DATA DA PUBLICAÇÃO 10/12/2014 | Setecidades
Quase metade dos clientes da Sabesp recebe bônus na região
Foto: Orlando Filho/DGABC
Quase metade dos clientes da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) no Grande ABC recebeu desconto na fatura de novembro por reduzir o consumo de água em pelo menos 20% em relação à média histórica. Outros 25%, aproximadamente, diminuíram o gasto, mas sem atingir o patamar necessário para obter a bonificação. Os dados são referentes a São Bernardo, Diadema, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, municípios cujo serviço é operado pela Sabesp.
A quantidade de moradores que optaram por fechar as torneiras é menor que a média das 31 cidades atendidas pela Sabesp na Grande São Paulo, onde 53% alcançaram o índice mínimo de 20% e outros 23% economizaram água, mas sem obter o desconto de 30% na conta.
Na região, a maior fatia de consumidores beneficiados com a gratificação está em Ribeirão Pires (51,6%). Na sequência estão São Bernardo (49,4%), Diadema (49,3%) e Rio Grande da Serra (49,3%).
Para o superintendente da Unidade de Negócio Sul da Sabesp, Roberval Tavares de Souza, o Grande ABC ter poupado água em ritmo menor pode estar ligado ao fato de a região ser abastecida pelo Sistema Rio Grande, manancial com 62,1% do volume acumulado, nível considerado satisfatório. “A população, de maneira geral, vem colaborando muito. Mas aquele que está próximo da Billings acaba economizando menos, sim. De qualquer maneira, continuamos com a campanha para que todos reduzam o consumo”, comenta.
Souza alerta que os moradores de condomínios ainda são os mais resistentes em racionalizar o uso. “Esse grupo melhorou a performance, mas ainda é o que menos atinge a bonificação. Com certeza, a quantidade dos que receberam o desconto é menor que a média de 50%.”
Para incentivar ainda mais o combate ao desperdício, a Sabesp iniciou no mês passado a aplicação de novas faixas de desconto. Com a mudança, quem economizar entre 10% e 14,9% tem desconto de 10% na conta. Se a redução for de 15% a 19,9%, a bonificação na fatura é de 20%. Acima de 20%, está mantido o abatimento de 30% sobre o valor pago.
Apesar da crise de abastecimento no Estado, um quarto dos consumidores da região registrou aumento no gasto de novembro. Proporcionalmente, a maior parte dos moradores que elevaram o gasto está em Rio Grande da Serra (27,8%), seguida por Diadema (25,8%), São Bernardo (25,1%) e Ribeirão Pires (23,4%). Na Grande São Paulo, o percentual é de 24%. (colaborou Vanessa de Oliveira)
Utilização do Sistema Rio Grande deve ser ampliada
Caso não chova pelas próximas semanas no Grande ABC, a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) deverá aumentar a transferência de água do Sistema Rio Grande para locais que antes eram abastecidos por outros mananciais. Isso porque os demais reservatórios que abastecem a região estão em situação preocupante. O Rio Claro, que serve Santo André, Mauá e Ribeirão Pires, estava ontem com 28,3% da capacidade, enquanto o Alto Tietê, que leva água a Mauá e a outros oito municípios, chegou a apenas 4,6%.
O superintendente da Unidade de Negócio Sul da companhia, Roberval Tavares de Souza, confirma que “as interligações e flexibilidade do sistema da Sabesp permitem” remanejamentos, mas evitou dar prazos. “Será feito no instante em que a Sabesp achar interessante e por bem. Não há nenhum procedimento contrário a isso. É questão de operação.” Assim como o Cantareira, o Alto Tietê também possui reserva técnica que pode ser utilizada.
A quantidade de moradores que optaram por fechar as torneiras é menor que a média das 31 cidades atendidas pela Sabesp na Grande São Paulo, onde 53% alcançaram o índice mínimo de 20% e outros 23% economizaram água, mas sem obter o desconto de 30% na conta.
Na região, a maior fatia de consumidores beneficiados com a gratificação está em Ribeirão Pires (51,6%). Na sequência estão São Bernardo (49,4%), Diadema (49,3%) e Rio Grande da Serra (49,3%).
Para o superintendente da Unidade de Negócio Sul da Sabesp, Roberval Tavares de Souza, o Grande ABC ter poupado água em ritmo menor pode estar ligado ao fato de a região ser abastecida pelo Sistema Rio Grande, manancial com 62,1% do volume acumulado, nível considerado satisfatório. “A população, de maneira geral, vem colaborando muito. Mas aquele que está próximo da Billings acaba economizando menos, sim. De qualquer maneira, continuamos com a campanha para que todos reduzam o consumo”, comenta.
Souza alerta que os moradores de condomínios ainda são os mais resistentes em racionalizar o uso. “Esse grupo melhorou a performance, mas ainda é o que menos atinge a bonificação. Com certeza, a quantidade dos que receberam o desconto é menor que a média de 50%.”
Para incentivar ainda mais o combate ao desperdício, a Sabesp iniciou no mês passado a aplicação de novas faixas de desconto. Com a mudança, quem economizar entre 10% e 14,9% tem desconto de 10% na conta. Se a redução for de 15% a 19,9%, a bonificação na fatura é de 20%. Acima de 20%, está mantido o abatimento de 30% sobre o valor pago.
Apesar da crise de abastecimento no Estado, um quarto dos consumidores da região registrou aumento no gasto de novembro. Proporcionalmente, a maior parte dos moradores que elevaram o gasto está em Rio Grande da Serra (27,8%), seguida por Diadema (25,8%), São Bernardo (25,1%) e Ribeirão Pires (23,4%). Na Grande São Paulo, o percentual é de 24%. (colaborou Vanessa de Oliveira)
Utilização do Sistema Rio Grande deve ser ampliada
Caso não chova pelas próximas semanas no Grande ABC, a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) deverá aumentar a transferência de água do Sistema Rio Grande para locais que antes eram abastecidos por outros mananciais. Isso porque os demais reservatórios que abastecem a região estão em situação preocupante. O Rio Claro, que serve Santo André, Mauá e Ribeirão Pires, estava ontem com 28,3% da capacidade, enquanto o Alto Tietê, que leva água a Mauá e a outros oito municípios, chegou a apenas 4,6%.
O superintendente da Unidade de Negócio Sul da companhia, Roberval Tavares de Souza, confirma que “as interligações e flexibilidade do sistema da Sabesp permitem” remanejamentos, mas evitou dar prazos. “Será feito no instante em que a Sabesp achar interessante e por bem. Não há nenhum procedimento contrário a isso. É questão de operação.” Assim como o Cantareira, o Alto Tietê também possui reserva técnica que pode ser utilizada.
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