DATA DA PUBLICAÇÃO 08/12/2014 | Política
Região paga 2,3% das dívidas em 2014
Foto: Montagem - DGABC
As prefeituras do Grande ABC conseguiram amortizar 2,3% da dívida consolidada dos sete municípios, cujo valor está estimado em R$ 3,7 bilhões (sem englobar precatórios). Entre janeiro e outubro, as administrações depositaram R$ 88,4 milhões para reduzir o deficit bilionário que têm somadas.
Os dados estão presentes na prestação de contas bimestral publicada no fim de novembro pelos governos municipais – com exceção de Rio Grande da Serra, todas informaram os valores de abatimento do deficit consolidado. Para o ano que vem, os orçamentos, somados, chegam a R$ 12,2 bilhões.
O volume total da dívida da região difere da quantia avaliada pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado), em relatório anual sobre finanças dos 645 municípios paulistas, porque a Corte engloba valores de precatórios. No fim de 2013, as sete cidades da região deviam R$ 4,6 bilhões, sendo São Bernardo, chefiada por Luiz Marinho (PT), líder na lista do Grande ABC, com dívida de R$ 1,5 bilhão.
Pelo balanço apresentado pelas prefeituras, São Bernardo se mantém no topo de cidade mais endividada da região. Registra R$ 1,2 bilhão de passivo, sendo que R$ 46,7 milhões foram destinados à amortização – ou 3,8% do total foi abatido entre janeiro e outubro.
“É pesado (separar a quantia do Orçamento para quitar débitos anteriores), mas dá para pagar. Estamos fazendo engenharia financeira para podermos pagar. Dívida não tem jeito, tem de quitar”, analisou Francisco José Rocha, secretário de Finanças de Diadema. Entre janeiro e outubro, o governo Lauro Michels (PV) transferiu R$ 14 milhões (com expectativa de chegar a R$ 23 milhões até dezembro) para amortização do passivo.
Chico Rocha afirmou que a mudança do indexador das dívidas – que serão calculadas agora pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), não mais pelo IGM-P (Índice Geral de Preços - Mercado) – vai reduzir os valores do rombo. “Taxas de juros serão alteradas e vai aliviar bastante as contas”, vislumbrou.
LISTA
Ribeirão Pires, hoje administrada por Saulo Benevides (PMDB), foi a cidade que mais destinou recursos para amortização da dívida. Foram quitados 10,5% do passivo – R$ 5 milhões pagos em R$ 48,3 milhões em rombo.
São Caetano, administrada por Paulo Pinheiro (PMDB), depositou R$ 7 milhões para reduzir o passivo de R$ 178,3 milhões (corte de 3,9%).
O prefeito Donisete Braga (PT), de Mauá, pagou R$ 10,8 milhões da dívida de R$ 926,8 milhões consolidada e divulgada pelo Executivo. Em percentual, foi 1,17% reduzido no deficit total.
Chefe do Executivo de Santo André, Carlos Grana (PT) transferiu R$ 4,7 milhões para abater o passivo de R$ 930,9 milhões (0,5%). O valor não inclui precatórios. A dívida apresentada pela administração de Rio Grande da Serra é de R$ 42,9 milhões.
Os dados estão presentes na prestação de contas bimestral publicada no fim de novembro pelos governos municipais – com exceção de Rio Grande da Serra, todas informaram os valores de abatimento do deficit consolidado. Para o ano que vem, os orçamentos, somados, chegam a R$ 12,2 bilhões.
O volume total da dívida da região difere da quantia avaliada pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado), em relatório anual sobre finanças dos 645 municípios paulistas, porque a Corte engloba valores de precatórios. No fim de 2013, as sete cidades da região deviam R$ 4,6 bilhões, sendo São Bernardo, chefiada por Luiz Marinho (PT), líder na lista do Grande ABC, com dívida de R$ 1,5 bilhão.
Pelo balanço apresentado pelas prefeituras, São Bernardo se mantém no topo de cidade mais endividada da região. Registra R$ 1,2 bilhão de passivo, sendo que R$ 46,7 milhões foram destinados à amortização – ou 3,8% do total foi abatido entre janeiro e outubro.
“É pesado (separar a quantia do Orçamento para quitar débitos anteriores), mas dá para pagar. Estamos fazendo engenharia financeira para podermos pagar. Dívida não tem jeito, tem de quitar”, analisou Francisco José Rocha, secretário de Finanças de Diadema. Entre janeiro e outubro, o governo Lauro Michels (PV) transferiu R$ 14 milhões (com expectativa de chegar a R$ 23 milhões até dezembro) para amortização do passivo.
Chico Rocha afirmou que a mudança do indexador das dívidas – que serão calculadas agora pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), não mais pelo IGM-P (Índice Geral de Preços - Mercado) – vai reduzir os valores do rombo. “Taxas de juros serão alteradas e vai aliviar bastante as contas”, vislumbrou.
LISTA
Ribeirão Pires, hoje administrada por Saulo Benevides (PMDB), foi a cidade que mais destinou recursos para amortização da dívida. Foram quitados 10,5% do passivo – R$ 5 milhões pagos em R$ 48,3 milhões em rombo.
São Caetano, administrada por Paulo Pinheiro (PMDB), depositou R$ 7 milhões para reduzir o passivo de R$ 178,3 milhões (corte de 3,9%).
O prefeito Donisete Braga (PT), de Mauá, pagou R$ 10,8 milhões da dívida de R$ 926,8 milhões consolidada e divulgada pelo Executivo. Em percentual, foi 1,17% reduzido no deficit total.
Chefe do Executivo de Santo André, Carlos Grana (PT) transferiu R$ 4,7 milhões para abater o passivo de R$ 930,9 milhões (0,5%). O valor não inclui precatórios. A dívida apresentada pela administração de Rio Grande da Serra é de R$ 42,9 milhões.
Assine nosso Feed RSSAs últimas | Política
25/09/2018 | Bolsonaro inicia dieta branda e faz caminhada fora do quarto, diz boletim
21/09/2018 | Bolsonaro diz nunca ter cogitado volta da CPMF e fixa postagem no seu Twitter
20/09/2018 | Ibope: Em São Paulo, Bolsonaro se isola com 30% das intenções de voto
As mais lidas de Política
Relação não gerada ainda
As mais lidas no Geral
Relação não gerada ainda