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DATA DA PUBLICAÇÃO 03/06/2009 | Cidade
Reajuste na água tira Sama do vermelho
O superintendente do Sama (Saneamento de Mauá) Diniz Lopes foi à sessão da Câmara desta terça-feira (02/05), suspensa por conta da morte do secretário de Segurança Pública Agnaldo Moreira, para explicar o reajuste na tarifa de água de 18,25% e evitar eventuais críticas da oposição. De acordo com Diniz, o reajuste vai desafogar as contas da autarquia que vinha trabalhando no vermelho, acrescentando “apenas” R$ 500 mil mensais de lucro, valor que deverá ser utilizado para eventuais emergências e garantir.

Mesmo com a quantia classificada como “irrisória” Diniz acredita que a Sama vai conseguir corrigir erros passados, como a modernização da rede de abastecimento e correção da falta de água crônica. “Tem bairros que os encanamentos ainda são de ferro, isso não se usa mais há muito tempo”, comentou.

O metro cúbico de água cobrado pela Sabesp (Companhia de Saneamento de São Paulo) é de R$ 1,14, no entanto, Diniz garantiu que a autarquia paga R$ 0,89. “Depois de negociar muito nós conseguimos pagar esse preço”, disse. Com o reajuste, o valor pago pelo munícipe será de R$ 1,10, de acordo com o superintendente. “Mesmo assim esse não será o valor mais alto da Região. Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra cobram mais pela água”, comparou.

A culpa do reajuste foi creditada à Sabesp, classificada por Diniz como monopolizadora do abastecimento de água. “Eles impõe um valor e nós temos que aceitar, isso não está certo. Já vi cidades que fazem todo o processo de coleta de águia, tratamento e distribuição e a água é bem mais barata.” O último reajuste de água, 49,18%, em Mauá foi feito pelo próprio Diniz, quando ocupou o cargo de prefeito interino em 2005. “A antiga administração (Leonel Damo, 2006-2008) tinha proposto reajuste de 39%. Nós conseguimos reduzir”, completou Diniz.

Argumento – Diniz pretende reforçar o argumento aos vereadores com uma apresentação técnica, “um raio X” da Sama, com a apresentação em slides detalhada sobre o que falta para a autarquia e o que é preciso fazer. “Vamos explicar o porquê precisamos de recursos. Mas hoje não foi possível”, justificou. O esforça para evitar críticas da oposição foi tanto que Diniz até levou um cano de ferro retirado da rede de abastecimento a Câmara para comprovar os fatos. “Acredito que os vereadores são inteligentes e vão pensar muito bem antes de dizerem qualquer coisa sobre a Sama”, avisou.

Por Gustavo Pinchiaro - ABCD Maior
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