DATA DA PUBLICAÇÃO 31/10/2007 | Geral
Queijo estragado foi colocado em mercados de São Paulo
O depoimento de um dos funcionários do laticínio de Uberaba que adulterava a embalagem de queijo vencido para vendê-lo como novo revelou que o escândalo é maior do que se imaginava.
Os primeiros dados colhidos mostram que os fraudadores despejaram 20 toneladas de queijo estragado em São Paulo e mais quatro cidades do interior do Estado – Ribeirão Preto, Bauru, Guaratinguetá e Presidente Prudente.
Mas isso se refere a apenas a uma das empresas de laticínio investigadas no Triângulo Mineiro, dentro da operação Ouro Branco. A Polícia Federal desconfia que o problema tenha proporções muito maiores, talvez nacionais.
Para dimensionar o tamanho do problema e reforçar o esquema de combate, a direção da PF convocou o encarregado da operação, delegado Ricardo Ruiz, da delegacia de Uberaba, para vir a Brasília dar explicações sobre as fraudes em leite e derivados.
Ruiz se reunirá nesta quarta-feira com o diretor-geral, Luiz Fernando Corrêa e com chefes de áreas técnicas e operacionais, inclusive a inteligência.
Estratégia - A partir das informações, a PF deve definir uma estratégia mais ousada de combate às quadrilhas que atuam no setor, possivelmente em várias partes do País.
O funcionário que revelou os detalhes da fraude foi preso junto com outras duas pessoas numa diligência da PF no galpão de uma empresa de laticínios em Uberaba.
Sua identidade está sendo mantida em sigilo. Ele disse ter conhecimento de que a fraude vinha sendo praticada há pelo menos três meses. A polícia acha que era há dez meses, pelo menos e fora copiada de outros fabricantes da região.
Os outros dois detidos eram meros transportadores e foram liberados porque desconheciam detalhes da fraude.
Os primeiros dados colhidos mostram que os fraudadores despejaram 20 toneladas de queijo estragado em São Paulo e mais quatro cidades do interior do Estado – Ribeirão Preto, Bauru, Guaratinguetá e Presidente Prudente.
Mas isso se refere a apenas a uma das empresas de laticínio investigadas no Triângulo Mineiro, dentro da operação Ouro Branco. A Polícia Federal desconfia que o problema tenha proporções muito maiores, talvez nacionais.
Para dimensionar o tamanho do problema e reforçar o esquema de combate, a direção da PF convocou o encarregado da operação, delegado Ricardo Ruiz, da delegacia de Uberaba, para vir a Brasília dar explicações sobre as fraudes em leite e derivados.
Ruiz se reunirá nesta quarta-feira com o diretor-geral, Luiz Fernando Corrêa e com chefes de áreas técnicas e operacionais, inclusive a inteligência.
Estratégia - A partir das informações, a PF deve definir uma estratégia mais ousada de combate às quadrilhas que atuam no setor, possivelmente em várias partes do País.
O funcionário que revelou os detalhes da fraude foi preso junto com outras duas pessoas numa diligência da PF no galpão de uma empresa de laticínios em Uberaba.
Sua identidade está sendo mantida em sigilo. Ele disse ter conhecimento de que a fraude vinha sendo praticada há pelo menos três meses. A polícia acha que era há dez meses, pelo menos e fora copiada de outros fabricantes da região.
Os outros dois detidos eram meros transportadores e foram liberados porque desconheciam detalhes da fraude.
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