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DATA DA PUBLICAÇÃO 31/07/2018 | Setecidades
Reclamações por falta de água recuam 36% nas cidades da região
Reclamações por falta de água recuam 36% nas cidades da região Apesar da diminuição no número de queixas, total de ocorrências em seis dos sete municípios do Grande ABC foi de 67 casos ao dia. Foto: André Henriques/DGABC
Apesar da diminuição no número de queixas, total de ocorrências em seis dos sete municípios do Grande ABC foi de 67 casos ao dia. Foto: André Henriques/DGABC
O número de reclamações por falta de água e/ou baixa pressão em seis das sete cidades do Grande ABC apresentou queda de 35,66%, na comparação do primeiro semestre deste ano com o mesmo período no ano passado. Foram 12.163 ocorrências de janeiro a junho de 2018, contra 18.905 nos primeiros seis meses de 2017. Mesmo com o recuo, a média de queixas é de 67 casos ao dia (veja dados na tabela).

Os maiores índices de redução foram registrados nas cidades cujo sistema é operado pela Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo): 43% em Rio Grande da Serra, 42% em Ribeirão Pires, 36% em Diadema e 31% em São Bernardo. Em nota, a empresa destacou que em caso de manutenções, tanto programadas quanto emergenciais, os moradores que seguem as normas de construção predial não sentem o desabastecimento. “Lembrando que, segundo a norma ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), é necessário que cada cliente possua caixa-d’água adequada à quantidade de moradores do imóvel, sendo capaz de garantir o abastecimento por no mínimo 24 horas e que todas as instalações internas a estejam conectadas à caixa-d''''''''água”.

Sobre as perdas de água com vazamentos, quebras de tubulações e/ou ligações clandestinas, a empresa registrou em 2018 índices abaixo da média nacional, que é de 38%: Diadema teve 22,7% de perda, Ribeirão Pires, 22,1%; Rio Grande da Serra, 14,3%; e São Bernardo, 27,8%. “A empresa atua em diferentes frentes para reduzir as perdas de água, tais como a instalação de válvulas, pesquisa em redes de água para detecção de vazamentos não visíveis, substituição de redes e ramais de água e controle de pressão. Além da substituição de hidrômetros, controle das medições e combate às fraudes e ligações clandestinas”, informou em nota.

Em Santo André, a redução nas queixas foi de 36%. Segundo o Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental), não houve neste ano interrupção no abastecimento que chegasse a 24 horas, e que a empresa reduziu o volume de perdas de 44% em 2017 para 42% em 2018. A autarquia relatou que, desde o ano passado, o Comitê de Combate às Perdas tem intensificado o combate aos vazamentos informados pelos munícipes.

“Em abril deste ano, o atendimento a esse tipo de ocorrência ganhou ainda mais rapidez com a contratação de uma empresa terceirizada, que conseguiu reduzir em 30% o tempo dos reparos, além da instalação de 4 VRPs (Válvulas Redutoras de Pressão), entre 2017 e 2018, em pontos da cidade onde a rede sofria mais com o aumento da pressão”. A troca de hidrômetros com mais de cinco anos – foram quase 30 mil substituídos em 2017 e 16.219 até maio último – também está entre as ações.

O Saesa (Sistema de Água, Esgoto e Saneamento Ambiental) de São Caetano informou que neste ano foram registradas apenas quatro reclamações, e que não foi possível levantar o número de queixas do ano passado devido a uma falha no sistema. A cidade conta com o menor índice de perda de água no Grande ABC, de 14,15%, e a meta para este ano é reduzir o número a um dígito. “Para isso estamos desenvolvendo ações pontuais na cidade. Entre elas, a troca de hidrômetros com mais de cinco anos de uso e a substituição das redes antigas de ferro fundido (redes primárias) por MND (método não destrutível)”, relatou em nota.

A rede do município foi equipada com 46 VRPs e DMCs (Distrito de Medição e Controle). “Esses equipamentos proporcionam rigoroso monitoramento de todas as redes da cidade, com o controle de consumo e pressão por telemetria. Além disso, permitem identificar possíveis rompimentos de tubulações e vazamentos”, concluiu a nota.

A Sama (Saneamento Básico do Município de Mauá) informou que a queda nas queixas chegou a 32%. A empresa lida hoje com índice de perda de 45%, agravado pela oscilação da temperatura, que resulta em maior incidência de quebras e rachaduras nas tubulações. “Para controlar e reduzir este número, a Sama realiza manutenções frequentes em todas as redes de abastecimento da cidade”, comunicou, em nota.

Por Aline Melo - Diário do Grande ABC
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