DATA DA PUBLICAÇÃO 09/01/2012 | Economia
Refeição fora de casa impactou na inflação do ano passado
Comer fora de casa ajudou a aumentar a inflação de 2011. Foto:Amanda Perobelli
Com alta acumulada de 10,49% em 2011, item foi o que mais elevou os preços
O aumento na renda e a melhora no mercado de trabalho, com mais ofertas de emprego, foram alguns dos fatores que contribuíram para a elevação dos preços das refeições consumidas fora de casa. Com alta acumulada de 10,49%, em 2011, o item foi o que exerceu o principal impacto individual sobre a inflação do ano, medida pelo IPCA(Índice de Preços ao Consumidor Amplo). Os dados foram divulgados pelo IBGE( Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
“Todos os itens de refeição fora de casa subiram mais em 2011, como lanche, refeição e café da manhã. Isso pode ser explicado, em parte, pelo aumento da renda e do emprego, porque com isso mais pessoas comem na rua", disse Irene Maria Machado, gerente de pesquisa do IBGE.
Apesar de o impacto da refeição ser alto na inflação, esta ainda representa menos influência se comparado ao ano de 2010. “Refeição responde por mais de 23% do orçamento das famílias e tem um peso grande na composição do IPCA”, acrescentou.
A executiva ressaltou, por outro lado, que a redução do IPI(Imposto sobre Produtos Industrializado), que incide sobre alguns eletrodomésticos, como fogão e geladeira, ajudou a conter a alta do IPCA no ano. Sem essa medida, adotada pelo governo, a inflação poderia ter ultrapassado o teto da meta para o ano, fixada em 4,5% com margem de 2 pontos percentuais para cima ou para baixo.
“Poderia ter estourado [o limite da meta] porque os eletrodomésticos ajudaram o [índice] do grupo artigos de residência a ficar mais baixo em 2011. No ano passado, ele teve alta de 3,53% e este ano, a variação foi zero”, finalizou.
O aumento na renda e a melhora no mercado de trabalho, com mais ofertas de emprego, foram alguns dos fatores que contribuíram para a elevação dos preços das refeições consumidas fora de casa. Com alta acumulada de 10,49%, em 2011, o item foi o que exerceu o principal impacto individual sobre a inflação do ano, medida pelo IPCA(Índice de Preços ao Consumidor Amplo). Os dados foram divulgados pelo IBGE( Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
“Todos os itens de refeição fora de casa subiram mais em 2011, como lanche, refeição e café da manhã. Isso pode ser explicado, em parte, pelo aumento da renda e do emprego, porque com isso mais pessoas comem na rua", disse Irene Maria Machado, gerente de pesquisa do IBGE.
Apesar de o impacto da refeição ser alto na inflação, esta ainda representa menos influência se comparado ao ano de 2010. “Refeição responde por mais de 23% do orçamento das famílias e tem um peso grande na composição do IPCA”, acrescentou.
A executiva ressaltou, por outro lado, que a redução do IPI(Imposto sobre Produtos Industrializado), que incide sobre alguns eletrodomésticos, como fogão e geladeira, ajudou a conter a alta do IPCA no ano. Sem essa medida, adotada pelo governo, a inflação poderia ter ultrapassado o teto da meta para o ano, fixada em 4,5% com margem de 2 pontos percentuais para cima ou para baixo.
“Poderia ter estourado [o limite da meta] porque os eletrodomésticos ajudaram o [índice] do grupo artigos de residência a ficar mais baixo em 2011. No ano passado, ele teve alta de 3,53% e este ano, a variação foi zero”, finalizou.
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