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DATA DA PUBLICAÇÃO 22/03/2009 | Informática
Quedas em sistemas ameaçam recursos na internet
Na era das redes sociais e dos serviços on-line, problema no micro também é um acontecimento coletivo.

A ideia de que armazenamento e software serão recursos consumidos on-line é o que se chama em inglês de "cloud computing", uma nuvem computacional.

Serviços do Google apresentaram falhas no mês passado ironizadas pelos usuários
Em outras palavras, é como se fazendas de servidores superpoderosos fizessem o papel que pertence originalmente ao computador pessoal. Mas, apesar de celebrado, o conceito tem revelado suas fragilidades.

No último dia 24, o Gmail apresentou mais uma falha. Os mais afetados foram usuários na Europa, pois o problema aconteceu no começo da manhã no continente.

Além daqueles que usam os serviços grátis de e-mail, todos os serviços especiais pagos usados por empresas, agências governamentais e assinantes ficaram fora do ar.

As empresas que usam o pacote on-line de escritório Google Docs também foram afetadas. Para muitos, o dia de trabalho foi perdido.

O Google respondeu ao que usuários do Twitter chamavam de "Gfail" com uma compensação pelo transtorno com quinze dias de crédito aos assinantes de seus serviços.

Já para os usuários do Ma.gnolia, uma rede que marcava textos, a dor de cabeça foi bem maior.
No começo de fevereiro, o serviço caiu, e parte dos dados dos seus usuários foi perdida para sempre. No dia 17 de fevereiro, Larry Halff, o presidente do serviço, admitiu que a empresa não tinha um sistema de backup "tão incrível". O site continua de portas fechadas e não tem previsão de volta.

O medo de um colapso na rede é tão velho quanto a sua existência.

Transtorno coletivo

A diferença é que, com o aumento de pessoas usando a rede para hospedar dados e softwares, transtornos que eram vivenciados de forma individual, no computador de cada um, acontecem cada vez mais de forma coletiva.

Embora especialistas concordem que a internet de modo geral não está sob risco, existe o também o consenso de que nenhum dado hospedado na rede está 100% seguro -mesmo com o avanço da tecnologia dedicada a transformar a rede num disco gigante.

Sebastien Paquet, professor de ciências da computação na Universidade de Quebec, em Montreal, conecta a falta de segurança na super-hospedagem à sua pouca idade.

Para ele, "décadas atrás, carros se tornaram populares por serem supostamente seguros. Demoraram várias décadas até que o cinto de segurança fosse usado. Eu acho que estamos num ponto parecido quanto à segurança de dados".

Por Bruno Romani - Colaboração para a Folha de São Paulo, em Berkeley / Foto: Rene Tillmann/AP
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