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DATA DA PUBLICAÇÃO 03/12/2015 | Economia
Reestruturação ameaça postos na fábrica de tintas da Basf
Reestruturação ameaça postos na fábrica de tintas da Basf Instalada há 65 anos no ABCD, fábrica reorganizará produção voltada ao setor automotivo; ação resultará em desemprego. Foto: Arquivo ABCD MAIOR
Instalada há 65 anos no ABCD, fábrica reorganizará produção voltada ao setor automotivo; ação resultará em desemprego. Foto: Arquivo ABCD MAIOR
Empresa fechará setor de repintura em São Bernardo; em junho, fábrica de polímeros foi desativada

A Basf reorganiza os setores produtivos de tintas voltadas ao mercado automotivo no Brasil e fará cortes significativos de trabalhadores nas unidades. A produção de repintura automotiva (tintas para reparo e funilaria) será encerrada no País nos próximos meses.

Os representantes do Sindicato dos Trabalhadores Químicos do ABC estarão reunidos na manhã desta quinta-feira (03/12) com a diretoria da empresa para discutir os detalhes da reestruturação na unidade Demarchi, em São Bernardo, com atenção especial de evitar o corte em postos de trabalho.

De acordo com a empresa, diante da retração de vendas do setor automotivo no Brasil este ano, toda a cadeia de fornecimento foi diretamente afetada. Além das autopeças e componentes, as fabricantes de tintas também sentiram o impacto na queda de pedidos e terão que reajustar a equipe ao novo ritmo de produção.

A Basf produz na Região tintas para o setor imobiliário, industrial e automotivo e emprega cerca de 2.200 pessoas. A partir de 2016, a marca irá fabricar a tinta de repintura na Alemanha e firmou parceria com a empresa Würth, para ser a distribuidora exclusiva dos produtos Glasurit no Brasil.

A estimativa do sindicato é que 43 postos de trabalho sejam afetados. “Com a mudança, o corte abrangerá até funcionários do administrativo, marketing e vendas em todo o País. A Würth esteve em uma das nossas reuniões e afirmou que poderá até absorver parte dos demitidos”, disse o diretor do Sindicato dos Trabalhadores Químicos do ABC, Fábio Augusto Lins.

O sindicalista afirmou que os cortes já iniciaram nesta terça-feira (01/12). “Estamos em negociação com a Basf, as demissões já começaram e irão ser feitas em etapas até maio de 2016. Discutiremo ainda pacotes mais atrativos para esses trabalhadores que saírem”, disse Lins.
Montadoras

Já o setor que produz tintas automotivas, voltado a fornecer às montadoras, também terá impacto na reestruturação . A estimativa do sindicato é de que 22 trabalhadores sejam demitidos até janeiro. “Estamos lutando para reverter estas demissões. Acreditamos que as montadoras terão uma retomada de vendas em 2016 e por isso queremos manter esses funcionários” contou o dirigente sindical.

A Basf informou que a decisão é decorrente de constantes avaliações realizadas pela companhia nos mercados onde atua, bem como de estudos de viabilidade de suas atividades, tanto comerciais, quanto produtivas nas mais diversas regiões do mundo. E que irá desligar 60 funcionários que atuam em diversos setores da unidade Dermachi nos próximos seis meses. A empresa não divulgou o volume de vendas dos setores que sofrerão a reestruturação.

No meio deste ano a multinacional anunciou o fechamento de sua fábrica de polímeros, também em São Bernardo, sob alegação de baixa competitividade da planta.

Por Michelly Cyrillo - ABCD Maior
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