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DATA DA PUBLICAÇÃO 12/09/2007 | Economia
Rede Kolumbus se prepara para fechar e vai demitir 300 pessoas
A rede de lojas de móveis Kolumbus está para fechar as portas. Segundo o Sindicato dos Comerciários de São Paulo, 500 pessoas já foram demitidas e outras 300 perderão o emprego em breve.

Só neste mês, até o dia 5, foram homologadas 58 demissões e até o final desta semana estão previstas outras 30 demissões.

A rede, que chegou a ter mais de 50 lojas, possui, no momento, apenas 18 em funcionamento, uma delas em São Bernardo.

A ordem é vender todo o estoque e depois fechar a loja. Foi o que aconteceu com as unidades de Santo André, de Mauá, de Diadema e de Ribeirão Pires, segundo informação de um funcionário da única unidade que sobrou no Grande ABC.

Esse funcionário de São Bernardo, que pediu para não ser identificado, afirmou que todos foram avisados da demissão, mas a informação era de que a empresa pretendia mudar de nome para retornar ao mercado. “Com essa volta, eles iriam analisar a possibilidade de recontratação dos funcionários”, disse.

Rescisão - Segundo o Sindicato dos Comerciários, que está acompanhando o caso de perto, as verbas rescisórias (aviso prévio, saldo de salários, férias, 13º e 40% do FGTS) estão sendo pagos corretamente pela empresa.

No entanto, os 300 funcionários que ainda trabalham na Kolumbus podem ter problemas com o INSS e FGTS cujas contribuições apresentariam atraso de até quatro meses.

“Queremos reduzir, ao máximo possível, o impacto dessas demissões na vida dos empregados. Estamos oferecendo assistência jurídica e até psicológica para quem nos procura”, declarou o presidente do Sindicato, Ricardo Patah.

O sindicalista disse que a notícia de fechamento da Kolumbus foi uma surpresa porque ele imaginava que a situação da empresa havia melhorado.

“Mas estamos acompanhando tudo de perto. É difícil para os funcionários trabalharem sem saber se vão receber tudo direitinho”.

Há dois anos, a empresa foi arrendada por um fundo de investidores privados chamado Safibel. As dívidas, na época estavam perto de R$ 30 milhões. Procurada pelo Diário, a diretoria da Kolumbus não deu retorno até o fechamento desta edição.

Por Marcelo de Paula - Especial para o Diário / Foto: Google Imagem
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