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DATA DA PUBLICAÇÃO 11/08/2015 | Setecidades
Recém-nascido é encontrado morto em córrego de São Bernardo
Recém-nascido é encontrado morto em córrego de São Bernardo Foto: André Henriques/DGABC
Foto: André Henriques/DGABC
O corpo de um recém-nascido do sexo masculino foi encontrado, na manhã de ontem, no Córrego Saracantan, na Avenida Peri Ronchetti, altura do número 1.251, bairro Nova Petrópolis, em São Bernardo. O saco plástico onde o bebê foi colocado foi localizado por funcionários que trabalhavam nas obras de canalização do local. A criança ainda estava com o cordão umbilical e com a placenta, além de apresentar corte nas costas.

O primeiro trabalhador a avistar o saco de lixo azul foi um haitiano. Ele teria mostrado o bebê para os demais operários da obra, que desacreditaram da cena. O engenheiro Márcio Carvalho dos Santos, 30 anos, que trabalha na empresa responsável pelas obras de canalização do córrego, foi quem acionou a PM (Polícia Militar) e o Corpo de Bombeiros. Ao chegarem no local, as equipes de resgate retiraram o corpo do recém-nascido do rio já sem vida.

A brutalidade do crime chocou todos que acompanharam a triste cena. Inclusive a delegada titular do 6º DP de São Bernardo, Katia Regina Cristofaro Martins. Ela afirmou que o ocorrido é o tipo de acontecimento que a faz perder a fé na humanidade. “Em casos de abandono de bebês, até rezo para não encontrarmos os pais, pois sabemos que as crianças serão adotadas por famílias que realmente querem ter filhos. Mas nesta situação é diferente, quero muito achar a mãe, pois o que ela fez é indescritível.”

A delegada detalhou que tentará identificar o responsável por jogar o recém-nascido no córrego por meio das câmeras de segurança instaladas ao longo da área. “Há muitos equipamentos com visão para a avenida (Peri Ronchetti), espero que com a ajuda deles seja possível encontrar a pessoa que fez isso.”

Visivelmente indignada, Regina contou que não há explicações para o ocorrido. “Hoje há diversos métodos contraceptivos, além disso, nada explica esta ação. Nem os animais matam os próprios filhos. Chamar uma pessoa violenta de animal é uma grande injustiça. Na verdade, é um monstro.”

Por Nelson Donato - Especial para o Diário
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