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DATA DA PUBLICAÇÃO 10/10/2008 | Política
Rebeldes de cinco siglas declaram apoio à candidatura de Morando
O prefeiturável de São Bernardo Orlando Morando (PSDB) recebeu quinta-feira à noite o apoio de ex-candidatos a vereador do PPS, PCdoB, PSC, PV e PRTB - as chapas majoritárias dessas siglas foram encabeçadas por Alex Manente (PPS) e Luiz Marinho (PT), que se uniram no segundo turno. O vereador não-reeleito Miranda da Fé (PPS) também participou do ato.

Em seu discurso, o tucano garantiu a participação dos dissidentes em um possível mandato. "Dizem que no coração de mãe sempre cabe mais um. Podem ter certeza que no coração e no governo do Orlando também cabe", declarou.

Morando, no entanto, refutou que os novos aliados terão cargos em uma futura administração. Segundo o prefeiturável, a união se deve à semelhança de "projetos políticos".

O tucano também ironizou o apoio de Manente a Marinho. "Trouxe o corpo (candidatos a vereador) comigo e o adversário levou a cabeça (candidato a prefeito). Mas a cabeça não anda sozinha. Quem pede voto é o corpo", disse.

Morando ainda tratou com desdém os votos que Alex recebeu no primeiro turno (12,24% dos válidos). Na sua avaliação, o popular-socialista só teve essa votação graças ao trabalho dos candidatos a vereador. "A família Manente teve 5.000 votos, que elegeram o Otávio (pai de Alex e presidente municipal do PPS) vereador. Os votos do candidato a prefeito, na verdade, foram vocês que conseguiram", afirmou.

Marcelo Lima (PPS), eleito vereador com 3.906 votos, liderou o grupo de dissidentes e não poupou críticas a Alex e Otávio. "Eles seguiram o caminho do PT e pensaram que a nossa opinião não fazia a menor diferença. Desrespeitaram o grupo que apoiou, carregou e acreditou neles. Claramente usaram o nosso grupo. Com Orlando Morando, nosso time tem futuro, espaço na campanha e, o mais importante, vai ter participação no mandato."

Revide - Alex Manente não descarta a possibilidade de expulsar os rebeldes do PPS. "Cada um toma a atitude que quiser, mas as executivas municipal, estadual e nacional têm uma linha e o posicionamento deles (dissidentes) foge àquilo que o partido deliberou", disse.

Mais incisivo, Marinho afirmou que os ex-pleiteantes foram "comprados" por Morando. "Sei quanto custou cada um e vou denunciá-los porque isso é crime eleitoral. O Orlando vai perder esse dinheiro e a eleição porque o eleitorado não transfere o voto de alguém que defendeu a mudança e agora troca de lado."

Já os 12 vereadores da base governista eleitos para a próxima legislatura rebateram as declarações de Marinho, que afirmou quarta-feira ter sido procurado por vários desses parlamentares. Em nota, eles garantem que não há " conversas neste sentido." (Colaborou Rita Donato)

Por Raphael Ramos - Diário do Grande ABC
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