DATA DA PUBLICAÇÃO 31/01/2014 | Economia
Região ganha 49 mil trabalhadores formais
O mercado de trabalho da região em 2013 elevou em 49 mil o número de profissionais com registro em carteira, totalizando 724 mil nas sete cidades, alta de 7,2% em relação a 2012. O crescimento é o segundo maior da série histórica, iniciada em 1998, atrás apenas de 2008, quando o incremento na formalidade foi de 65 mil pessoas.
No caminho oposto, houve redução de 11 mil postos informais no ano passado, para 99 mil, decréscimo de 9,9%. Os dados são o inverso de 2012, quando o mercado perdeu 12 mil empregos formais, para 676 mil, e ganhou 4.000 trabalhadores sem registro, totalizando 110 mil. As informações são da PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego) do Seade/Dieese.
Na média de 2013, o desemprego estava em 10,1% (somando 141 mil pessoas) sobre da PEA (População Economicamente Ativa), que inclui quem tem 10 anos ou mais e está ocupado ou em busca de trabalho. Em 2012, o índice de desemprego era de 10,3%.
A pesquisa é uma estatística, que reflete a situação do Grande ABC, com base em entrevistas realizadas com 600 famílias. São considerados trabalhadores que residem na região, com ou sem carteira assinada, além de autônomos. Cerca de 20% atuam fora das sete cidades. Como é um dado anual, é formado pelas médias dos meses, para que os dados fiquem livres de influências sazonais.
Os resultados são diferentes do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego), que tem como base todos os registros formais nas empresas instaladas na região. Sem contar que o banco de dados reflete o saldo do último dia do ano.
Para o técnico da Fundação Seade e coordenador da PED, Alexandre Loloian, dois fatores explicam a alta da formalidade. “O MTE elevou a fiscalização, o que é muito positivo. Isso faz com que as leis e os direitos dos trabalhadores sejam exercidos.” Ele disse ainda que a busca das empresas por competitividade, que exige trabalhadores qualificados e formalizados – o que melhora a confiança do empregado – também contribui.
SETORES - No total, a região atingiu 1,253 milhão de ocupados em 2013, incremento de 1,5%, ou 18 mil pessoas a mais no mercado de trabalho (formais, informais e autônomos).
O segmento de comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas puxou o resultado com acréscimo de 16 mil empregados, o que elevou o total de trabalhadores no setor para 218 mil. Em 2012, o saldo ficou negativo em 17 mil.
Para Loloian, as inaugurações em outubro do Atrium Shopping, em Santo André, e do Golden Square, em São Bernardo, tiveram influência. Outubro somou estoque de 220 mil e, setembro, de 230 mil, o que deixou os meses com os maiores volumes em 2013.
A indústria, em fase de recuperação, contribuiu com a ampliação de 6.000 empregos, atingindo total de 328 mil. Em 2012, foram demitidos 23 mil.
No caminho oposto, houve redução de 11 mil postos informais no ano passado, para 99 mil, decréscimo de 9,9%. Os dados são o inverso de 2012, quando o mercado perdeu 12 mil empregos formais, para 676 mil, e ganhou 4.000 trabalhadores sem registro, totalizando 110 mil. As informações são da PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego) do Seade/Dieese.
Na média de 2013, o desemprego estava em 10,1% (somando 141 mil pessoas) sobre da PEA (População Economicamente Ativa), que inclui quem tem 10 anos ou mais e está ocupado ou em busca de trabalho. Em 2012, o índice de desemprego era de 10,3%.
A pesquisa é uma estatística, que reflete a situação do Grande ABC, com base em entrevistas realizadas com 600 famílias. São considerados trabalhadores que residem na região, com ou sem carteira assinada, além de autônomos. Cerca de 20% atuam fora das sete cidades. Como é um dado anual, é formado pelas médias dos meses, para que os dados fiquem livres de influências sazonais.
Os resultados são diferentes do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego), que tem como base todos os registros formais nas empresas instaladas na região. Sem contar que o banco de dados reflete o saldo do último dia do ano.
Para o técnico da Fundação Seade e coordenador da PED, Alexandre Loloian, dois fatores explicam a alta da formalidade. “O MTE elevou a fiscalização, o que é muito positivo. Isso faz com que as leis e os direitos dos trabalhadores sejam exercidos.” Ele disse ainda que a busca das empresas por competitividade, que exige trabalhadores qualificados e formalizados – o que melhora a confiança do empregado – também contribui.
SETORES - No total, a região atingiu 1,253 milhão de ocupados em 2013, incremento de 1,5%, ou 18 mil pessoas a mais no mercado de trabalho (formais, informais e autônomos).
O segmento de comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas puxou o resultado com acréscimo de 16 mil empregados, o que elevou o total de trabalhadores no setor para 218 mil. Em 2012, o saldo ficou negativo em 17 mil.
Para Loloian, as inaugurações em outubro do Atrium Shopping, em Santo André, e do Golden Square, em São Bernardo, tiveram influência. Outubro somou estoque de 220 mil e, setembro, de 230 mil, o que deixou os meses com os maiores volumes em 2013.
A indústria, em fase de recuperação, contribuiu com a ampliação de 6.000 empregos, atingindo total de 328 mil. Em 2012, foram demitidos 23 mil.
Assine nosso Feed RSS
Últimas Notícias Gerais - Clique Aqui
Últimas Notícias Gerais - Clique Aqui
As últimas | Economia
25/09/2018 | Operação mira sonegação de R$ 100 mi de grupos cervejeiros e cerca Proibida
25/09/2018 | Greve na Argentina cancela voos no Brasil nesta terça-feira
25/09/2018 | Demanda por GNV aumenta até 350% após alta na gasolina
As mais lidas de Economia
Relação não gerada ainda
As mais lidas no Geral
Relação não gerada ainda