DATA DA PUBLICAÇÃO 12/04/2013 | Economia
Região diminui autônomos e aumenta carteira assinada
Autônomos deixam a atividade em função de oferta de emprego com carteira assinada, aponta pesquisa. Foto: Luciano Vicioni
Pesquisa Dieese/Seade indica que, em 10 anos, ABCD reduziu em 12 mil o número de autônomos
Os trabalhadores autônomos do ABCD somam 180 mil pessoas entre o contingente de 1,234 milhão de ocupados na Região. O total representa queda de 12 mil profissionais dessa modalidade nos últimos 10 anos. O estudo, divulgado divulgada nesta quarta-feira e feita com base na PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego) do Dieese e Fundação Seade, revela um dado positivo: a queda no número de trabalhadores autônomos na Região ocorre enquanto cresce o número de trabalhadores com carteira assinada.
Somente em fevereiro, aumentou em 18 mil o número de trabalhadores com carteira assinada. Já o mercado de trabalho para autônomos teve uma baixa de mil pessoas. A pesquisa sobre a relação entre autônomos e trabalhadores formalizados revela também que a maioria dos trabalhadores autônomos atua no setor de serviços, é formada por homens acima de 50 anos, não negros e com baixo grau de escolaridade. O estudo foi realizado com base nos dados de 2002 a 2012.
Nos últimos estudos têm aumentado a ocupação com carteira assinada, o que significa um emprego de qualidade, estável e com rendimento maior. “A diminuição dos autônomos revela que esses devem estar trabalhando com carteira assinada”, disse o técnico da Fundação Seade Alexandre Loloian, que apresentou aPesquisa. O rendimento médio dos autônomos, apesar de ainda ser muito inferior à maioria dos trabalhadores com carteira assinada, subiu nos últimos 10 anos, passou de R$ 981 para R$ 1.257.
Outro dado da pesquisa é que há 10 anos, 30% trabalhavam em casa, em 2012 esse número caiu para 26%. E o número de pessoas que atuava em salas comercias e galpões aumentou, passando de 17% em 2002 para 22% em 2012. Cerca de 45% atua no setor de serviços, 23% em comércio, 23% em construção, 9% na indústria de transformação e menos de 1% em outros setores. A média da jornada de trabalho também diminuiu em três horas. Atualmente exercem cerca de 39 horas semanais.
O perfil do autônomo continua o mesmo em relação a sexo e raça/cor. Cerca de 63% são homens e 64% não negros.
Porém, nos quesitos idade e escolaridade, o perfil mudou. Os autônomos com mais de 40 anos representam 65% do total que atuam nesta área. Já o número de pessoas acima de 50 anos aumentou significativamente de 2002 para 2012, passando de 27% para 40%.
Quanto ao grau de escolaridade entre os autônomos, em 2002 eram 73% entre analfabetos e com ensino médio incompleto Já em 2012, esse número chegou a 58%.
Os trabalhadores autônomos do ABCD somam 180 mil pessoas entre o contingente de 1,234 milhão de ocupados na Região. O total representa queda de 12 mil profissionais dessa modalidade nos últimos 10 anos. O estudo, divulgado divulgada nesta quarta-feira e feita com base na PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego) do Dieese e Fundação Seade, revela um dado positivo: a queda no número de trabalhadores autônomos na Região ocorre enquanto cresce o número de trabalhadores com carteira assinada.
Somente em fevereiro, aumentou em 18 mil o número de trabalhadores com carteira assinada. Já o mercado de trabalho para autônomos teve uma baixa de mil pessoas. A pesquisa sobre a relação entre autônomos e trabalhadores formalizados revela também que a maioria dos trabalhadores autônomos atua no setor de serviços, é formada por homens acima de 50 anos, não negros e com baixo grau de escolaridade. O estudo foi realizado com base nos dados de 2002 a 2012.
Nos últimos estudos têm aumentado a ocupação com carteira assinada, o que significa um emprego de qualidade, estável e com rendimento maior. “A diminuição dos autônomos revela que esses devem estar trabalhando com carteira assinada”, disse o técnico da Fundação Seade Alexandre Loloian, que apresentou aPesquisa. O rendimento médio dos autônomos, apesar de ainda ser muito inferior à maioria dos trabalhadores com carteira assinada, subiu nos últimos 10 anos, passou de R$ 981 para R$ 1.257.
Outro dado da pesquisa é que há 10 anos, 30% trabalhavam em casa, em 2012 esse número caiu para 26%. E o número de pessoas que atuava em salas comercias e galpões aumentou, passando de 17% em 2002 para 22% em 2012. Cerca de 45% atua no setor de serviços, 23% em comércio, 23% em construção, 9% na indústria de transformação e menos de 1% em outros setores. A média da jornada de trabalho também diminuiu em três horas. Atualmente exercem cerca de 39 horas semanais.
O perfil do autônomo continua o mesmo em relação a sexo e raça/cor. Cerca de 63% são homens e 64% não negros.
Porém, nos quesitos idade e escolaridade, o perfil mudou. Os autônomos com mais de 40 anos representam 65% do total que atuam nesta área. Já o número de pessoas acima de 50 anos aumentou significativamente de 2002 para 2012, passando de 27% para 40%.
Quanto ao grau de escolaridade entre os autônomos, em 2002 eram 73% entre analfabetos e com ensino médio incompleto Já em 2012, esse número chegou a 58%.
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