DATA DA PUBLICAÇÃO 09/08/2016 | Esportes
Rafaela Silva dá primeiro ouro ao Brasil na Rio-2016
Apenas sete quilômetros separam a Cidade de Deus do Parque Olímpico da Barra. A comunidade, que ficou famosa internacionalmente após o filme que leva seu nome em 2002, agora tem outro motivo para reconhecimento: é o local onde cresceu a mais nova medalhista olímpica de ouro do Brasil, Rafaela Silva. Ontem, ela desbancou Dorjsürengiin Sumiya, da Mongólia, e subiu ao lugar mais alto do pódio no judô, categoria até 57 kg.
Aos 24 anos, a lutadora de infância difícil tem história de superação por meio do esporte. Jogou futebol até os 7 anos, mas foi no judô que se encontrou. E não há dúvida que um filme passou pela cabeça antes, durante e depois das cinco lutas de ontem que a levaram até a coroação com a medalha dourada. Entre as memórias, sem dúvida a punição que a eliminou em Londres-2012 estava viva, mas faz parte do passado.
“Sofri muito depois da derrota em Londres, pensei em desistir. Nesse ciclo, ninguém treinou mais que eu. Não tive bons resultados nos dois últimos anos, mas me preparei muito”, afirmou a brasileira, que espera ser exemplo. “Que sirva de incentivo para as crianças da Cidade de Deus. Saí de lá e sou campeã mundial e olímpica. Estava desacreditada, li que era incógnita, mas sabia que poderia conquistar. Entreguei tudo que eu poderia dar”, concluiu Rafaela, que na Seleção é atleta do ex-técnico de São Caetano Mário Tsutsui, que vibrou à beira do tatame com a brasileira.
Aos 24 anos, a lutadora de infância difícil tem história de superação por meio do esporte. Jogou futebol até os 7 anos, mas foi no judô que se encontrou. E não há dúvida que um filme passou pela cabeça antes, durante e depois das cinco lutas de ontem que a levaram até a coroação com a medalha dourada. Entre as memórias, sem dúvida a punição que a eliminou em Londres-2012 estava viva, mas faz parte do passado.
“Sofri muito depois da derrota em Londres, pensei em desistir. Nesse ciclo, ninguém treinou mais que eu. Não tive bons resultados nos dois últimos anos, mas me preparei muito”, afirmou a brasileira, que espera ser exemplo. “Que sirva de incentivo para as crianças da Cidade de Deus. Saí de lá e sou campeã mundial e olímpica. Estava desacreditada, li que era incógnita, mas sabia que poderia conquistar. Entreguei tudo que eu poderia dar”, concluiu Rafaela, que na Seleção é atleta do ex-técnico de São Caetano Mário Tsutsui, que vibrou à beira do tatame com a brasileira.
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