DATA DA PUBLICAÇÃO 07/02/2013 | Cidade
Receita da FUABC supera cinco Paços
Ao indicar Maurício Mindrisz para a presidência da FUABC (Fundação do ABC), o prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), passou a administrar indiretamente orçamento superior às receitas de cinco dos sete municípios do Grande ABC.
A FUABC possui verba anual de R$ 1,1 bilhão, maior do que as peças orçamentárias de São Caetano (R$ 1 bilhão), Diadema (R$ 932,9 milhões), Mauá (R$ 794,2 milhões), Ribeirão Pires (R$ 240 milhões) e Rio Grande da Serra (R$ 60 milhões).
Os recursos da entidade regional só não ultrapassam as receitas de São Bernardo (R$ 4,4 bilhões) e Santo André (R$ 2,4 bilhões). Os dois municípios são geridos hoje por petistas - além de Marinho na gestão são-bernardense, Carlos Grana (PT) comanda o Paço andreense.
Contabilizando somente as administrações petistas de Santo André, São Bernardo, Mauá e da FUABC, a verba alcança a marca de R$ 8,7 bilhões. A quantia é superior ao PIB (Produto Interno Bruto) de três Estados brasileiros: Roraima (R$ 6,34 bilhões), Amapá (R$ 8,26 bilhões) e Acre (R$ 8,47 bilhões).
O poderio político da FUABC também está representado no número de servidores atuando na entidade regional. São 12 mil trabalhadores vinculados à instituição, quantidade superior à força de trabalho de seis prefeituras do Grande ABC.
O volume de colaboradores da FUABC é maior do que o de Santo André (7.741 trabalhadores), São Caetano (4.296), Diadema (7.000), Mauá (3.424), Ribeirão Pires (4.414) e Rio Grande da Serra (690). O número de servidores só é menor do que a Prefeitura de São Bernardo, com 13.842 admitidos.
APARELHAMENTO
Além da indicação de Mindrisz para gerir a FUABC, Marinho também articulou para alocar Adriana Helena de Almeida, filha do ex-prefeito Maurício Soares (PT), para gerenciar a maior unidade de trabalho da instituição.
Adriana tem na mão 40 planos de trabalho, que gerenciam cerca de 250 unidades públicas de Saúde em Santo André, São Bernardo e São Caetano, além de 6.000 colaboradores sob seu comando.
Maurício ganhou status de homem-forte do governo Marinho depois de apoiar o petista em 2008. Em 2011, foi alçado à liderança da Secretaria de Governo para amenizar o ruído entre a administração do PT e a Câmara.
Na sexta-feira, a FUABC indicou o petista João Eduardo Charles para a diretoria técnica do AME (Ambulatório Médico de Especialidades), equipamento médico custeado pelo governo do Estado, cujo governador é o tucano Geraldo Alckmin. O Palácio dos Bandeirantes vê aparelhamento político e deve rever a nomeação.
A FUABC possui verba anual de R$ 1,1 bilhão, maior do que as peças orçamentárias de São Caetano (R$ 1 bilhão), Diadema (R$ 932,9 milhões), Mauá (R$ 794,2 milhões), Ribeirão Pires (R$ 240 milhões) e Rio Grande da Serra (R$ 60 milhões).
Os recursos da entidade regional só não ultrapassam as receitas de São Bernardo (R$ 4,4 bilhões) e Santo André (R$ 2,4 bilhões). Os dois municípios são geridos hoje por petistas - além de Marinho na gestão são-bernardense, Carlos Grana (PT) comanda o Paço andreense.
Contabilizando somente as administrações petistas de Santo André, São Bernardo, Mauá e da FUABC, a verba alcança a marca de R$ 8,7 bilhões. A quantia é superior ao PIB (Produto Interno Bruto) de três Estados brasileiros: Roraima (R$ 6,34 bilhões), Amapá (R$ 8,26 bilhões) e Acre (R$ 8,47 bilhões).
O poderio político da FUABC também está representado no número de servidores atuando na entidade regional. São 12 mil trabalhadores vinculados à instituição, quantidade superior à força de trabalho de seis prefeituras do Grande ABC.
O volume de colaboradores da FUABC é maior do que o de Santo André (7.741 trabalhadores), São Caetano (4.296), Diadema (7.000), Mauá (3.424), Ribeirão Pires (4.414) e Rio Grande da Serra (690). O número de servidores só é menor do que a Prefeitura de São Bernardo, com 13.842 admitidos.
APARELHAMENTO
Além da indicação de Mindrisz para gerir a FUABC, Marinho também articulou para alocar Adriana Helena de Almeida, filha do ex-prefeito Maurício Soares (PT), para gerenciar a maior unidade de trabalho da instituição.
Adriana tem na mão 40 planos de trabalho, que gerenciam cerca de 250 unidades públicas de Saúde em Santo André, São Bernardo e São Caetano, além de 6.000 colaboradores sob seu comando.
Maurício ganhou status de homem-forte do governo Marinho depois de apoiar o petista em 2008. Em 2011, foi alçado à liderança da Secretaria de Governo para amenizar o ruído entre a administração do PT e a Câmara.
Na sexta-feira, a FUABC indicou o petista João Eduardo Charles para a diretoria técnica do AME (Ambulatório Médico de Especialidades), equipamento médico custeado pelo governo do Estado, cujo governador é o tucano Geraldo Alckmin. O Palácio dos Bandeirantes vê aparelhamento político e deve rever a nomeação.
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