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DATA DA PUBLICAÇÃO 09/07/2012 | Saúde e Ciência
Região não tem casos de gripe A neste ano
Região não tem casos de gripe A neste ano Vacinação que previne a gripe está disponível na rede pública, de acordo com a Secretaria de saúde. Foto: Luciano Vicioni
Vacinação que previne a gripe está disponível na rede pública, de acordo com a Secretaria de saúde. Foto: Luciano Vicioni
Ministério da Saúde descarta possibilidade de nova epidemia da doença

O ABCD não registrou caso de Influenza A H1N1, também conhecida como gripe suína, neste ano. Alguns municípios tiveram casos suspeitos, mas depois de investigações todos os exames deram negativo. Na Região, o último registro da doença foi notificado em São Bernardo no ano passado. Até o momento, no Estado foram registrados 66 casos de gripe A.

No ano passado, em Diadema houve 17 casos suspeitos da doença, porém todos foram descartados depois de análises. Neste ano houve poucos casos suspeitos, sem confirmação posterior. Em Ribeirão Pires, houve um possível caso, mas que depois de investigação deu negativo. São Bernardo, Santo André e São Caetano informaram que não registraram casos de gripe A até o momento neste ano.

Em 2009, quando houve a pandemia, foram registradas no Estado 600 mortes em decorrência da doença. Neste ano foram 14 mortes por conta da gripe A. Em nota, a assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Saúde informou que o vírus influenza A muitas vezes é classificado como uma gripe comum, assim como outros tipos de vírus de gripe circulantes no Estado (A sazonal e B sazonal).

“Por se tratar de uma gripe comum, conforme classificação da OMS (Organização Mundial de Saúde), a imensa maioria das pessoas que a contraem nem sequer chega a procurar auxílio médico. São notificados apenas os casos graves, quando a gripe evolui para Síndrome Respiratória Aguda Grave”, acrescenta a nota.


Sintomas -
Entre os principais sintomas da gripe A estão febre, tosse, dores de cabeça, dores musculares e no corpo. “Basicamente é o mesmo quadro clínico de uma gripe comum, porém os sintomas são mais fortes. O que diferencia uma da outra é a taxa de mortalidade. Por isso, quando a pessoa tiver suspeita de estar com a Influenza A, deve procurar um médico e ser isolada”, afirmou Hélio Vasconcellos Lopes, professor de Infectologia da Faculdade de Medicina do ABC.

De acordo com Lopes, as prevenções contra a gripe A também são as mesmas de antes: evitar tossir ou espirrar com a mão no rosto – o ideal é usar lenços descartáveis –, lavar as mãos com água e sabão ou álcool em gel. “Como houve a epidemia há três anos e depois a situação se estabilizou, tanto a população quanto as esferas de governo deixaram de se precaver com mais afinco. Isso é normal depois de uma pandemia. Porém, isso pode contribuir para novos casos”, destacou.

Vacinação - A assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Saúde informou que a vacina que previne contra a gripe está disponível em toda rede de saúde pública do Estado, para os grupos que foram alvos da campanha: profissionais de saúde, idosos, crianças até 2 anos de idade, gestantes, indígenas, e principalmente quem tem doenças crônicas, como as cardíacas.

Ministério da Saúde descarta epidemia - O Ministério da Saúde descartou a possibilidade de epidemia de gripe A, apesar do aumento dos casos na Região Sul. Até a tarde desta sexta-feira (06/07), 74 pacientes haviam morrido com o vírus Influenza H1N1 nos estados do Sul neste ano: 14 no Paraná, 45 em Santa Catarina e 15 no Rio Grande do Sul, que registrou duas novas mortes na quarta-feira (04/07). O número de óbitos no Sul supera o dobro das ocorrências somadas nos dois anos anteriores. Os três estados registraram 21 mortes em 2010 e 14 em 2011.

Balanço divulgado pelo Ministério da Saúde com números nacionais aponta 704 casos graves no País, dos quais 77 resultaram em óbito. Os dados abrangem apenas o período do início do ano até 25 de junho.
O professor de Infectologia Hélio Vasconcellos Lopes não descarta a possibilidade de haver novos casos da doença no ABCD. “Como o Sul do País tem registrado altos números de mortalidade, a proximidade com São Paulo faz com que possam ocorrer casos aqui também”, disse.

Quanto a uma nova epidemia como ocorreu em 2009 até início de 2010, o professor disse que não é possível prever, pois o vírus H1N1 sofre mutações com o passar do tempo. “Conforme o vírus do suíno entra em contato com o ser humano, sofre mutação. Porém a pessoa que já contraiu a H1N1 fica imune a este tipo especifico da gripe”, destacou.

Por Vladimir Ribeiro - ABCD Maior
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