DATA DA PUBLICAÇÃO 19/10/2011 | Economia
Região cria 3.418 empregos em setembro, aponta Caged
Emprego com carteira assinada apresenta alta em setembro em relação a agosto nas empresas da Região. Foto: Amanda Perobelli
As empresas da Região criaram 3.418 empregos formais em setembro, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho. Os números representam uma evolução em relação ao que foi contabilizado em agosto, mês que registrou saldo de 2.942 postos de trabalho com carteira assinada no setor industrial do ABCD.
De acordo com os dados do Caged, a Região contratou em setembro 27.679 trabalhadores e demitiu 24.261 em setembro.
As atividades econômicas que mais contribuíram para o saldo positivo de vagas na Região foram de comércio e serviços. Em todas as cidades, os setores abriram maior número de vagas, seguidos pela indústria de transformação.
De acordo com a economista do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconomicos) Zeíra Camargo Santana, o cenário na Região é favorável, principalmente, em relação ao que ocorre no resto do mundo com a crise econômica que afeta diversos países.
O saldo de vagas em setembro que representa uma melhora em relação ao que o mercado empregou em agosto também é relativo ao efeito sazonal, de acordo com Zeíra. Neste período, as indústrias incrementam a produção por conta das encomendas de final de ano. A expectativa é de que a tendência de criação de novas vagas de emprego cresça nos próximos meses.
Para ajudar a incentivar a indústria, entre outros objetivos, sindicalistas, empresários e economistas se uniram em um ato em frente ao Banco Central, na avenida Paulista, nesta terça-feira (18/10) com um abraço simbólico no prédio contra os juros altos.
Zeíra comenta que os altos juros desmotivam o investimento e o consumo. “O empresário passa a especular no mercado financeiro ao invés de valorizar a produção e o consumidor pensa duas vezes antes de comprar, ainda mais porque o brasileiro tem o hábito de parcelar prestações”, acrescenta.
No País – O mercado de trabalho formal no País criou 209.078 vagas, conforme o Caged. O saldo de setembro é resultado de 1.763.026 contratações e 1.553.948 demissões.
O resultado ficou acima do divulgado no mês anterior (190.446), mas é o menor para o mês de setembro considerando a série histórica do estudo, desde 2006. Neste ano foram criados 2,07 milhões de empregos, também o melhor resultado da série, em 2010 (2.490.148) e 2008 (2.251.714).
Da mesma forma que o mercado do ABCD, no País, os destaques em números absolutos foram o setor de serviços (91.774 postos de trabalho) e a indústria (66.269). No ano, esses setores acumulam saldos de 840.202 e 399.030, respectivamente. Em seguida, vêm a construção civil (saldo de 293.086 no ano), o comércio (263.091) e a agricultura (222.617). Em percentual, as maiores altas de 2011, até setembro, são da agricultura (14,95%) e da construção (11,54%).
De acordo com os dados do Caged, a Região contratou em setembro 27.679 trabalhadores e demitiu 24.261 em setembro.
As atividades econômicas que mais contribuíram para o saldo positivo de vagas na Região foram de comércio e serviços. Em todas as cidades, os setores abriram maior número de vagas, seguidos pela indústria de transformação.
De acordo com a economista do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconomicos) Zeíra Camargo Santana, o cenário na Região é favorável, principalmente, em relação ao que ocorre no resto do mundo com a crise econômica que afeta diversos países.
O saldo de vagas em setembro que representa uma melhora em relação ao que o mercado empregou em agosto também é relativo ao efeito sazonal, de acordo com Zeíra. Neste período, as indústrias incrementam a produção por conta das encomendas de final de ano. A expectativa é de que a tendência de criação de novas vagas de emprego cresça nos próximos meses.
Para ajudar a incentivar a indústria, entre outros objetivos, sindicalistas, empresários e economistas se uniram em um ato em frente ao Banco Central, na avenida Paulista, nesta terça-feira (18/10) com um abraço simbólico no prédio contra os juros altos.
Zeíra comenta que os altos juros desmotivam o investimento e o consumo. “O empresário passa a especular no mercado financeiro ao invés de valorizar a produção e o consumidor pensa duas vezes antes de comprar, ainda mais porque o brasileiro tem o hábito de parcelar prestações”, acrescenta.
No País – O mercado de trabalho formal no País criou 209.078 vagas, conforme o Caged. O saldo de setembro é resultado de 1.763.026 contratações e 1.553.948 demissões.
O resultado ficou acima do divulgado no mês anterior (190.446), mas é o menor para o mês de setembro considerando a série histórica do estudo, desde 2006. Neste ano foram criados 2,07 milhões de empregos, também o melhor resultado da série, em 2010 (2.490.148) e 2008 (2.251.714).
Da mesma forma que o mercado do ABCD, no País, os destaques em números absolutos foram o setor de serviços (91.774 postos de trabalho) e a indústria (66.269). No ano, esses setores acumulam saldos de 840.202 e 399.030, respectivamente. Em seguida, vêm a construção civil (saldo de 293.086 no ano), o comércio (263.091) e a agricultura (222.617). Em percentual, as maiores altas de 2011, até setembro, são da agricultura (14,95%) e da construção (11,54%).
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