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DATA DA PUBLICAÇÃO 11/11/2016 | Economia
Região deve movimentar R$ 40 mi na Black Friday
Tanto para os varejistas, que esperam esvaziar seus estoques, quanto para os consumidores, que estão cada vez mais em busca de promoções, por conta da persistente crise, novembro é o mês ideal. Isso porque no dia 25 é realizada a Black Friday, que promete descontos de até 80% em todas as categorias de produtos e serviços. A expectativa é que os moradores do Grande ABC movimentem R$ 40,5 milhões na data, conforme levantamento realizado com exclusividade ao Diário pela BlackFriday.com.br, idealizadora do evento no Brasil.

O montante deve superar em 34% o volume de compras realizadas por consumidores da região na mesma data do ano passado, quando foram desembolsados R$ 26 milhões. Para se ter ideia do quanto isso representa, as cifras ultrapassam a expectativa de gastos para o Dia das Crianças nas sete cidades, conforme projeção da Metodista, de R$ 38 milhões.

“A estimativa, que considera o tráfego no site e o histórico de edições anteriores, inclui Santo André, São Bernardo e São Caetano. E São Bernardo se destaca como a 14ª do ranking das que mais efetuaram compras no Brasil em 2015”, afirma o diretor da BlackFriday.com.br e idealizador do evento, Ricardo Bove. Neste ano, a expectativa é maior porque, na crise, a busca por descontos é maior.

Dentre os produtos e serviços mais almejados pelos consumidores do Grande ABC neste ano, em primeiro lugar aparecem os smartphones (25%), seguidos por televisores (9%) e eletrônicos em geral (8%). Os eletrodomésticos ocupam a quarta posição (7%) e, na sequência, estão notebooks (5%), itens de moda (4%), Playstation 4 (3%) e viagens (2%).

A campanha, que na tradução para o português quer dizer Sexta-feira Negra, é importada dos Estados Unidos. Lá, é quando ocorre a maior liquidação do ano, no dia seguinte ao de Ação de Graças. “Nós trouxemos a data para o Brasil em 2011, pois percebemos que o País carecia de cupons e ofertas. No primeiro ano, as vendas não foram muito representativas aqui mas, a partir de 2012, o número de vendas, em alguns anos, dobrou”, lembra Bove.

Na edição do ano passado, foi movimentado em todo o País R$ 1,5 bilhão, sendo R$ 970 milhões só na região Sudeste. “Agora, esperamos alcançar mais de R$ 2 bilhões em vendas, aumento de 34%. Em relação ao número de pedidos, aguardamos crescimento em torno de 28% neste ano. Em 2015, registramos 3,1 milhões deles. Agora, a expectativa é chegar a 4 milhões.” Quanto ao tíquete médio, estão previstos R$ 500 por pessoa.

PARA PARTICIPAR - As empresas que desejam participar da Black Friday precisam realizar inscrição, até o dia 18, para obter o selo ‘Black Friday Legal 2016’. O selo faz parte do programa da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico, e foi criado para dar credibilidade à campanha e às lojas participantes. Para fazer parte é preciso associar-se ao Movimento e-MPE.

O passo seguinte é acessar o site http://blackfridaylegal2016.com.br/registro e se submeter a análise da situação da empresa junto à Receita Federal e avaliar se o site informa, em local visível, formas de contato e se a empresa está na lista do Procon de lojas a serem evitadas.

Consumidor tem de pesquisar antes para evitar falsas promoções

Com o número elevado de lojas que fazem algum tipo de promoção, ainda mais em tempos de crise, em que a ânsia por vender é maior, o consumidor deve estar atento a série de fatores para evitar dor de cabeça pós-Black Friday.

Entre as dicas dos especialistas, a primeira é pesquisar em sites de comparação de preços antes, a fim de verificar onde se tem os melhores preços e, então, compará-los com os oferecidos no dia 25, para evitar falsos descontos.

Ainda, verificar se a empresa possui selo de credibilidade, se tem alguma forma de contato direto e testá-lo com antecedência. “No dia da compra, o consumidor deve imprimir ou dar print screen em todos os passos da compra, incluindo o e-mail de confirmação e a autorização dos pagamentos. Como a maioria das vendas é on-line, há possibilidade de fraudes, seja pela má-fé da firma quanto aos preços e condições de pagamento, ou até mesmo em relação à segurança de dados fornecidos”, diz a CEO do Facíleme, Cynthia Akao.

Por Paula Oliveira - Especial para o Diário
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