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DATA DA PUBLICAÇÃO 26/08/2010 | Cidade
Receita de Mauá vasculhou dados fiscais de mais três tucanos
A investigação da Corregedoria da Receita Federal, que apura a violação nos dados fiscais do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge, apontou que outros três membros ligados ao alto escalão tucano também tiveram seus dados vasculhados. De acordo com o levantamento interno, as informações foram levantadas no posto da Receita Federal de Mauá, assim como tinha acontecido com Eduardo Jorge.

O PSDB afirma que os resultados obtidos pelas pesquisas ilegais formariam um dossiê contra a candidatura do presidenciável José Serra (PSDB). Tucanos também acusam o grupo de inteligência da presidenciável Dilma Rousseff (PT) pela manobra. A petista negou as denúncias.

Os tucanos que tiveram seus dados violados foram Luiz Carlos Mendonça de Barros, ex-ministro das Comunicações na gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-diretor do Banco do Brasil durante o governo FHC, e Gregório Marin Preciado, marido de uma prima de Serra.

Além da servidora Antonia Aparecida Neves Silva, primeira suspeita de acessar os dados de Eduardo Jorge sem motivação legal, as analistas tributárias Adeilda Ferreira dos Santos e Ana Maria do Cano foram incluídas na lista de suspeitas de coletar informações fiscais dos contribuintes ligados à cúpula do PSDB.

Segundo a investigação, as declarações do imposto de renda de Eduardo Jorge e dos demais contribuintes foram acessadas do mesmo computador na Receita Federal de Mauá. Todos os acessos foram feitos no dia 8 de outubro do ano passado, entre 12h25 e 12h45.

Em depoimento à Corregedoria da Receita Federal, Adeilda Ferreira e Ana Maria negaram que tenham vasculhado os dados dos quatro tucanos. Dona da senha usada, Antonia Aparecida alega que repassou o código a outras duas colegas e que não sabe quem fez essas consultas.

No começo do mês, Antonia Aparecida rejeitou um convite do Senado para prestar esclarecimentos sobre o caso. Na ocasião, a analista afirmou estar fragilizada emocionalmente com a repercussão do fato e reiterou não ser filiada ao PT, como alguns tucanos insinuaram.

Por Raphael Rocha - Estação Notícia
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