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DATA DA PUBLICAÇÃO 08/10/2015 | Economia
Quase a metade das agências bancárias ficou fechada no ABCD
Quase a metade das agências bancárias ficou fechada no ABCD Cerca de 3,6 mil bancários não atenderam nesta quarta-feira. Foto: Andris Bovo
Cerca de 3,6 mil bancários não atenderam nesta quarta-feira. Foto: Andris Bovo
2º dia de greve na Região também ampliou o número de trabalhadores de braços cruzados

A greve dos bancários atingiu quase metade das agências no ABCD. Cerca de 187 unidades ficaram fechadas nesta quarta-feira (07/10) segundo dia da paralisação. A greve abrange os bancos públicos e privados principalmente das regiões centrais. A categoria reivindica reajuste salarial e outros benefícios como mais segurança.

Há anos os bancários realizam greve durante o período da campanha salarial, e isto porque os banqueiros geralmente não chegam nem perto de atender os pedidos da categoria. A paralisação deste ano começou com mais intensidade e por isso o volume de agências bancárias fechadas no segundo dia de greve foi ainda mais expressivo. Em alguns municipios como Catanduva, no interior de São Paulo, nenhuma agência funcionou nesta quarta-feira.

O presidente da Contraf-CUT, Roberto von der Osten, avalia que a estratégia da greve deste ano demonstra a insatisfação dos bancários. "Todos precisam saber que os banqueiros são os responsáveis por este impasse. Condições para atender nossas reivindicações eles têm. Cobram 403,5% ao ano no cartão de crédito, 253,2% ao ano no cheque especial, tarifas exorbitantes e têm lucros fantásticos” afirmou.

O ABCD conta com cerca de sete mil bancários, que atuam em 400 agências e 80 Postos de Atendimento. O Sindicato dos Bancários do ABC informou que com 187 agências fechadas, 3.600 trabalhadores não realizaram atendimento. “Todos os anos fazemos greve, mas esta começou com mais força e a paralisação crescerá a cada dia. Até o momento os banqueiros não sinalizaram retomada de negociação “, disse o presidente do sindicato, Belmiro Moreira.

A categoria reivindica reajuste salarial de 16%, incluindo reposição da inflação e aumento real, mas os banqueiros ofereceram apenas um aumento de 5,5% (4% abaixo da inflação do período) e abono de R$ 2.500. Além disso, não houve avanços na discussão de temas relacionados às cláusulas sociais, como por exemplo saúde e segurança.

Orientações

A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) explicou por meio de nota que os clientes poderão fazer saques, transferências e outras operações por canais alternativos de atendimento, como caixas eletrônicos, internet banking, aplicativos no celular (mobile banking), telefone, além de casas lotéricas, agências dos Correios, redes de supermercados e outros estabelecimentos credenciados.

A Fundação Procon-SP orienta que embora a greve não afaste a obrigação do consumidor de pagar faturas, a obrigação da empresa credora é oferecer outras formas e locais para que os pagamentos sejam efetuados.

Por Michelly Cyrillo - ABCD Maior
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