DATA DA PUBLICAÇÃO 03/02/2014 | Saúde e Ciência
Rede Lucy Montoro segue sem data para sair do papel
Em Santo André, projeto é que Rede Lucy Montoro funcione em área anexa ao Hospital Mário Covas, Foto: Rodrigo Pinto
Diadema estimava que equipamento fosse entregue em março próximo; Estado não confirma data
Em outubro do ano passado, o governador Geraldo Alckmin anunciou o repasse de R$ 12,5 milhões para a construção de duas unidades da Rede de Reabilitação Lucy Montoro no ABCD, sendo uma em Santo André e outra em Diadema. Após três meses, o recurso ainda não foi liberado, o edital segue sem data para ser publicado e os equipamentos sem prazo para sair do papel. A princípio, a Prefeitura de Diadema estimava que a unidade fosse entregue em março deste ano, mas o Estado nunca confirmou o prazo. A rede trabalha na reabilitação de pessoas com deficiências físicas incapacitantes.
De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, os projetos estão em fase inicial para implantação. No entanto, o Estado não entrou em detalhes sobre quais procedimentos tal etapa implica. Já a Prefeitura de Diadema informou que está realizando uma avaliação jurídica e técnica do espaço onde será implantada a unidade Lucy Montoro. A previsão é que o equipamento seja instalado no segundo andar do Hospital Municipal Quarteirão da Saúde, no Centro da cidade. Para tanto, o município precisa formalizar a permissão de uso do espaço junto ao governo do Estado.
Por se tratar de um projeto regional, a Prefeitura de Santo André disse que não tem acesso ao andamento do projeto. Em nota, o Consórcio Intermunicipal, entidade que reúne as sete prefeituras do ABCD e que pleiteou a instalação das duas unidades Lucy Montoro na Região, informou que aguarda a manifestação do governo estadual quanto à liberação dos recursos anunciados em outubro do ano passado para andamento do projeto.
Investimentos - A previsão é que sejam investidos R$ 8 milhões na unidade de Santo André, a ser instalado na área anexa ao Hospital Estadual Mário Covas, onde antes havia o plano estadual de se construir o CRI (Centro de Referência do Idoso) ABCD. E outros R$ 4,5 milhões na unidade de Diadema. A manutenção mensal demandará mais R$ 800 mil. As unidades terão tratamento especializado em fisioterapia, fisiatria, traumas, atendimento a pessoas com deficiência e mobilidade reduzida. A expectativa é que os serviços tenham capacidade de atender 300 mil pessoas ao mês.
Objetivo do centro é dar qualidade de vida
A Rede de Reabilitação Lucy Montoro foi criada em 2008 e regulamentada em 2010 pelo governo do Estado. O objetivo principal do centro é propiciar qualidade de vida às pessoas com deficiências físicas incapacitantes, motoras e sensório-motoras.
Os tratamentos são realizados por equipes multidisciplinares, compostas por profissionais especializados em reabilitação, entre médicos fisiatras, enfermeiras, fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais, educadores físicos e fonoaudiólogos.
Atualmente, a Rede de Reabilitação Lucy Montoro conta com 14 unidades em funcionamento no Estado e realiza mais de 100 mil atendimentos por mês. As unidades de Santo André e Diadema serão as primeiras do ABCD.
Em outubro do ano passado, o governador Geraldo Alckmin anunciou o repasse de R$ 12,5 milhões para a construção de duas unidades da Rede de Reabilitação Lucy Montoro no ABCD, sendo uma em Santo André e outra em Diadema. Após três meses, o recurso ainda não foi liberado, o edital segue sem data para ser publicado e os equipamentos sem prazo para sair do papel. A princípio, a Prefeitura de Diadema estimava que a unidade fosse entregue em março deste ano, mas o Estado nunca confirmou o prazo. A rede trabalha na reabilitação de pessoas com deficiências físicas incapacitantes.
De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, os projetos estão em fase inicial para implantação. No entanto, o Estado não entrou em detalhes sobre quais procedimentos tal etapa implica. Já a Prefeitura de Diadema informou que está realizando uma avaliação jurídica e técnica do espaço onde será implantada a unidade Lucy Montoro. A previsão é que o equipamento seja instalado no segundo andar do Hospital Municipal Quarteirão da Saúde, no Centro da cidade. Para tanto, o município precisa formalizar a permissão de uso do espaço junto ao governo do Estado.
Por se tratar de um projeto regional, a Prefeitura de Santo André disse que não tem acesso ao andamento do projeto. Em nota, o Consórcio Intermunicipal, entidade que reúne as sete prefeituras do ABCD e que pleiteou a instalação das duas unidades Lucy Montoro na Região, informou que aguarda a manifestação do governo estadual quanto à liberação dos recursos anunciados em outubro do ano passado para andamento do projeto.
Investimentos - A previsão é que sejam investidos R$ 8 milhões na unidade de Santo André, a ser instalado na área anexa ao Hospital Estadual Mário Covas, onde antes havia o plano estadual de se construir o CRI (Centro de Referência do Idoso) ABCD. E outros R$ 4,5 milhões na unidade de Diadema. A manutenção mensal demandará mais R$ 800 mil. As unidades terão tratamento especializado em fisioterapia, fisiatria, traumas, atendimento a pessoas com deficiência e mobilidade reduzida. A expectativa é que os serviços tenham capacidade de atender 300 mil pessoas ao mês.
Objetivo do centro é dar qualidade de vida
A Rede de Reabilitação Lucy Montoro foi criada em 2008 e regulamentada em 2010 pelo governo do Estado. O objetivo principal do centro é propiciar qualidade de vida às pessoas com deficiências físicas incapacitantes, motoras e sensório-motoras.
Os tratamentos são realizados por equipes multidisciplinares, compostas por profissionais especializados em reabilitação, entre médicos fisiatras, enfermeiras, fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais, educadores físicos e fonoaudiólogos.
Atualmente, a Rede de Reabilitação Lucy Montoro conta com 14 unidades em funcionamento no Estado e realiza mais de 100 mil atendimentos por mês. As unidades de Santo André e Diadema serão as primeiras do ABCD.
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