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DATA DA PUBLICAÇÃO 12/01/2014 | Setecidades
Raio paralisa teleférico e seis pessoas são resgatadas
Raio paralisa teleférico e seis pessoas são resgatadas Foto: Adriano Lima/AE
Foto: Adriano Lima/AE
Descarga elétrica provocou a paralisação do teleférico do Parque Estoril, em São Bernardo, na tarde de ontem. Seis pessoas estavam no brinquedo no momento em que um raio atingiu a área, localizada no Riacho Grande. O Corpo de Bombeiros foi acionado e o resgate demorou cerca de três horas. Ninguém ficou ferido.

O prefeito Luiz Marinho (PT) esteve no local e afirmou que o para-raio do parque não suportou a carga de eletricidade. “A natureza vai trazendo surpresas para a gente e é preciso olhar tecnicamente o que ocorreu, qual a intensidade desse raio e por que o para-raio não deu conta.” O chefe do Executivo afirma que o espaço possui geradores, mas que os equipamentos não funcionaram porque “queimou o sistema”. O teleférico ficou fechado por 15 anos e foi reaberto em 2011 após reforma que custou R$ 1,3 milhão. O percurso tem 1.200 metros.

O pedreiro Sidielson Farias da Silva, 28 anos, esperou o resgate por quase três horas na companhia do filho Heitor, de quase 2. Eles estavam a cerca de 10 metros de altura. “Começou a dar uma chuva forte, com granizo, e, do nada, deu um estouro forte e o teleférico parou. Na hora, minha maior preocupação era com a criança.”

Silva lembra que, durante o tempo de espera pelo socorro, Heitor chegou a ficar assustado e pedir pela mãe. “Mas logo ele se acalmou e até dormiu lá em cima.” Por volta de 20h, quando estavam indo embora do parque, o garoto sorria e até fazia pose para as câmeras. Foi a primeira vez que o pedreiro subiu em um teleférico. Ele garante que nunca mais irá repetir a experiência.

A mãe de Heitor, a professora Rejane Maria Farias, 33, não subiu no brinquedo por ter medo de altura. Irritada, ela criticou os funcionários do parque. “Ninguém sabia o que fazer. Várias pessoas foram lá mexer para ver se conseguiam arrumar. E quando os bombeiros chegaram, não os deixaram fazer o resgate porque diziam que a prioridade era o conserto”, relata. Ela diz ter ouvido de um empregado que a responsabilidade pela situação era dela, por ter deixado a criança utilizar o brinquedo.

Segundo Marinho, é preciso ter “racionalidade” para avaliar o atendimento prestado. “Você tem que separar o que é emoção do que é razão. Temos que trabalhar com a cabeça, e não com o fígado. Se não tiver racionalidade para separar isso, a gente começa a tomar ação inadequada.” O teleférico ficará fechado por período entre 30 e 45 dias para para que o acidente seja investigado e a manutenção seja feita. Nesse período, o parque funcionará normalmente.

OUTRAS OCORRÊNCIAS
A chuva provocou deslizamento de terra na Vila São Pedro, mas não houve vítimas e nenhuma casa foi atingida. Moradores do bairro também foram prejudicados por alagamento na Avenida Amazonas. Dois incêndios ocorreram em indústrias da cidade, mas também não há registro de feridos.

Por Fábio Munhoz - Diário do Grande ABC
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