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DATA DA PUBLICAÇÃO 23/10/2009 | Setecidades
Queda de antena causou explosão de loja de fogos em Santo André
A queda de uma antena de radioamador sobre a rede elétrica e depois sobre o teto da loja de fogos Pipas e Cia. é a causa mais provável para explicar a explosão que ocorreu em 24 de setembro na Rua Américo Guazelli, Vila Pires, em Santo André. A conclusão é do diretor do IC (Instituto de Criminalística) do município, Nelson Gonçalves.

"A história da antena cada dia se fortalece mais", afirma Gonçalves. "Estamos fazendo uma série de exames ainda, mas está quase certo para nós que esta foi a causa", diz. Os peritos do IC devem pedir, hoje, a prorrogação do prazo inicial de 30 dias para a conclusão do laudo técnico sobre o acidente.

Gonçalves acredita que poderá entregar o documento para a Polícia Civil na sexta-feira (30). Quando receber o laudo, o delegado Alberto José Mesquita Alves, do 3º DP de Santo André, fará o indiciamento do comerciante Sandro Luiz Castellani, 41 anos, dono da loja de fogos de artifício.

Sandro responderá, em liberdade, pelos crimes de duplo homicídio qualificado culposo (sem intenção), lesão corporal, explosão e perigo comum, segundo o delegado Alberto. Se ficar comprovado que o comerciante estocava material explosivo no bazar, ele será autuado também por manuseio e fabricação de explosivos.

Detalhamento - Além da causa do acidente, a perícia deve revelar a quantidade e os tipos de pólvora que eram armazenados no local. "Se não chegarmos no valor exato de explosivos que ele estava guardando ali, vamos chegar bem perto desse valor", garante Gonçalves. "Vamos reconstruir o cenário que existia minutos antes da explosão acontecer."

Os peritos chegaram a fazer simulações do acidente ocorrido mês passado. Em algumas delas, o próprio Sandro participou. Uma espécie de barraco de madeira foi montado no aterro sanitário de Santo André para os técnicos testarem tipos diferentes de detonadores.

A explosão da loja de fogos de artifício deixou dois mortos e pelo menos 12 feridos. Quatro casas foram demolidas e cerca de 30 imóveis foram danificados. A Prefeitura liberou R$ 150 mil para a reforma das casas, que começou anteontem. Quase um mês após a tragédia, nove pessoas continuam desabrigadas.

Por Tiago Dantas - Diário do Grande ABC
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