DATA DA PUBLICAÇÃO 11/04/2014 | Esportes
Ramalhão e Azulão fazem o maior clássico em 20 anos
Santo André jogará pelo acesso e o São Caetano contra o rebaixamento, pela última rodada da A-2
Vizinhos, co-irmãos e rivais. Após 24 confrontos na história do maior clássico futebolístico do ABCD, São Caetano e Santo André chegam ao momento mais importante do dérbi. O destino de ambos na Série A-2 do Campeonato Paulista será selado neste sábado (12/04), às 10h, no estádio Anacleto Campanella. É o último duelo do Estadual para a dupla. O Ramalhão joga com chances de obter o acesso à elite estadual, enquanto o Azulão quer se safar do rebaixamento à terceira divisão. E, por mais que não admitam, um deseja atrapalhar a vida do outro.
A situação de momento, pré-última rodada, indica chances consideráveis de os dois permaneceram na A-2, já que o Santo André precisa vencer e torcer por dois tropeços, de Marília, Mirassol e São Bento, enquanto o São Caetano está dois pontos acima da zona de rebaixamento, e cairá apenas com uma combinação de resultados.
De qualquer maneira, o clássico é tratado pelos dois lados como único em 20 anos de confrontos (com 9 vitórias do Azulão e 6 do Ramalhão, segundo o historiador José Pires Maia), desde a diretoria, passando pelos jogadores e fechando nas duas torcidas. “Acho que é o clássico mais especial pela situação dos dois, nunca aconteceu algo parecido na história, com ambos tendo objetivos em campo. É singular. O jogo pode entrar para a história, tanto que disponibilizaremos quantos ônibus forem necessários para os torcedores irem ao Anacleto”, empolgou-se o presidente do Ramalhão, Jairo Livólis.
O volante Ramalho, do Santo André, expõe a expectativa pelo embate. “Pela situação, realmente é o duelo mais importante. Não temos que pensar no que se passa lá, só em vencer.” O centroavante Nunes, que chegou a fazer provocações na semana que antecedeu ao encontro, também não se importa com o outro lado. “Uma coisa leva à outra. Se vencermos, subimos. Se eles caírem, é problema deles”, disse um dos artilheiros da competição, com nove gols.
Com passagem pelos dois times na condição de atleta, o técnico interino do São Caetano, Marcio Griggio, tem a missão de evitar o terceiro rebaixamento seguido do ex-gigante do futebol brasileiro. “Teremos com certeza a partida mais difícil do campeonato por tudo que a envolve. Acho que nesse tipo de jogo quem ganha é o torcedor, que verá um belo espetáculo e esperamos que batam palmas depois. A vida inteira um vai tirar sarro do outro após vencer e criar um carnaval em cima disso. Dentro de campo vale o equilíbrio de jogo e a parte mental. A confiança vai definir este clássico”, aposta.
Preocupação
O presidente do Santo André, Jairo Livólis, esteve na FPF (Federação Paulista de Futebol) na última segunda-feira (07/04) e pediu que a entidade fique atenta à arbitragem e com os adversários das equipes que brigam com o Ramalhão por vagas na A-1. “A comissão técnica do Guaratinguetá (que enfrenta o Marília) está querendo poupar jogadores, o que acho estranho”, alertou Livólis. (Com informações de Antonio Kurazumi)
Vizinhos, co-irmãos e rivais. Após 24 confrontos na história do maior clássico futebolístico do ABCD, São Caetano e Santo André chegam ao momento mais importante do dérbi. O destino de ambos na Série A-2 do Campeonato Paulista será selado neste sábado (12/04), às 10h, no estádio Anacleto Campanella. É o último duelo do Estadual para a dupla. O Ramalhão joga com chances de obter o acesso à elite estadual, enquanto o Azulão quer se safar do rebaixamento à terceira divisão. E, por mais que não admitam, um deseja atrapalhar a vida do outro.
A situação de momento, pré-última rodada, indica chances consideráveis de os dois permaneceram na A-2, já que o Santo André precisa vencer e torcer por dois tropeços, de Marília, Mirassol e São Bento, enquanto o São Caetano está dois pontos acima da zona de rebaixamento, e cairá apenas com uma combinação de resultados.
De qualquer maneira, o clássico é tratado pelos dois lados como único em 20 anos de confrontos (com 9 vitórias do Azulão e 6 do Ramalhão, segundo o historiador José Pires Maia), desde a diretoria, passando pelos jogadores e fechando nas duas torcidas. “Acho que é o clássico mais especial pela situação dos dois, nunca aconteceu algo parecido na história, com ambos tendo objetivos em campo. É singular. O jogo pode entrar para a história, tanto que disponibilizaremos quantos ônibus forem necessários para os torcedores irem ao Anacleto”, empolgou-se o presidente do Ramalhão, Jairo Livólis.
O volante Ramalho, do Santo André, expõe a expectativa pelo embate. “Pela situação, realmente é o duelo mais importante. Não temos que pensar no que se passa lá, só em vencer.” O centroavante Nunes, que chegou a fazer provocações na semana que antecedeu ao encontro, também não se importa com o outro lado. “Uma coisa leva à outra. Se vencermos, subimos. Se eles caírem, é problema deles”, disse um dos artilheiros da competição, com nove gols.
Com passagem pelos dois times na condição de atleta, o técnico interino do São Caetano, Marcio Griggio, tem a missão de evitar o terceiro rebaixamento seguido do ex-gigante do futebol brasileiro. “Teremos com certeza a partida mais difícil do campeonato por tudo que a envolve. Acho que nesse tipo de jogo quem ganha é o torcedor, que verá um belo espetáculo e esperamos que batam palmas depois. A vida inteira um vai tirar sarro do outro após vencer e criar um carnaval em cima disso. Dentro de campo vale o equilíbrio de jogo e a parte mental. A confiança vai definir este clássico”, aposta.
Preocupação
O presidente do Santo André, Jairo Livólis, esteve na FPF (Federação Paulista de Futebol) na última segunda-feira (07/04) e pediu que a entidade fique atenta à arbitragem e com os adversários das equipes que brigam com o Ramalhão por vagas na A-1. “A comissão técnica do Guaratinguetá (que enfrenta o Marília) está querendo poupar jogadores, o que acho estranho”, alertou Livólis. (Com informações de Antonio Kurazumi)
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