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DATA DA PUBLICAÇÃO 14/01/2009 | Política
Reforma da Câmara de São Caetano onera cofres públicos
A reforma do prédio da Câmara de São Caetano, sob responsabilidade da Prefeitura, já ultrapassa os R$ 8 milhões, conforme levantamento da Secretaria de Obras. A previsão de investimento inicial, quando começou a obra, em maio de 2006, era de R$ 6 milhões.

Somente com gastos extras, como aluguel do imóvel onde hoje funciona o Legislativo e estacionamento para 11 carros dos vereadores, já foram despendidos R$ 553.410 (R$ 528 mil por 33 meses de contrato locatário da antiga escola da Rua Amazonas e R$ 25.410 pela parada diurna e noturna dos automóveis oficiais).

Por meio da assessoria, o Executivo confirmou que houve aumento de aplicação de recursos, mas informou que a "estimativa" é de que o acréscimo seja de 20% sobre o montante calculado na licitação da intervenção, o que elevaria o orçamento da reforma e ampliação para R$ 7,2 milhões. A Prefeitura ressaltou que irá levantar o valor exato nos próximos dias para posterior divulgação.

As primeiras sessões ordinárias deste ano ainda serão realizadas em espaço adaptado - as plenárias voltam no dia 3 de fevereiro. Em recentes reuniões promovidas com o secretariado, o prefeito José Auricchio Júnior (PTB) cobrou prazos para a conclusão da construção do novo plenário e a revitalização do prédio que, além dos gabinetes dos parlamentares, abrigará secretarias e outros departamentos da administração.

Apesar de o petebista vislumbrar a inauguração nos primeiros 100 dias da segunda gestão, nenhuma data foi anunciada.

Em quase três anos de intervenção, houve diversos percalços com a obra. Mudanças de projeto, problemas de vazamento no subsolo e dificuldade em reformar uma estrutura antiga foram alguns dos obstáculos para adiar as sete datas de inauguração divulgadas. Segundo uma empreiteira da Capital, dependendo do contrato, em 33 meses é possível levantar dois edifícios de 20 andares.

A implosão do prédio número 600 da Avenida Goiás foi cogitada antes do início da revitalização, mas logo descartada pela Prefeitura para preservar o patrimônio público construído na década de 1960. "Não sou técnico para avaliar, mas talvez os gastos seriam menores sem a reforma", reconheceu Auricchio no fim do ano passado.

O presidente da Câmara de São Caetano no período de 2005 a 2008, Paulo Bottura (PTB), se disse "constrangido" ao comentar o atraso na entrega da obra. "É complicado falar em datas neste momento. O importante é que estamos trabalhando para acelerar a conclusão do projeto", destacou o petebista, em dezembro.

Por Beto Silva - Diário do Grande ABC
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