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DATA DA PUBLICAÇÃO 01/06/2013 | Economia
Rede de semijoias da região renasce e brilha
 Rede de semijoias da região renasce e brilha Foto: Nario Barbosa/DGABC
Foto: Nario Barbosa/DGABC
Muitas empresas, assim como as pessoas, passam, durante a vida, por momentos difíceis, e outros de retomada. Uma fabricante de semijoias nascida na região é um bom exemplo do que se pode chamar de ‘renascer das cinzas’. Trata-se da rede de lojas Rosa Valverde, que vem em ritmo de crescimento de 40% no faturamento nos últimos anos, e que adotou recentemente o sistema de franquias para acelerar sua expansão pelo País.

O ritmo crescente, no entanto, ocorre depois de trajetória marcada, no passado, por alguns contratempos. A empresa foi fundada em 1979 com o nome de Nilo Bijuterias, em São Caetano, por Nilo Valverde e sua mulher Rosa. Eles comercializavam colares e pulseiras que produziam e também itens que compravam para revender. Com atuação consolidada, se mantiveram por longo tempo, até que, em 1987, um incêndio na galeria onde ficava a loja destruiu tudo.

O fogo não os desanimou. Eles, que já tinham atuação respeitada na região, conseguiram fazer ressurgir o negócio, em 1989, com o apoio de credores e fornecedores e até de empresários amigos. Começaram de novo com a abertura de ponto comercial no antigo Golden Shopping, em São Bernardo. Essa época também marcou a entrada das duas filhas do casal, Mara e Cássia, na atividade.

Porém, vieram outros problemas: períodos de crise econômica e o divórcio do casal. E, em 2008, as duas filhas resolveram dar uma reviravolta nos negócios: mudaram o nome da empresa para reposicionar a marca no mercado. Surgia a Rosa Valverde, em homenagem à mãe (que segue na direção da companhia, na área financeira, enquanto Mara fica responsável pelo marketing e Cássia por franquias e produtos). Além disso, foram feitos outros ajustes, como a introdução de layout mais moderno dos pontos de venda e mudanças no mix, com o desenvolvimento de coleções próprias de semijoias por equipe de designers da empresa.

A partir de então, houve a abertura de filiais. Atualmente, são seis lojas em shoppings, sendo duas no Grande ABC (Metrópole e ABC) e as outras na Capital (Plaza Sul, Anália Franco, Bourbon e Vila Olímpia). Nos próximos meses, serão abertas unidades no Golden Square, de São Bernardo – um retorno ao empreendimento onde já tiveram estabelecimento, que abre em agosto com cara nova – e no shopping Paulista.

Mara cita que um dos fatores do êxito é a opção por produtos próprios, em boa parte artesanais. A cada semana, a equipe de produção fornece, em média, 300 modelos diferentes para cada loja. A ideia é acompanhar as últimas tendências. Mais acessíveis que joias – os preços partem de R$ 49 e chegam a R$ 500 – e de melhor qualidade que bijuterias – os produtos são revestidos em ouro, ornados com pedras brasileiras (por exemplo, quartzo, ágata e ametista) e desenhados para combinar com as coleções da moda. Com isso, têm cativado públicos de várias faixas de renda, incluindo a classe B, que não consegue adquirir joia cara, mas terá alternativa de qualidade com a Rosa Valverde, garante a empresária.

Empresa inicia processo de expansão por meio de franquias

A rede de semijoias Rosa Valverde lançou, no segundo semestre do ano passado, plano de expansão por meio de franquias. A meta é a abertura de 15 filiais, por esse formato, nos próximos três anos.

O valor do investimento na marca, incluindo o projeto arquitetônico, é da ordem de R$ 305 mil, com previsão de retorno em 24 a 36 meses e faturamento médio mensal de R$ 80 mil por unidade. O prazo do contrato é de cinco anos e o lucro médio mensal estimado é de 7% a 17% do faturamento bruto. Há cobrança de royalties (15% sobre as compras) e taxa de propaganda de 4% do faturamento bruto.

De acordo com Mara Valverde, responsável pelo marketing da empresa, não se exige experiência prévia no ramo de semijoias, mas dentro do perfil do franqueado que a empresa busca está o de alguém que tenha conhecimento de moda e que esteja interessado em gerir o próprio negócio, não apenas um mero investidor que vai entrar apenas com os recursos. Em termos de abrangência, a intenção é abrir filiais inicialmente no interior de São Paulo, para depois partir para Rio de Janeiro, Minas Gerais e Brasília.

Por Leone Farias - Diário do Grande ABC
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