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DATA DA PUBLICAÇÃO 12/07/2009 | Cidade
Radares voltam às ruas de Mauá
Depois de 23 meses afastados das ruas e avenidas, os radares de fiscalização de trânsito para controle de velocidade e semáforo voltaram na sexta-feira a operar em alguns pontos de Mauá. Segundo a Prefeitura, a partir de segunda-feira, todos os 20 equipamentos instalados no município estarão em pleno funcionamento.

Quando o serviço foi interrompido e os radares removidos do sistema de transporte, em agosto de 2007, eram 32 equipamentos distribuídos pelas principais vias. Anunciada em publicação no Diário Oficial em maio, a Consladel, mais uma vez, foi a escolhida para gerir o serviço.

A demora em concluir o processo de licitação, repetidamente obstruído pela Justiça, foi o que motivou o intervalo de quase dois anos de máquinas desligadas em Mauá, dona da quarta maior frota de veículos do Grande ABC - cerca de 131 mil veículos, sendo mais de 95 mil automóveis.

Além da perda de poder de fiscalização durante o período sem radares, a diminuição da receita arrecadada com a cobrança das multas também abreviou a oferta de melhorias no trânsito, pois o Código Brasileiro determina que os valores angariados com as infrações sejam aplicados, exclusivamente, em sinalização, engenharia de tráfego, de campo, policiamento, fiscalização e educação dos motoristas.

Segundo a Prefeitura, desde o início do ano, foram contabilizadas 1.628 acidentes de trânsito, sendo 1.092 sem vítimas, e 164 atropelamentos.

Por esse motivo, o retorno dos instrumentos às ruas é encarado pela administração como parte de uma política para sensibilizar os condutores, aumentando a segurança e reduzindo a quantidade de acidentes.

As atividades didáticas serão complementadas no segundo semestre, com a realização de gincanas nas escolas durante a Semana Nacional de Trânsito, e com um projeto de divulgação de informações sobre direção defensiva, comportamento seguro e primeiros socorros.

Reação - Na praça há nove anos, o taxista João Benedito do Nascimento, 55 anos, comemorou a reinstalação dos equipamentos. ''Em alguns lugares é preciso colocar mesmo, não tem jeito. Muitos motoristas são abusados, mas quando enxergam o radar, param'', afirmou.

Para o comerciante Cláudio Rodrigues da Silva, 62, não há o que temer, desde que os instrumentos de fiscalização não funcionem como armadilhas. ''Quando as coisas acontecem às claras, não existe dificuldade. Problema e ser surpreendido por radares escondidos ou sem sinalização adequada.''

Para especialista, brasileiros aprovam uso de equipamento
Para o superintendente da ANTP (Associação Nacional de Transportes Públicos), Marcos Bicalho, a sociedade está habituada e, em sua maioria, aprova a manutenção dos radares como forma de fiscalizar o trânsito.

''É uma questão de segurança. Os radares são eficientes e ninguém é multado se não cometer infração. As cidades só têm a ganhar, basta que os equipamentos sejam instalados nos pontos que merecem mais atenção.''

O especialista, contudo, admite que divergências e dúvidas sobre o serviço existem, mas representam o pensamento da menor parcela da população, que ainda associa a aplicação das infrações a uma suposta ‘indústria da multa''.

''A população brasileira está mais acostumada a conviver com a fiscalização. Quem ainda reclama, e muito, são os mais ricos, que têm carros e sentem no direito de andar mais rápido'', avaliou o superintendente da ANT.

Segundo Bicalho, não é possível estabelecer uma relação matemática que defina a quantidade necessária de equipamentos para atender um município de maneira proporcional ao tamanho de sua frota. ''O número de radares não depende do número de veículos, mas sim das condições do trânsito.''

Por André Vieira - DGABC
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