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DATA DA PUBLICAÇÃO 03/02/2012 | Geral
Quadrilha que roubava medicamentos da rede pública era comandada de dentro de presídio
Remédios contra câncer eram vendidos a farmácias e distribuidoras; 11 foram presos

Uma operação prendeu, nesta quinta-feira (2), 11 pessoas que participavam de uma quadrilha que desviava medicamentos, como os usados para tratamento o câncer, de hospitais da rede estadual de saúde. Os remédios de alto custo eram depois revendidos para distribuidores e farmácias.

A ação da quadrilha, que atuava desde 2009, era comandada de dentro do CDP (Centro de Detenção Provisória) de Pinheiros, na capital, por Stefano Mantovani Fernandes, condenado a 14 anos de prisão por receptação e comercialização de medicamentos da rede pública.

Por telefone, Fernandes passava as ordens para a mulher dele, Debora Aretusa Fulep da Luz, moradora em São Bernardo do Campo, e para o cunhado Rodrigo Eduardo de Paula, ambos presos durante a operação.

Nas casas dos envolvidos, em farmácias e distribuidoras, foram encontrados vários tipos de medicamentos de origem controlada, de alto custo, inclusive aqueles destinados ao tratamento do câncer oferecido a pacientes da rede estadual de saúde.

Também foram presos Rogério Penedo Ferreira da Silva, Casimimiro Bilevicius Junior, Eliane Assunção de Siqueira, Ronaldo Ramos de Siqueira, Luiz Leite do Nascimento, Marcos Roberto da Silva Siqueira, Sidinei Dias, Fernando Rocha da Silva e Edson André dos Santos.

Rogério Penedo Ferreira da Silva, proprietário de distribuidoras de medicamentos na Baixada Santista é apontado com um dos receptadores dos produtos desviados, assim como Casimiro Bilevicius Junior, proprietário de distribuidora na Capital, Luiz Leite do Nascimento, proprietário de farmácia em São Paulo, e Marcos Roberto da Silva Siqueira, preso no Rio de Janeiro, onde mantém uma distribuidora de medicamentos em Belfort Roxo.

Edson André dos Santos, proprietário de distribuidora e farmácia, também é suspeito de receptação dos medicamentos obtidos ilegalmente pelo grupo.

A operação foi comandanda pela Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), do Ministério Público de São Paulo, em parceria com a Polícia Civil e a Corregedoria Geral da Administração. Foram cumpridos cumpriu 12 mandados judiciais de prisão temporária e 16 mandados de busca e apreensão em São Paulo, Rio de Janeiro, São Caetano do Sul, Praia Grande e Itaquaquecetuba.

Por R7 - AE
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