DATA DA PUBLICAÇÃO 28/06/2008 | Cidade
PT de Mauá relembra eleição de 2004 e oficializa Oswaldo Dias
A eleição municipal de 2004 foi o assunto principal da convenção do PT de Mauá, realizada ontem à noite, que oficializou a candidatura do ex-prefeito Oswaldo Dias.
Lideranças nacionais e regionais do partido relembraram a cassação do registro da candidatura do então prefeiturável Márcio Chaves, a poucos dias do segundo turno, sob acusação de favorecimento eleitoral.
Durante o discurso, Oswaldo disse que iria reparar o que chamou de "roubo", ocorrido há quatro anos. "Com a nossa vitória, vamos fazer justiça ao companheiro Márcio Chaves, que ganhou a eleição, mas não tomou posse."
O alvo preferencial dos petistas, durante o evento, foi o prefeito Leonel Damo (PV), que não disputará a reeleição em outubro. Damo assumiu após brigar um ano na Justiça com Márcio. "Esse governo, que não é legítimo, levou a cidade ao caos e à tristeza. Vamos corrigir isso", disse Oswaldo.
O deputado estadual Donisete Braga chamou Damo de "prefeito biônico". O vereador Paulo Eugênio Pereira Júnior - que também foi oficializado como candidato a vice-prefeito - disse que a gestão de Damo "tirou Mauá dos trilhos". "A vontade do povo não foi respeitada. E depois de tudo isso, vimos a juíza eleitoral (Ida Inês Del Cid) ser afastada do Fórum. A população de Mauá quer voltar a ser feliz."
Garganta
Márcio, que chegou após o início da convenção e não ficou ao lado de Oswaldo, também não escondeu a frustração pelo resultado da última eleição municipal. "Nós não perdemos a disputa e sim fomos roubados por uma juíza. O nó na garganta ainda existe, mas vamos trabalhar pela verdade e pela justiça."
Antes do evento, o prefeiturável negou que o partido tenha errado em 2004, apesar de a Prefeitura - comandada por Oswaldo - ter sido a responsável pela exposição Túnel do Tempo, que gerou o processo contra Márcio. "Cometemos erros durante nossos oito anos, que iremos corrigir agora. Mas na eleição não houve erro de nossa parte e sim um excesso de zelo da Justiça." O petista disse ainda que "irá trabalhar para vencer no primeiro turno, mas se preparar para o segundo".
O senador Aloizio Mercadante também falou do episódio de 2004. "Espero que a Justiça eleitoral tenha aprendido e que passe a respeitar a vontade do povo de Mauá." O presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini, também afirmou: "O partido está unido em Mauá e tem o apoio do PT nacional. Mauá para nós é um símbolo. Vamos trabalhar para vencer e eleição".
Mesmo assim, Oswaldo disse não esperar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no palanque. "Acho que ele só irá nas capitais. Mas a presença dele será por meio dos programas sociais em Mauá."
Lideranças nacionais e regionais do partido relembraram a cassação do registro da candidatura do então prefeiturável Márcio Chaves, a poucos dias do segundo turno, sob acusação de favorecimento eleitoral.
Durante o discurso, Oswaldo disse que iria reparar o que chamou de "roubo", ocorrido há quatro anos. "Com a nossa vitória, vamos fazer justiça ao companheiro Márcio Chaves, que ganhou a eleição, mas não tomou posse."
O alvo preferencial dos petistas, durante o evento, foi o prefeito Leonel Damo (PV), que não disputará a reeleição em outubro. Damo assumiu após brigar um ano na Justiça com Márcio. "Esse governo, que não é legítimo, levou a cidade ao caos e à tristeza. Vamos corrigir isso", disse Oswaldo.
O deputado estadual Donisete Braga chamou Damo de "prefeito biônico". O vereador Paulo Eugênio Pereira Júnior - que também foi oficializado como candidato a vice-prefeito - disse que a gestão de Damo "tirou Mauá dos trilhos". "A vontade do povo não foi respeitada. E depois de tudo isso, vimos a juíza eleitoral (Ida Inês Del Cid) ser afastada do Fórum. A população de Mauá quer voltar a ser feliz."
Garganta
Márcio, que chegou após o início da convenção e não ficou ao lado de Oswaldo, também não escondeu a frustração pelo resultado da última eleição municipal. "Nós não perdemos a disputa e sim fomos roubados por uma juíza. O nó na garganta ainda existe, mas vamos trabalhar pela verdade e pela justiça."
Antes do evento, o prefeiturável negou que o partido tenha errado em 2004, apesar de a Prefeitura - comandada por Oswaldo - ter sido a responsável pela exposição Túnel do Tempo, que gerou o processo contra Márcio. "Cometemos erros durante nossos oito anos, que iremos corrigir agora. Mas na eleição não houve erro de nossa parte e sim um excesso de zelo da Justiça." O petista disse ainda que "irá trabalhar para vencer no primeiro turno, mas se preparar para o segundo".
O senador Aloizio Mercadante também falou do episódio de 2004. "Espero que a Justiça eleitoral tenha aprendido e que passe a respeitar a vontade do povo de Mauá." O presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini, também afirmou: "O partido está unido em Mauá e tem o apoio do PT nacional. Mauá para nós é um símbolo. Vamos trabalhar para vencer e eleição".
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