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DATA DA PUBLICAÇÃO 25/06/2015 | Saúde e Ciência
Região registra duas novas mortes causadas por dengue
Região registra duas novas mortes causadas por dengue Controle de possíveis focos que facilitam a proliferação do mosquito é fundamental dentro das residências, mesmo em períodos de menor incidência da dengue. Foto: Edmilson Magalhães/Arquivo ABCD MAIOR
Controle de possíveis focos que facilitam a proliferação do mosquito é fundamental dentro das residências, mesmo em períodos de menor incidência da dengue. Foto: Edmilson Magalhães/Arquivo ABCD MAIOR
Moradoras de Santo André morreram em maio; ABCD totaliza quatro óbitos pela doença em 2015

O ABCD registrou duas novas mortes causadas por dengue, doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, totalizando quatro mortes causadas pela doença na Região neste ano. Em 15 de maio, uma mulher de 39 anos, moradora do Bairro Utinga, em Santo André, faleceu depois de ser atendida na rede privada de saúde. A segunda vítima tinha 76 anos e morava na Vila Santa Terezinha, na mesma cidade. O atendimento aconteceu no CHM (Centro Hospitalar Municipal) e a causa do óbito foi confirmada pelo Instituto Adolfo Lutz.

Em 10 de abril, uma moradora de São Bernardo de 48 anos também faleceu após contrair a doença no município de origem. A primeira morte provocada por dengue na Região neste ano aconteceu em Diadema. Assim como nos outros casos, a vítima era do sexo feminino. Moradora da Vila São José, a mulher de 37 anos foi atendida em hospital particular de São Bernardo, onde permaneceu internada entre 12 e 16 de março, quando faleceu.

Há ainda um outro óbito em investigação pelo Instituto Adolfo Lutz, de São Paulo. Trata-se de uma mulher que residia em Santo André e foi atendida na rede particular de São Caetano. O resultado da sorologia que poderá comprovar ou descartar a morte por dengue ainda não foi divulgado.

Queda - Apesar das novas mortes, o número de casos da doença no ABCD diminuiu nos últimos meses. Em abril, foram mais de 1,5 mil diagnósticos positivos para a doença. Em maio, esse número caiu para 280. Os números não incluem Rio Grande da Serra, cuja Prefeitura foi procurada, mas não se manifestou até o fechamento desta reportagem. A queda também foi registrada no Estado, que passou de 82.802 casos em abril para 17.407 em maio, de acordo com informações do CVE (Centro de Vigilância Epidemiológica).

A explicação para a redução pode estar na queda das temperaturas. “O mosquito tem baixa resistência ao frio”, explicou a assistente do Departamento de Vigilância à Saúde de Santo André, Vera Lúcia da Silva Franco. Vera ressalta que as ações de controle e prevenção a doença são mantidas pela Prefeitura mesmo no período de baixa incidência, com atividades que incluem mutirões para bloqueio dos criadouros do mosquito, nebulização e visitas casa a casa.

Papel de moradores na prevenção é essencial
“É importante reforçar o papel dos moradores, de sempre verificar sua casa e os arredores para ver se tem situações que possam favorecer a presença do mosquito. Mesmo no inverno e no tempo de seca, é importante manter esses cuidados, pois sem essa conscientização é mais difícil combater efetivamente a dengue”, alertou a assistente do Departamento de Vigilância à Saúde de Santo André, Vera Lúcia da Silva Franco.

A água parada é fundamental para a proliferação do Aedes aegypti, que também é responsável pela transmissão de febre chikungunya e febre amarela. Por isso, a recomendação é evitar o acúmulo de água em recipientes como pneus, vasos e garrafas como medida de prevenção. Isso porque, apesar de o período de vida do mosquito ser de cerca de 30 dias, o ovo do inseto pode durar meses.

Os sintomas da dengue incluem febre alta, dor de cabeça e no corpo e manchas vermelhas, em caso de dengue clássica, e vômitos, dores abdominais e sangramento na chamada dengue hemorrágica. Remédios à base de ácido acetil salicílico e anti-inflamatórios, como aspirina e AAS, devem ser evitados, uma vez que podem aumentar o risco de hemorragias.

Por Rosângela Dias - ABCD Maior
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