DATA DA PUBLICAÇÃO 20/06/2013 | Saúde e Ciência
QualiSUS tem um ano para ser implantado no ABCD
Projeto prevê a transformação do Hospital Estadual Mário Covas em unidade de referência para atendimentos de urgência. Foto: Marcello Lemos
Transformação do Hospital Mário Covas em referência para traumas estaria emperrando programa
O grupo de trabalho de Saúde do Consórcio Intermunicipal (órgão que reúne os prefeitos das sete cidades da Região), governos estadual e federal têm até maio de 2014 para concluir a implantação do programa QualiSUS Rede (Projeto de Formação e Melhoria da Qualidade de Rede de Atenção à Saúde) no ABCD. A Região concorreu com outras cinco regiões do País, para ser referência em saúde.
O programa prevê investimentos de R$ 21 milhões em cursos para profissionais da área, compra de equipamentos em unidades básicas de saúde e obras no Hospital Estadual Mário Covas. Porém, essa última etapa estaria emperrando a implantação do programa na Região.
Em recente visita ao Consórcio Intermunicipal, o secretário estadual de Saúde, Giovanni Guido Cerri, afirmou que a questão é prioritária. “Vamos fazer um estudo para saber quais serviços poderão ser substituídos, para termos espaço físico para atender os pacientes de trauma”, destacou.
A ideia é que a unidade estadual seja referência para atendimentos de urgência e emergência, como traumas e politrauma, na Região, que não tem para onde levar os pacientes de trauma e neurotrauma. Na Região, as vítimas dos acidentes em suas três rodovias são realizados nos hospitais municipais de Santo André e Diadema.
O coordenador do grupo de trabalho de saúde do Consórcio, Arthur Chioro, explicou que o Consórcio verificou com o banco internacional que libera os recursos, a possibilidade de mudar o órgão executor. “Porém, o banco não permite mudanças no meio do processo de implantação do projeto. Portanto, o Estado será o executor.”
Chioro destacou ainda que a secretaria estadual de Saúde mudou a coordenação do projeto, o que prejudicou o andamento.
Mapa mostra necessidade de unidade de referência
“Quando os mapas de saúde da Região foram feitos, os secretários identificaram as principais deficiências do sistema e o atendimento de politrauma e neurotrauma foi uma dessas. Por isso, essa mudança no perfil do Mário Covas”, destacou a apoiadora do Quali-SUS do Ministério da Saúde na Região, Maria do Carmo Cabral.
Ela afirmou que essa é a parte do projeto mais atrasada, por conta de pedidos de equipamentos por parte do governo do Estado. “Foi apresentada uma série de equipamentos, mas quando fomos desencadear a compra disseram que são outros”, disse.
Em nota, a Secretaria de Saúde do Estado informou que a não procede a informação de que o projeto de mudança do perfil do Hospital Mário Covas esteja em atraso em virtude de nova solicitação de equipamentos. Sobre a mudança de perfil da unidade, a Pasta esclarece que o projeto está em fase de estudo e descrição de todos os equipamentos solicitados pela direção do hospital de acordo com análise de novo projeto que será implantado na unidade.
No caso do treinamento dos profissionais da atenção básica, o objetivo é que todas as UBSs (Unidades Básicas de Saúde) da Região tenham o mesmo padrão de atendimento.
Também está previsto investimento de R$ 1,5 milhão nas 137 UBSs do ABCD para aquisição de novos equipamentos. O programa prevê ainda que as unidades da Região sejam integradas.
O grupo de trabalho de Saúde do Consórcio Intermunicipal (órgão que reúne os prefeitos das sete cidades da Região), governos estadual e federal têm até maio de 2014 para concluir a implantação do programa QualiSUS Rede (Projeto de Formação e Melhoria da Qualidade de Rede de Atenção à Saúde) no ABCD. A Região concorreu com outras cinco regiões do País, para ser referência em saúde.
O programa prevê investimentos de R$ 21 milhões em cursos para profissionais da área, compra de equipamentos em unidades básicas de saúde e obras no Hospital Estadual Mário Covas. Porém, essa última etapa estaria emperrando a implantação do programa na Região.
Em recente visita ao Consórcio Intermunicipal, o secretário estadual de Saúde, Giovanni Guido Cerri, afirmou que a questão é prioritária. “Vamos fazer um estudo para saber quais serviços poderão ser substituídos, para termos espaço físico para atender os pacientes de trauma”, destacou.
A ideia é que a unidade estadual seja referência para atendimentos de urgência e emergência, como traumas e politrauma, na Região, que não tem para onde levar os pacientes de trauma e neurotrauma. Na Região, as vítimas dos acidentes em suas três rodovias são realizados nos hospitais municipais de Santo André e Diadema.
O coordenador do grupo de trabalho de saúde do Consórcio, Arthur Chioro, explicou que o Consórcio verificou com o banco internacional que libera os recursos, a possibilidade de mudar o órgão executor. “Porém, o banco não permite mudanças no meio do processo de implantação do projeto. Portanto, o Estado será o executor.”
Chioro destacou ainda que a secretaria estadual de Saúde mudou a coordenação do projeto, o que prejudicou o andamento.
Mapa mostra necessidade de unidade de referência
“Quando os mapas de saúde da Região foram feitos, os secretários identificaram as principais deficiências do sistema e o atendimento de politrauma e neurotrauma foi uma dessas. Por isso, essa mudança no perfil do Mário Covas”, destacou a apoiadora do Quali-SUS do Ministério da Saúde na Região, Maria do Carmo Cabral.
Ela afirmou que essa é a parte do projeto mais atrasada, por conta de pedidos de equipamentos por parte do governo do Estado. “Foi apresentada uma série de equipamentos, mas quando fomos desencadear a compra disseram que são outros”, disse.
Em nota, a Secretaria de Saúde do Estado informou que a não procede a informação de que o projeto de mudança do perfil do Hospital Mário Covas esteja em atraso em virtude de nova solicitação de equipamentos. Sobre a mudança de perfil da unidade, a Pasta esclarece que o projeto está em fase de estudo e descrição de todos os equipamentos solicitados pela direção do hospital de acordo com análise de novo projeto que será implantado na unidade.
No caso do treinamento dos profissionais da atenção básica, o objetivo é que todas as UBSs (Unidades Básicas de Saúde) da Região tenham o mesmo padrão de atendimento.
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