DATA DA PUBLICAÇÃO 18/10/2016 | Economia
Redução da gasolina não deve ultrapassar R$ 0,03
Foto: Celso Luiz/DGABC
A redução nos preços da gasolina e do diesel não deve passar de R$ 0,03 por litro nos postos do Grande ABC. E isso só deve ocorrer no fim da semana, embora a previsão fosse de redução de R$ 0,05 na bomba a partir de hoje.
Conforme a equipe do Diário apurou, as distribuidoras de combustível ainda não transferiram o desconto concedido pelas refinarias da Petrobras aos revendedores. Como ainda há estoque comercializado pelo valor antigo, a redução só deve acontecer no fim da semana. Além disso, de acordo com o Regran (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados do Petróleo do Grande ABC), as diminuições repassadas não deverão superar os R$ 0,03 para o diesel e R$ 0,025 para a gasolina.
A última vez que o governo havia anunciado redução dos custos dos combustíveis na refinaria tinha sido em 2009. Após um hiato de sete anos, portanto, esse recuo não vai causar impacto no bolso do consumidor.
Com o barateamento de R$ 0,03, motorista que abasteça 50 litros para encher o tanque perceberá apenas R$ 1,50 de economia. Se o valor fosse repassado ao máximo esperado, de R$ 0,05, o gasto seria menor em R$ 2,50.
Os cálculos consideram valor médio da gasolina nas sete cidades, de R$ 3,49, e com a redução, de R$ 3,46.
De acordo com o presidente do Regran, Wagner Souza, isso ocorre porque as distribuidoras não repassaram para os donos de postos a diferença de 2,7% no diesel e de 3,2% na gasolina. “O revendedor está passando sufoco porque todo mundo cobra os R$ 0,05, mas as distribuidoras não cumpriram na totalidade o que deveriam”, afirma.
Segundo o diretor da regional de Mauá do Sindipetro-SP (Sindicato Unificado dos Petroleiros do Estado de São Paulo) Auzélio Alves, a possibilidade maior é que os revendedores finais, ou seja, os postos, estejam absorvendo essa diferença. Ele alega não ter nenhuma informação oficial sobre os distribuidores. Procuradas, Ipiranga, Shell e BR Distribuidora não responderam até o fechamento desta edição.
ETANOL – O Diário também apurou com donos de postos de gasolina que as distribuidoras aumentaram em R$ 0,06 o preço do etanol. Este pode ser um dos fatores para a redução em apenas R$ 0,025 no preço da gasolina, já que 27% da composição deste combustível é de etanol. Assim, há reflexo de R$ 0,015 no preço da gasolina, possibilitando uma redução máxima em R$ 0,035.
Questionado sobre o aumento no preço do etanol, o presidente do Regran disse que é difícil haver aumento nas bombas, já que a concorrência é alta e os revendedores podem perder clientes. “O dono do posto acaba absorvendo esse prejuízo.”
Para avaliar qual produto vale mais a pena, é necessário multiplicar o valor da gasolina por 0,7, já que o derivado do petróleo rende mais. Considerando seu preço atual, de R$ 3,49, o álcool vale a pena se custar até R$ 2,44. Como o custo médio do derivado da cana é de R$ 2,49, a gasolina é mais vantajosa. A conta, no entanto, varia conforme os preços praticados nos postos.
MUDANÇA - A Petrobras anunciou na sexta-feira nova política de preços para diesel e gasolina comercializados em suas refinarias. O custo será pareado ao valor do barril internacional. Desta forma, pode haver aumento, manutenção ou redução, conforme oscilação no mercado externo.
Conforme a equipe do Diário apurou, as distribuidoras de combustível ainda não transferiram o desconto concedido pelas refinarias da Petrobras aos revendedores. Como ainda há estoque comercializado pelo valor antigo, a redução só deve acontecer no fim da semana. Além disso, de acordo com o Regran (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados do Petróleo do Grande ABC), as diminuições repassadas não deverão superar os R$ 0,03 para o diesel e R$ 0,025 para a gasolina.
A última vez que o governo havia anunciado redução dos custos dos combustíveis na refinaria tinha sido em 2009. Após um hiato de sete anos, portanto, esse recuo não vai causar impacto no bolso do consumidor.
Com o barateamento de R$ 0,03, motorista que abasteça 50 litros para encher o tanque perceberá apenas R$ 1,50 de economia. Se o valor fosse repassado ao máximo esperado, de R$ 0,05, o gasto seria menor em R$ 2,50.
Os cálculos consideram valor médio da gasolina nas sete cidades, de R$ 3,49, e com a redução, de R$ 3,46.
De acordo com o presidente do Regran, Wagner Souza, isso ocorre porque as distribuidoras não repassaram para os donos de postos a diferença de 2,7% no diesel e de 3,2% na gasolina. “O revendedor está passando sufoco porque todo mundo cobra os R$ 0,05, mas as distribuidoras não cumpriram na totalidade o que deveriam”, afirma.
Segundo o diretor da regional de Mauá do Sindipetro-SP (Sindicato Unificado dos Petroleiros do Estado de São Paulo) Auzélio Alves, a possibilidade maior é que os revendedores finais, ou seja, os postos, estejam absorvendo essa diferença. Ele alega não ter nenhuma informação oficial sobre os distribuidores. Procuradas, Ipiranga, Shell e BR Distribuidora não responderam até o fechamento desta edição.
ETANOL – O Diário também apurou com donos de postos de gasolina que as distribuidoras aumentaram em R$ 0,06 o preço do etanol. Este pode ser um dos fatores para a redução em apenas R$ 0,025 no preço da gasolina, já que 27% da composição deste combustível é de etanol. Assim, há reflexo de R$ 0,015 no preço da gasolina, possibilitando uma redução máxima em R$ 0,035.
Questionado sobre o aumento no preço do etanol, o presidente do Regran disse que é difícil haver aumento nas bombas, já que a concorrência é alta e os revendedores podem perder clientes. “O dono do posto acaba absorvendo esse prejuízo.”
Para avaliar qual produto vale mais a pena, é necessário multiplicar o valor da gasolina por 0,7, já que o derivado do petróleo rende mais. Considerando seu preço atual, de R$ 3,49, o álcool vale a pena se custar até R$ 2,44. Como o custo médio do derivado da cana é de R$ 2,49, a gasolina é mais vantajosa. A conta, no entanto, varia conforme os preços praticados nos postos.
MUDANÇA - A Petrobras anunciou na sexta-feira nova política de preços para diesel e gasolina comercializados em suas refinarias. O custo será pareado ao valor do barril internacional. Desta forma, pode haver aumento, manutenção ou redução, conforme oscilação no mercado externo.
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