DATA DA PUBLICAÇÃO 23/04/2012 | Cidade
PT de Mauá define Dias como pré-candidato e abre chance de vice ser de outra sigla
Márcio Chaves, Paulo Eugêncio e Oswaldos Dias: análise de conjunturas
Atual vice-prefeito pede adiamento de decisão e ganha tempo para articular permanência na chapa
O acirramento esperado para este domingo (22/04) no encontro municipal do PT de Mauá não se concretizou. Ocorre que o atual vice-prefeito, Paulo Eugênio, pediu o adiamento da escolha do vice, um dos principais entraves na legenda petista para as eleições deste ano. Com isso, o atual ocupante do cargo ganha um fôlego para negociar dentro da sigla sua permanência em eventual chapa pura.
Mas o consenso está longe de ocorrer. De um lado tem uma ala do partido que defende a continuidade. De outro há quem brigue pela substituição por outro petista (entre os nomes está o do deputado estadual Donisete Braga). Há também uma terceira corrente propondo uma mudança mais radical, com vice de outro partido.
O prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, principal liderança regional do PT, defende que todas as chapas do PT na região tenham vices de outros partidos. “A questão de deixar o vice em aberto vale para nós, vale para Santo André, vale para Mauá e para as demais cidades do ABCD. Nós vamos ter de discutir sobre a luz da conjuntura de cada cidade qual a melhor composição para garantir a vitória”, disse.
Para Marinho, a definição de Mauá de abrir a chapa majoritária é uma reflexão que o partido fez. “Tem de olhar a conjuntura da cidade com o pé no chão, com muita tranquilidade. E isso vale para Santo André e vale para são Bernardo também”, afirmou o petista.
Ao ser indagado sobre a posição de Marinho, o prefeito Oswaldo Dias disse concordar com o pensamento do prefeito. “Tanto concordamos, que está colocada essa possibilidade. Mas não tem deliberação e não dá para falar que o Paulo Eugênio não será o vice. Isso foi colocado pra ele mesmo. Estão abertas para novas discussões”, disse.
O fato de Paulo Eugênio ter pedido o adiamento da definição do vice foi considerado por Oswaldo Dias como “ uma atitude sensata e responsável” diante da conjuntura. “Temos de estar atentos às realidades que se alteram a cada momento”, afirmou o prefeito ao acrescentar que em Mauá as disputas são sempre acirradas. “O PT tem entre 27% e 35% de aceitação na cidade. É um patamar elevado, mas para ganhar tem de chegar em mais de 50%. Para ganhar tem de trabalhar. Aqui sempre tem segundo turno, desde 2000”, completou.
O prefeito acrescentou que entre os partidos que estão praticamente fechados com o PT estão o PSB e o PRB.
Paulo Eugênio afirmou que se o vice fosse definido neste domingo iria atrapalhar a política de alianças. “Nenhum de nossos adversários tem vice definido e o PT, antecipando a escolha, poderia atrapalhar conversas com outros partidos”, avaliou.
O ex-vice-prefeito Márcio Chaves (1997 a 2004) também esteve no encontro e disse que, por enquanto, não quer participar como candidato e sim como militante. “Não tenho expectativa de disputa. Quero contribuir com a organização da campanha”.
Márcio acrescentou que um candidato a vice de fora do partido só seria viável caso um político fizesse grande diferença na soma votos. “Não vejo do outro lado nome para somar de forma arrebatadora nessa eleição. Nesse caso, prezo pela continuidade da chapa. Se for chapa pura, defendo que sejam mantidos os mesmos nomes”, disse Márcio ao acrescentar que se fosse escolher um outro nome dentro do PT perder-se-ia muito tempo na definição.
O acirramento esperado para este domingo (22/04) no encontro municipal do PT de Mauá não se concretizou. Ocorre que o atual vice-prefeito, Paulo Eugênio, pediu o adiamento da escolha do vice, um dos principais entraves na legenda petista para as eleições deste ano. Com isso, o atual ocupante do cargo ganha um fôlego para negociar dentro da sigla sua permanência em eventual chapa pura.
Mas o consenso está longe de ocorrer. De um lado tem uma ala do partido que defende a continuidade. De outro há quem brigue pela substituição por outro petista (entre os nomes está o do deputado estadual Donisete Braga). Há também uma terceira corrente propondo uma mudança mais radical, com vice de outro partido.
O prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, principal liderança regional do PT, defende que todas as chapas do PT na região tenham vices de outros partidos. “A questão de deixar o vice em aberto vale para nós, vale para Santo André, vale para Mauá e para as demais cidades do ABCD. Nós vamos ter de discutir sobre a luz da conjuntura de cada cidade qual a melhor composição para garantir a vitória”, disse.
Para Marinho, a definição de Mauá de abrir a chapa majoritária é uma reflexão que o partido fez. “Tem de olhar a conjuntura da cidade com o pé no chão, com muita tranquilidade. E isso vale para Santo André e vale para são Bernardo também”, afirmou o petista.
Ao ser indagado sobre a posição de Marinho, o prefeito Oswaldo Dias disse concordar com o pensamento do prefeito. “Tanto concordamos, que está colocada essa possibilidade. Mas não tem deliberação e não dá para falar que o Paulo Eugênio não será o vice. Isso foi colocado pra ele mesmo. Estão abertas para novas discussões”, disse.
O fato de Paulo Eugênio ter pedido o adiamento da definição do vice foi considerado por Oswaldo Dias como “ uma atitude sensata e responsável” diante da conjuntura. “Temos de estar atentos às realidades que se alteram a cada momento”, afirmou o prefeito ao acrescentar que em Mauá as disputas são sempre acirradas. “O PT tem entre 27% e 35% de aceitação na cidade. É um patamar elevado, mas para ganhar tem de chegar em mais de 50%. Para ganhar tem de trabalhar. Aqui sempre tem segundo turno, desde 2000”, completou.
O prefeito acrescentou que entre os partidos que estão praticamente fechados com o PT estão o PSB e o PRB.
Paulo Eugênio afirmou que se o vice fosse definido neste domingo iria atrapalhar a política de alianças. “Nenhum de nossos adversários tem vice definido e o PT, antecipando a escolha, poderia atrapalhar conversas com outros partidos”, avaliou.
O ex-vice-prefeito Márcio Chaves (1997 a 2004) também esteve no encontro e disse que, por enquanto, não quer participar como candidato e sim como militante. “Não tenho expectativa de disputa. Quero contribuir com a organização da campanha”.
Márcio acrescentou que um candidato a vice de fora do partido só seria viável caso um político fizesse grande diferença na soma votos. “Não vejo do outro lado nome para somar de forma arrebatadora nessa eleição. Nesse caso, prezo pela continuidade da chapa. Se for chapa pura, defendo que sejam mantidos os mesmos nomes”, disse Márcio ao acrescentar que se fosse escolher um outro nome dentro do PT perder-se-ia muito tempo na definição.
Assine nosso Feed RSSAs últimas | Cidade
06/04/2020 | Atualização 06/04/2020 do avanço Coronavírus na região do ABC Paulista
03/02/2020 | Com um caso em Santo André, São Paulo monitora sete casos suspeitos de Coronavírus
25/09/2018 | TIM inaugura sua primeira loja em Mauá no modelo digital
As mais lidas de Cidade
Relação não gerada ainda
As mais lidas no Geral
Relação não gerada ainda