta o número total dos cinco municípios, o Grande ABC teve média de 44 acidentes viários por dia. Por hora são registradas em média 1,8 ocorrências no departamento de trânsito de cada cidade.

Os acidentes com vítimas foram responsáveis pelo maior número de ocorrência. Ao todo, foram 3.729. O índice é 18,22% menor do que o registrado em 2013, 4.560. Os acidentes sem vítima também apresentaram queda de 10,09%. Ano passado foram 11.347 casos.

No comparativo dos dois anos, São Bernardo foi o município que teve maior queda no total das ocorrências, índice de 24,65% negativo. Ao todo, foram 4.597 contra 6.101 acidentes em 2013.

Santo André também conseguiu reduzir seus números. Ano passado, foram 9.034 acidentes viários contra 9.617 registrado no período anterior, redução de 6,06%.

Já os municípios de São Caetano e Mauá seguiram o caminho contrário da região. Ambas registraram aumento de 6,71% e 14,23%, respectivamente. Diadema, por sua vez, teve 234 ocorrências em 2014 e não divulgou seus dados de 2013.

País é 5º colocado em mortes no trânsito

A cada ano, cerca de 45 mil pessoas perdem suas vidas em acidentes de trânsito no Brasil. Os motociclistas integram parcela significativa dessa triste estatística. Dados preliminares do Ministério da Saúde apontam que, em 2013, os acidentes com motos resultaram em 12.040 mortes, o que corresponde a 28% dos mortos no transporte terrestre.

Segundo o Sistema de Informações sobre Mortalidade do Ministério da Saúde, o Brasil registrou 4.292 óbitos de motociclistas em 2003, número 280% menor do que o registrado 10 anos depois.
Parte do aumento de acidentes envolvendo motos se deve ao crescimento vertiginoso da frota no País. Entre 2003 e 2013, o número de motocicletas aumentou 247,1%, enquanto a população teve um crescimento de 11%.

De 2008 a 2013, o número de internações devido a acidentes de transporte terrestre aumentou 72,4%. Considerando apenas os acidentes envolvendo motos, o índice chega a 115%. Em 2013, o SUS (Sistema ùnico de Saúde) registrou 170.805 internações por acidentes de trânsito e R$ 231 milhões foram gastos no atendimento às vitimas. Desse total, 88.682 foram decorrentes de motociclistas, o que gerou um custo ao SUS de R$ 114 milhões – crescimento de 170,8% em relação a 2008. Esse valor não inclui custos com reabilitação, medicação e o impacto em outras áreas da Saúde.

De acordo com o Sistema de Vigilância de Violências e Acidentes (Viva 2011), que traça o perfil das vítimas de violências e acidentes atendidas em serviços de urgência e emergência do SUS em capitais brasileiras, 78,76% das vítimas de acidente de transporte terrestre envolvendo motociclista são homens, na faixa etária de 20 a 39 anos. Entre os condutores de moto ouvidos, 19,6% informaram o uso de bebida alcoólica antes do acidente e 19,7% estavam sem capacete.

SÃO PAULO
O Estado ocupa a 23ª posição no ranking de mortes por acidentes de motocicleta, com taxa de mortalidade de 4,0 para cada 100 mil habitantes, segundo o Ministério da Saúde. Em 2013, foram 1.619 mortes em território paulista. (da Redação)

Por Daniel Macario - Especial para o Diário
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