DATA DA PUBLICAÇÃO 24/04/2009 | Economia
Químicos reduzem jornada semanal para 40 horas
Os trabalhadores químicos da indústria farmacêutica do Estado de São Paulo, representados pela Fetquim (Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico), integram o setor pioneiro na adoção da redução da jornada semanal - de 44 para 40 horas semanais.
A partir de setembro, os 42 mil trabalhadores, 5.000 no Grande ABC, passam a atuar quatro horas a menos por semana, sem diminuir os salários.
A discussão da redução de jornada semanal é antiga entre os sindicalistas e o Ministério do Trabalho e Emprego. No início do mês, representantes das centrais sindicais se reuniram, em Brasília, com o presidente da Câmara, Michel Temer. "Tentamos apressar a votação no Congresso. Se a jornada de todos os trabalhadores fosse reduzida para 40 horas semanais, cerca de 2 milhões de empregos seriam gerados imediatamente no País", afirmou Arthur Henrique da Silva, presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores).
Segundo o sindicalista, a aprovação da redução de jornada semanal esbarra em questões complicadas. "É claro que os empresários não concordam com a ideia, afinal, é muito mais fácil acordar banco de horas quando a produção não está a todo vapor, ou pagar hora extra, quando necessário. O que o empregador não quer é ter despesa com um novo funcionário", explicou o dirigente da CUT.
Região - Há dez anos, o Sindicato dos Borracheiros da Grande São Paulo e Região conseguiu a redução de jornada semanal para algumas empresas do setor. "Por exemplo, a Pirelli e a Bridgestone Firestone, ambas em Santo André, têm jornada de 39 horas e meia por semana. A maior dificuldade é conseguir uma convenção que possa beneficiar todos os trabalhadores da nossa base", explicou o presidente do sindicato, Terezinho Martins da Rocha.
Tecnologia - Para o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André, Cícero Firmino, o Martinha, a redução de jornada, sem desoneração salarial, é possível graças ao avanço da tecnologia nas últimas duas décadas. "O processo de automação permite que a produção seja maior. Não é necessário que os trabalhadores atuem 44 horas semanais", destacou.
Na opinião do sindicalista, além de gerar vagas de emprego, a redução possibilita capacitação profissional. "O trabalhador passa a ter mais tempo para se reciclar. Isso é vantajoso para as duas partes: empresa e funcionário", afirmou.
De acordo com o dirigente, a redução será uma das principais discussões do Dia do Trabalho. "Nosso ato de 1º de maio vai abordar a questão e lutar para que até o fim do primeiro semestre o projeto esteja em votação no Congresso", prometeu Martinha.
Lojas de rua esperam ter crescimento de 10%
O comércio de rua na região também está otimista com relação as vendas para o Dia das Mães, e se movimenta por meio de campanhas e promoções para faturar mais na data comemorativa. Segundo o presidente da Sol (Sociedade Oliveira Lima e Região), Hélio Farber, a previsão é que haja um incremento de até 10% nas vendas deste ano com relação as do ano passado.
"Com a proximidade do inverno - a mudança de estação faz com que itens como blusas e cachecóis sejam opções de presente - e a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para itens da linha branca (fogões, máquinas de lavar, tanquinhos e geladeira), teremos um bom desempenho este ano. Desde o dia 20, notamos um fluxo maior de clientes".
Além disso, para estimular ainda mais as vendas, a Sol preparou uma campanha onde serão sorteados mais de 100 prêmios, como, calçados, roupas, semi-jóias e perfumes. Para participar, os consumidores devem preencher o cupom nas lojas conveniadas.
A partir de setembro, os 42 mil trabalhadores, 5.000 no Grande ABC, passam a atuar quatro horas a menos por semana, sem diminuir os salários.
A discussão da redução de jornada semanal é antiga entre os sindicalistas e o Ministério do Trabalho e Emprego. No início do mês, representantes das centrais sindicais se reuniram, em Brasília, com o presidente da Câmara, Michel Temer. "Tentamos apressar a votação no Congresso. Se a jornada de todos os trabalhadores fosse reduzida para 40 horas semanais, cerca de 2 milhões de empregos seriam gerados imediatamente no País", afirmou Arthur Henrique da Silva, presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores).
Segundo o sindicalista, a aprovação da redução de jornada semanal esbarra em questões complicadas. "É claro que os empresários não concordam com a ideia, afinal, é muito mais fácil acordar banco de horas quando a produção não está a todo vapor, ou pagar hora extra, quando necessário. O que o empregador não quer é ter despesa com um novo funcionário", explicou o dirigente da CUT.
Região - Há dez anos, o Sindicato dos Borracheiros da Grande São Paulo e Região conseguiu a redução de jornada semanal para algumas empresas do setor. "Por exemplo, a Pirelli e a Bridgestone Firestone, ambas em Santo André, têm jornada de 39 horas e meia por semana. A maior dificuldade é conseguir uma convenção que possa beneficiar todos os trabalhadores da nossa base", explicou o presidente do sindicato, Terezinho Martins da Rocha.
Tecnologia - Para o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André, Cícero Firmino, o Martinha, a redução de jornada, sem desoneração salarial, é possível graças ao avanço da tecnologia nas últimas duas décadas. "O processo de automação permite que a produção seja maior. Não é necessário que os trabalhadores atuem 44 horas semanais", destacou.
Na opinião do sindicalista, além de gerar vagas de emprego, a redução possibilita capacitação profissional. "O trabalhador passa a ter mais tempo para se reciclar. Isso é vantajoso para as duas partes: empresa e funcionário", afirmou.
De acordo com o dirigente, a redução será uma das principais discussões do Dia do Trabalho. "Nosso ato de 1º de maio vai abordar a questão e lutar para que até o fim do primeiro semestre o projeto esteja em votação no Congresso", prometeu Martinha.
Lojas de rua esperam ter crescimento de 10%
O comércio de rua na região também está otimista com relação as vendas para o Dia das Mães, e se movimenta por meio de campanhas e promoções para faturar mais na data comemorativa. Segundo o presidente da Sol (Sociedade Oliveira Lima e Região), Hélio Farber, a previsão é que haja um incremento de até 10% nas vendas deste ano com relação as do ano passado.
"Com a proximidade do inverno - a mudança de estação faz com que itens como blusas e cachecóis sejam opções de presente - e a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para itens da linha branca (fogões, máquinas de lavar, tanquinhos e geladeira), teremos um bom desempenho este ano. Desde o dia 20, notamos um fluxo maior de clientes".
Além disso, para estimular ainda mais as vendas, a Sol preparou uma campanha onde serão sorteados mais de 100 prêmios, como, calçados, roupas, semi-jóias e perfumes. Para participar, os consumidores devem preencher o cupom nas lojas conveniadas.
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