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DATA DA PUBLICAÇÃO 04/03/2015 | Política
PT barra projeto de financiamento para a Linha 18
PT barra projeto de financiamento para a Linha 18 Foto: Celso Luiz/DGABC
Foto: Celso Luiz/DGABC
A bancada do PT na Assembleia Legislativa travou a votação de projeto de lei que autoriza financiamento de US$ 182,7 milhões (R$ 533,5 milhões) para pagamento de desapropriações no traçado da Linha 18-Bronze do Metrô (Tamanduateí-Djalma Dutra), que ligará a Capital ao Grande ABC. A manobra petista atrasa o planejamento do governador Geraldo Alckmin (PSDB) em acelerar o acesso da região ao ramal de transporte coletivo que terá custo total de R$ 4,26 bilhões e beneficiará, principalmente, cidades administradas pelo próprio PT.

O bloco governista, liderado pelo deputado estadual Barros Munhoz (PSDB), conseguiu inverter a pauta do dia e colocar o projeto de lei em primeiro na ordem de votação, mesmo com voto pela obstrução das bancadas do PT, DEM, PMDB, PSD, SD, PEN e PV. A proposta foi exaustivamente discutida junto aos petistas, que se negaram a acertar acordo para apreciar o item.

Para evitar análise da proposta no plenário, a bancada do PT aproveitou ausências de governistas na Assembleia, retirou parte de seus deputados, incluindo Ana do Carmo, do PT de São Bernardo, e pediu confirmação de presença. “Como tinham menos de 24 parlamentares presentes à sessão, é automaticamente derrubada”, lamentou o deputado estadual Orlando Morando (PSDB-São Bernardo).

Ao longo dos 15,7 quilômetros de extensão, a Linha 18-Bronze sairá da Capital, da Estação Tamanduateí, conectando a Linha 2-Verde, passará por São Caetano, Santo André e São Bernardo, com ponto final na parada Djalma Dutra. O prefeito são-bernardense, Luiz Marinho (PT), foi quem viabilizou recursos para produção do projeto básico da obra. Além disso, a presidente Dilma Rousseff (PT) repartiu R$ 1,92 bilhão com o Palácio dos Bandeirantes do investimento público no projeto.

“Pela primeira vez o governo federal colocou R$ 400 milhões a fundo perdido em uma obra do Metrô. O projeto beneficia São Caetano, que é governada pelo partido do vice da Dilma (Michel Temer do PMDB, correligionário do prefeito Paulo Pinheiro) e Santo André e São Bernardo administradas pelo PT (Carlos Grana e Marinho). É uma postura lamentável”, afirmou Morando.

O embate de petistas com o governo teve início depois que Alckmin anunciou contingenciamento de R$ 6,6 bilhões no Orçamento estadual. A medida inclui congelamento do reajuste a abonos, gratificações e PLR (Participação de Lucros e Resultados) concedidos anualmente aos funcionalismo público. O PT perderá oito das atuais 22 cadeiras na Assembleia no dia 15, quando haverá posse dos deputados eleitos e reeleitos ano passado.

Ana do Carmo e a bancada petista não se pronunciaram sobre o caso.

Por Gustavo Pinchiaro - Diário do Grande ABC
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