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DATA DA PUBLICAÇÃO 07/11/2009 | Política
Reali veta festas de fim de ano
Em entrevista coletiva concedida à imprensa nesta sexta-feira (06/11), Mario Reali enumerou algumas medidas de controle da (pouca) verba de Diadema. Diminuição de serviços públicos, não fazer contratações, buscar apoio na iniciativa privada para festas de fim de ano, fiscalizar os gastos de todas as secretarias (de telefone a combustível) são algumas delas.

Essas ações fazem parte do plano de poupar R$ 50 milhões até março, quando, se aprovada, a PEC entrará em vigor. Esse montante corresponde aos R$ 38 milhões já sequestrados dos cofres de Diadema, mais a diferença de R$ 12 milhões do que está empenhado. Diante disso, tudo o que diz respeito a novos investimentos ou expansão será adiado.

A ordem agora é priorizar. Todas as medidas no sentido de não prejudicar o que é essencial como saúde, educação e segurança serão tomadas. Enquanto isso, o funcionalismo terá que ter paciência com o 13º salário que não sai. Paratanto, Reali conta com a compreensão da população, apesar de estar ciente dos riscos que corre, como manifestações e paralisações de algumas classes trabalhadoras: "Tento o máximo de governabilidade diante dos riscos. Quero preservar o funcionalismo, estamos dialogando constantemente com os sindicatos para que haja apoio e a população não seja ainda mais prejudicada com paralisações", garante o chefe do Executivo.

A PEC (Proposta de Emenda Constitucional) dos Precatórios foi aprovada no Congresso por 328 votos favoráveis, 20 a mais do que o suficiente. Para Reali, isso mostra sensibilidade para com os municípios que enfrentam problemas tão sérios de ordem financeira. O ditado "devo, não nego, pago quando puder", cabe bem à situação do prefeito de Diadema e ele mostra esforço para honrar os compromissos da prefeitura. Existem três maneiras de pagar pelo menos 50% da dívida aos credores: Do pequeno ao maior valor, por leilão ou através de comissão de conciliação. O prefeito explica que no caso de Diadema, a primeira opção é mais favorável: "O número de credores seria diminuído, podemos chegar até a metade".

Apesar de toda expectativa, a PEC não é solução, pois os R$ 38 milhões que desfalcaram as reservas de Diadema dificilmente voltarão, por isso a política de contenção de gastos é tão importante. Algumas pessoas podem se sentir prejudicadas já que podem ter sua jornada de trabalho reduzida, horas extras cortadas e até não ver a cor de seu salário. Ainda assim Reali está otimista com a possibilidade de conseguir negociar. "Sou responsável, fui eleito para administrar essa cidade, estou buscando soluções", afirma.

Por Marina Bastos - ABCD Maior
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