DATA DA PUBLICAÇÃO 30/07/2008 | Cidade
Quatro homens são executados em Mauá
Quatro pessoas foram assassinadas ontem de madrugada em Mauá em um intervalo de apenas uma hora. Os crimes foram próximos, em um raio de aproximadamente dois quilômetros entre os bairros Jardim Zaíra e Jardim Itapark.
A polícia acredita que os homicídios foram praticados pelos mesmos autores, que seriam justiceiros ou assassinos ligados ao tráfico. Os quatro locais ficam perto de pontos-de-venda de drogas e, segundo a polícia, as vítimas seriam usuárias de entorpecentes.
A forma como ocorreram as mortes foi a mesma: execução com diversos tiros na cabeça, principalmente na nuca. Os projéteis e cartuchos das armas foram recolhidos das cenas dos crimes. O primeiro homicídio ocorreu à 0h10, na Rua Atílio dos Reis, no Jardim Zaíra. O auxiliar de produção Edimilson Galvano, 33 anos, voltava da casa da namorada junto com um amigo quando foi baleado e caiu em uma escadaria.
Galvano, que tinha ficha criminal por roubo, levou dois tiros na cabeça e morreu na hora. O amigo conseguiu fugir. Em depoimento, seu padrasto afirmou que ele "andava em más companhias". Um morador disse ter ouvido barulho de uma moto deixando o local após a execução. Meia hora depois ocorreu o segundo crime. Um homem sem documentos, com cerca de 30 anos, foi achado na Viela do Juá, também no Jardim Zaíra.
À 0h45, foi executado o ajudante Osmar Bernardes, 47 anos, na Rua Caetano Aletto, no Jardim Itapark. Somente nesse local a perícia encontrou um projétil de uma pistola 380. Uma moradora diz ter ouvido apenas um disparo perto de casa que teria atingido Silva e, em seguida, vieram outros dois estampidos.
À 1h12 a polícia recebeu a informação da morte da quarta vítima. O mecânico Josué Manoel da Silva, 35 anos, foi achado na Rua Mário Milanezi, no Jardim Itapark. Ele já tinha passagem por porte de drogas. Sua irmã disse à polícia que ele era usuário. "Há todos os indícios de que os crimes foram feitos por, pelo menos, duas pessoas", afirmou o delegado responsável pela delegacia sede, José Rosa Incerpi.
São Bernardo
Ainda na madrugada, no Jardim das Orquídeas, em São Bernardo, Douglas Bremer Carneiro, 25, foi encontrado morto.
A polícia acredita que os homicídios foram praticados pelos mesmos autores, que seriam justiceiros ou assassinos ligados ao tráfico. Os quatro locais ficam perto de pontos-de-venda de drogas e, segundo a polícia, as vítimas seriam usuárias de entorpecentes.
A forma como ocorreram as mortes foi a mesma: execução com diversos tiros na cabeça, principalmente na nuca. Os projéteis e cartuchos das armas foram recolhidos das cenas dos crimes. O primeiro homicídio ocorreu à 0h10, na Rua Atílio dos Reis, no Jardim Zaíra. O auxiliar de produção Edimilson Galvano, 33 anos, voltava da casa da namorada junto com um amigo quando foi baleado e caiu em uma escadaria.
Galvano, que tinha ficha criminal por roubo, levou dois tiros na cabeça e morreu na hora. O amigo conseguiu fugir. Em depoimento, seu padrasto afirmou que ele "andava em más companhias". Um morador disse ter ouvido barulho de uma moto deixando o local após a execução. Meia hora depois ocorreu o segundo crime. Um homem sem documentos, com cerca de 30 anos, foi achado na Viela do Juá, também no Jardim Zaíra.
À 0h45, foi executado o ajudante Osmar Bernardes, 47 anos, na Rua Caetano Aletto, no Jardim Itapark. Somente nesse local a perícia encontrou um projétil de uma pistola 380. Uma moradora diz ter ouvido apenas um disparo perto de casa que teria atingido Silva e, em seguida, vieram outros dois estampidos.
À 1h12 a polícia recebeu a informação da morte da quarta vítima. O mecânico Josué Manoel da Silva, 35 anos, foi achado na Rua Mário Milanezi, no Jardim Itapark. Ele já tinha passagem por porte de drogas. Sua irmã disse à polícia que ele era usuário. "Há todos os indícios de que os crimes foram feitos por, pelo menos, duas pessoas", afirmou o delegado responsável pela delegacia sede, José Rosa Incerpi.
São Bernardo
Ainda na madrugada, no Jardim das Orquídeas, em São Bernardo, Douglas Bremer Carneiro, 25, foi encontrado morto.
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