DATA DA PUBLICAÇÃO 01/06/2013 | Setecidades
Região tem 37 obras do PAC Saneamento
Foto de Andris Bovo
Obras de drenagem, canalização de córregos e redes de esgoto lideram lista
O cheiro de esgoto é a principal reclamação da dona de casa Cleudete Ferreira Santos, 46 anos. Há 18 anos ela mora em uma residência no Jardim Irene, em Santo André, às margens do córrego Guarará. “Nos dias de sol, fecho a casa toda para tentar evitar o mau cheiro”. “Aqui temos muitos problemas com ratos e baratas”, completa a vizinha, Granete de Faeti, 56 anos. A esperança é que a canalização do curso d’água resolva os problemas da vizinhança.
A obra é uma das intervenções beneficiadas com recursos do PAC Saneamento na Região. Além desta – com conclusão prevista até o final do primeiro trimestre de 2014 –, o ABCD conta com mais 45 projetos financiados pelo governo federal, num total de R$ 1,44 bilhão, conforme informou o Ministério das Cidades.
Os recursos foram destinados a obras de construção de redes de esgoto, canalização de córregos e rios e melhoria na infraestrutura de coleta de lixo. Nove obras estão concluídas na Região, entre elas a unidade de transbordo de lixo de Diadema, as ações de drenagem na Vila Metalúrgica, em Santo André, e a recuperação ambiental na bacia do córrego dos Alvarengas, em São Bernardo.
Já entre as obras quase prontas estão a adutora do Eldorado e o projeto de expansão da rede de esgoto, em Diadema. De acordo com a Prefeitura, os empreendimentos serão entregues até o fim de junho e duas obras que constam como não concluídas no levantamento do Ministério (a ampliação da rede de água na região norte e a adutora do Parque Real) já foram terminadas. Em fase final estão a canalização do córrego Chrysler, em São Bernardo, e os galpões para selecionar lixo reciclável, em Santo André.
Atrasos
Na relação do governo federal, nove obras no ABCD estavam com atrasos nos trabalhos. Quatro delas estão em Santo André: implantação do sistema coletor de esgoto do Recreio Borda do Campo, despoluição e coleta de esgotos do córrego Guarará, ampliação de redes coletoras e a interceptação dos esgotos dos córregos Tamanduateí, Comprido e Cassaquera. Paradas desde 2011, foram retomadas ou estão com reinício previsto para junho.
Em São Bernardo, a Prefeitura informou que a paralisação nas obras do coletor tronco da Favela Naval – que permaneceram sem avanços no ano passado – aconteceu devido a mudanças no projeto. Os trabalhos já foram retomados. A previsão de entrega da obra é em junho de 2014.
Desapropriações contribuem para atrasos
Um levantamento realizado pelo Instituto Trata Brasil aponta que, de 138 obras de saneamento do PAC realizadas em todo o País, 34%, ou 47 empreendimentos, estavam paralisados em 2012.
Para o presidente executivo do Instituto, Edson Carlos, a combinação de burocracia e problemas como a dificuldades na desapropriação de áreas particulares tem contribuído para os contratempos. “Embora seja necessário para o controle dos recursos gastos, ela [a burocracia] gera atrasos”, destacou Carlos.
Apesar das dificuldades, o presidente do Instituto reconhece que o ritmo de construção tem se acelerado nos últimos anos. “De 2011 para 2012, a taxa de avanço nos trabalhos duplicou. Foi de 7% para 14%. Se continuar assim, estará tudo pronto até 2015 ou 2016”, completou.
O cheiro de esgoto é a principal reclamação da dona de casa Cleudete Ferreira Santos, 46 anos. Há 18 anos ela mora em uma residência no Jardim Irene, em Santo André, às margens do córrego Guarará. “Nos dias de sol, fecho a casa toda para tentar evitar o mau cheiro”. “Aqui temos muitos problemas com ratos e baratas”, completa a vizinha, Granete de Faeti, 56 anos. A esperança é que a canalização do curso d’água resolva os problemas da vizinhança.
A obra é uma das intervenções beneficiadas com recursos do PAC Saneamento na Região. Além desta – com conclusão prevista até o final do primeiro trimestre de 2014 –, o ABCD conta com mais 45 projetos financiados pelo governo federal, num total de R$ 1,44 bilhão, conforme informou o Ministério das Cidades.
Os recursos foram destinados a obras de construção de redes de esgoto, canalização de córregos e rios e melhoria na infraestrutura de coleta de lixo. Nove obras estão concluídas na Região, entre elas a unidade de transbordo de lixo de Diadema, as ações de drenagem na Vila Metalúrgica, em Santo André, e a recuperação ambiental na bacia do córrego dos Alvarengas, em São Bernardo.
Já entre as obras quase prontas estão a adutora do Eldorado e o projeto de expansão da rede de esgoto, em Diadema. De acordo com a Prefeitura, os empreendimentos serão entregues até o fim de junho e duas obras que constam como não concluídas no levantamento do Ministério (a ampliação da rede de água na região norte e a adutora do Parque Real) já foram terminadas. Em fase final estão a canalização do córrego Chrysler, em São Bernardo, e os galpões para selecionar lixo reciclável, em Santo André.
Atrasos
Na relação do governo federal, nove obras no ABCD estavam com atrasos nos trabalhos. Quatro delas estão em Santo André: implantação do sistema coletor de esgoto do Recreio Borda do Campo, despoluição e coleta de esgotos do córrego Guarará, ampliação de redes coletoras e a interceptação dos esgotos dos córregos Tamanduateí, Comprido e Cassaquera. Paradas desde 2011, foram retomadas ou estão com reinício previsto para junho.
Em São Bernardo, a Prefeitura informou que a paralisação nas obras do coletor tronco da Favela Naval – que permaneceram sem avanços no ano passado – aconteceu devido a mudanças no projeto. Os trabalhos já foram retomados. A previsão de entrega da obra é em junho de 2014.
Desapropriações contribuem para atrasos
Um levantamento realizado pelo Instituto Trata Brasil aponta que, de 138 obras de saneamento do PAC realizadas em todo o País, 34%, ou 47 empreendimentos, estavam paralisados em 2012.
Para o presidente executivo do Instituto, Edson Carlos, a combinação de burocracia e problemas como a dificuldades na desapropriação de áreas particulares tem contribuído para os contratempos. “Embora seja necessário para o controle dos recursos gastos, ela [a burocracia] gera atrasos”, destacou Carlos.
Apesar das dificuldades, o presidente do Instituto reconhece que o ritmo de construção tem se acelerado nos últimos anos. “De 2011 para 2012, a taxa de avanço nos trabalhos duplicou. Foi de 7% para 14%. Se continuar assim, estará tudo pronto até 2015 ou 2016”, completou.
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