DATA DA PUBLICAÇÃO 14/08/2013 | Setecidades
Queda de muro afeta rotina de pedestres, trânsito e moradores
A medida provisória foi tomada após a queda de parte da construção, há dois meses Foto: Amanda Perobelli A medida provisória foi tomada após a queda de parte da construção, há dois meses Foto: Amanda Perobelli
Quem passa pelo local, delimitado pelas ruas Princesa Maria Amélia e Princesa Francisca, teme o desmoronamento da estrutura.
Troncos de madeira sustentam parte de um muro de condomínio de alto padrão na avenida Peri Ronchetti, em São Bernardo. A medida provisória foi tomada após a queda de parte da construção, há dois meses. Quem passa pelo local, delimitado pelas ruas Princesa Maria Amélia e Princesa Francisca, teme o desmoronamento da estrutura. O jeito é caminhar o mais próximo possível da guia da calçada. O problema é que parte da via está impedida, o que obriga os carros a se aproximarem da sarjeta para evitar os canteiros de obras. Conforme a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico de São Paulo), as intervenções são para a construção de coletor-tronco para o córrego Saracantan.
A situação fica pior nos horários de pico do trânsito. Próximo ao condomínio funciona uma escola particular que oferece ensino do maternal até o ensino médio. A movimentação de pessoas e carros na região afetada aumenta a partir das 12h e das 17h, quando os alunos começam a ser liberados. Filas de carros se formam, buzinas começam a tocar e quem passa pela calçada olha de relance para os tapumes que fecham o trecho do muro desabado. “Ninguém ficou ferido quando desabou. Mas todo mundo levou um susto, pois o condomínio é novo e ninguém espera que uma coisas dessas possa acontecer”, disse o auxiliar de manutenção Claudio José, 33 anos. Ele trabalha próximo ao local e presenciou a queda do muro.
Passados alguns dias do incidente, a Gafisa, construtora responsável pelas torres Nova Petrópolis Prime Life e Mansão Imperial, condomínios que dividem o terreno, isolou a área com tapumes. O que sobrou do muro, de aproximadamente 5 metros de altura, foi suportado com troncos de madeira. “A construtora esclarece que já removeu o entulho, isolou o local com tapume e executou todas as medidas de segurança para iniciar a reconstrução do muro”, informou a empresa em nota.
PERIGO
“É um caminho quase obrigatório para quem quer ir do bairro até o Centro”, falou a estudante Barbara Carvalho, 18 anos, que frequentemente passa pela calçada do condomínio. A auxiliar de enfermagem Edna Nunes, 49 anos, conta que tenta se afastar da construção prejudicada. “Mas alguns carros passam tão perto da calçada que temo ser atingida”, explicou.
Moradores dos prédios preferiram não se manifestar sobre o desmoronamento do muro. O subsíndico foi contatado, e também não comentou.
CETESB
Mas a queda do muro não é o único problema de quem pagou cerca de R$ 1 milhão por um apartamento do residencial. O terreno onde foram construídos os prédios pertenceu à Companhia Brasileira de Plástico Monsanto, e tanto o solo quanto o lençol freático estão contaminados.
Porém, conforme a Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental), a área está apta para moradia desde que monitoramento seja mantido pela construtora. “A Gafisa já apresentou a planta da área de restrição para uso de águas subterrâneas na região, atendendo às exigências formuladas pela Cetesb”, informou a empresa. A companhia ainda deve emitir um relatório conclusivo a respeito do nível de contaminação no local.
Quanto à Prefeitura, informou que não há necessidade de intervir no assunto e descarta a possibilidade de atuação da Defesa Civil.
Troncos de madeira sustentam parte de um muro de condomínio de alto padrão na avenida Peri Ronchetti, em São Bernardo. A medida provisória foi tomada após a queda de parte da construção, há dois meses. Quem passa pelo local, delimitado pelas ruas Princesa Maria Amélia e Princesa Francisca, teme o desmoronamento da estrutura. O jeito é caminhar o mais próximo possível da guia da calçada. O problema é que parte da via está impedida, o que obriga os carros a se aproximarem da sarjeta para evitar os canteiros de obras. Conforme a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico de São Paulo), as intervenções são para a construção de coletor-tronco para o córrego Saracantan.
A situação fica pior nos horários de pico do trânsito. Próximo ao condomínio funciona uma escola particular que oferece ensino do maternal até o ensino médio. A movimentação de pessoas e carros na região afetada aumenta a partir das 12h e das 17h, quando os alunos começam a ser liberados. Filas de carros se formam, buzinas começam a tocar e quem passa pela calçada olha de relance para os tapumes que fecham o trecho do muro desabado. “Ninguém ficou ferido quando desabou. Mas todo mundo levou um susto, pois o condomínio é novo e ninguém espera que uma coisas dessas possa acontecer”, disse o auxiliar de manutenção Claudio José, 33 anos. Ele trabalha próximo ao local e presenciou a queda do muro.
Passados alguns dias do incidente, a Gafisa, construtora responsável pelas torres Nova Petrópolis Prime Life e Mansão Imperial, condomínios que dividem o terreno, isolou a área com tapumes. O que sobrou do muro, de aproximadamente 5 metros de altura, foi suportado com troncos de madeira. “A construtora esclarece que já removeu o entulho, isolou o local com tapume e executou todas as medidas de segurança para iniciar a reconstrução do muro”, informou a empresa em nota.
PERIGO
“É um caminho quase obrigatório para quem quer ir do bairro até o Centro”, falou a estudante Barbara Carvalho, 18 anos, que frequentemente passa pela calçada do condomínio. A auxiliar de enfermagem Edna Nunes, 49 anos, conta que tenta se afastar da construção prejudicada. “Mas alguns carros passam tão perto da calçada que temo ser atingida”, explicou.
Moradores dos prédios preferiram não se manifestar sobre o desmoronamento do muro. O subsíndico foi contatado, e também não comentou.
CETESB
Mas a queda do muro não é o único problema de quem pagou cerca de R$ 1 milhão por um apartamento do residencial. O terreno onde foram construídos os prédios pertenceu à Companhia Brasileira de Plástico Monsanto, e tanto o solo quanto o lençol freático estão contaminados.
Porém, conforme a Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental), a área está apta para moradia desde que monitoramento seja mantido pela construtora. “A Gafisa já apresentou a planta da área de restrição para uso de águas subterrâneas na região, atendendo às exigências formuladas pela Cetesb”, informou a empresa. A companhia ainda deve emitir um relatório conclusivo a respeito do nível de contaminação no local.
Quanto à Prefeitura, informou que não há necessidade de intervir no assunto e descarta a possibilidade de atuação da Defesa Civil.
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