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DATA DA PUBLICAÇÃO 03/10/2016 | Setecidades
Queimadas aumentam 35% no Grande ABC
Queimadas aumentam 35% no Grande ABC Foto: Anderson Silva/DGABC
Foto: Anderson Silva/DGABC
O número de queimadas registradas em áreas verdes do Grande ABC registrou alta de 35,68% no primeiro semestre deste ano, segundo dados repassados pelo Corpo de Bombeiros. Conforme balanço da corporação, de janeiro a junho deste ano foram atendidos 270 chamados do tipo, o equivalente a uma ocorrência por dia, contra 199 no mesmo período de 2015. Na análise de especialistas, a alta está diretamente relacionada às mudanças climáticas que o País tem enfrentado nos últimos meses.

Os números, que já preocupam autoridades e população do Grande ABC, podem ser mais alarmantes. Isso porque dados do Corpo de Bombeiros apontam que em julho e agosto deste ano municípios da região contabilizaram 236 queimadas, o índice, que equivale a uma média de três por dia, já é praticamente o volume total de ocorrências do segundo semestre de 2015. Na época foram 270 chamados do tipo.

Segundo o primeiro tenente Salomão do 8º Grupamento do Corpo de Bombeiros, as principais causas para o foco do incêndio ainda permanecem sendo queimadas irregulares, quedas de balões ou até mesmo pontas de cigarro jogadas em beiras de estradas.

“Em virtude do período de estiagem notamos um crescimento no número de queimadas, mas vale destacar que ainda temos muitos casos em decorrência de ações da população”, destaca.

De acordo com o tenente, as ocorrências em sua maioria estão concentradas em áreas verdes de Mauá e Ribeirão Pires. “Na maioria dos casos os focos de incêndios são registrados na mata desses municípios que fica às margens de rodovias”.

Devido ao tempo quente e seco cada vez mais predominante na maior parte do País, o tenente destaca as dificuldades enfrentadas pela corporação para evitar o aumento das queimadas. “Uma vegetação seca aliada a temperatura alta pode ocasionar um foco de incêndio natural que não conseguimos controlar com ações de conscientização. Na prática, temos visto muito disso. Muitas queimadas estão ocorrendo em virtude das mudanças climáticas.”

O tempo seco que tem contribuído para espalhar a fumaça com maior rapidez também tem preocupado especialistas por outros motivos. “O aumento de casos de pacientes com problemas de respiração pode estar diretamente relacionado à ingestão da fumaça emitida por queimadas”, relata especialista em gestão ambiental e Saúde pública do Mackenzie Rogério Aparecido Machado.

Na avaliação do especialista, gestores públicos devem se atentar com as consequências do novo cenário imposto pelas mudanças climáticas. “É necessário se pensar no meio ambiente e colocar o tema como uma prioridade. Se não pensarmos em medidas no assunto a perspectiva é que tudo isso se agrave com o tempo. Só assim poderemos reverter esse cenário”, avalia.

Por Daniel Macário - Diário do Grande ABC
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