DATA DA PUBLICAÇÃO 17/01/2016 | Setecidades
Real Food é investigada por possíveis irregularidades
Foto: Google
Responsável pelo fornecimento de refeições para órgãos vinculados ao governo do Estado, além de prefeituras e universidade, a empresa andreense Real Food Alimentação Ltda está sob investigação do Ministério Público por possíveis irregularidades em contratos, além de acusações de má qualidade dos serviços.
Inquérito civil aberto em julho pelo Ministério Público do Estado do Mato Grosso do Sul apura contratos firmados pela Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande, incluindo aditivos, com a empresa Real Food, para fornecimento de marmitas. Os documentos são alvos de acusações de irregularidades em seus valores.
Já em São Paulo, funcionários do CDP (Centro de Detenção Provisória) da Vila Independência, Zona Sul da Capital, divulgaram imagens das refeições enviadas pela empresa andreense com prego e cabeça de frango. Após a publicação, a SAP (Secretaria da Administração Penitenciária) abriu investigação para apurar todos os contratos de alimentação das unidades prisionais da Grande São Paulo. O órgão foi questionado sobre quais unidades são atendidas pela empresa, mas não respondeu.
Apesar das investigações, a Real Food continua a firmar novos contratos com órgãos públicos de São Paulo. Levantamento feito pelo Diário, com base em publicações do Diário Oficial, apontam que seis contratos e termos aditivos assinados em dezembro já acumulavam quantia de R$ 18 milhões para a empresa. Entre eles estavam vínculos com a Prefeitura de Mauá e CDP de Santo André. Na região, a empresa ainda mantém contrato com a UFABC (Universidade Federal do ABC).
Procurada para comentar o processo, a prefeitura de Campo Grande não retornou. Já a Real Food disse não ter conhecimento do inquérito, pois ainda não foi instada a se manifestar. Em relação à denúncia do CDP, disse que desconhece tanto a investigação interna dos contratos quanto as referidas fotos.
Inquérito civil aberto em julho pelo Ministério Público do Estado do Mato Grosso do Sul apura contratos firmados pela Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande, incluindo aditivos, com a empresa Real Food, para fornecimento de marmitas. Os documentos são alvos de acusações de irregularidades em seus valores.
Já em São Paulo, funcionários do CDP (Centro de Detenção Provisória) da Vila Independência, Zona Sul da Capital, divulgaram imagens das refeições enviadas pela empresa andreense com prego e cabeça de frango. Após a publicação, a SAP (Secretaria da Administração Penitenciária) abriu investigação para apurar todos os contratos de alimentação das unidades prisionais da Grande São Paulo. O órgão foi questionado sobre quais unidades são atendidas pela empresa, mas não respondeu.
Apesar das investigações, a Real Food continua a firmar novos contratos com órgãos públicos de São Paulo. Levantamento feito pelo Diário, com base em publicações do Diário Oficial, apontam que seis contratos e termos aditivos assinados em dezembro já acumulavam quantia de R$ 18 milhões para a empresa. Entre eles estavam vínculos com a Prefeitura de Mauá e CDP de Santo André. Na região, a empresa ainda mantém contrato com a UFABC (Universidade Federal do ABC).
Procurada para comentar o processo, a prefeitura de Campo Grande não retornou. Já a Real Food disse não ter conhecimento do inquérito, pois ainda não foi instada a se manifestar. Em relação à denúncia do CDP, disse que desconhece tanto a investigação interna dos contratos quanto as referidas fotos.
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