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DATA DA PUBLICAÇÃO 15/07/2008 | Cidade
Psol tenta impugnar registro de Oswaldo Dias
A coligação Juntos por Mauá, formada pelo Psol/PCB/PSTU, entrou com ação de impugnação contra o pedido de registro de candidatura da chapa petista, formada por Oswaldo Dias (prefeito) e Paulo Eugênio Pereira Júnior (vice). O pedido, apresentado na zona eleitoral, é baseado nas contas de 2004 (da gestão de Oswaldo), que chegaram a ser reprovadas na Câmara. Posteriormente, o PT conseguiu liminar na Justiça anulando a medida.

A coligação afirma que, segundo a lei complementar 64/69, Oswaldo Dias é inelegível e, por isso, não tem condições de pleitear a vaga. No texto anexado ao registro do candidato, a aliança - que tem como líder o prefeiturável Mateus Prado - cita uma série de documentos que apontam como irregular a prestação de contas do então prefeito de Mauá. "Incompetência administrativa, improbidade em relação às normas e despesas impróprias."

O PT tem agora sete dias para apresentar resposta à Justiça Eleitoral. Para o candidato Oswaldo Dias, a medida já era esperada. "Eles sempre fizeram campanha para que não saíssemos candidatos. Estou tranqüilo. Vamos juntar os documentos necessários. Isso não existe, temos uma liminar da Vara da Fazenda que anula a reprovação das contas", defendeu-se.

Procurado pela reportagem, o presidente do Psol, Valdir Brandão, não falou sobre a ação. Mateus Prado também não quis comentar o mérito, mas defendeu-se da acusação de que a campanha do Psol limita-se a derrubar o petista. "Temos plano de governo, estamos na rua todos os dias. O Oswaldo Dias não está acima da lei. Ele me decepciona. Já pediu apoio para nossa militância para o segundo turno. Isso é extremamente ofensivo", afirmou.

O petista disse não querer polemizar com o candidato do Psol. "Essa é um manobra que não vai ter efeito. Continuamos animados na campanha", finalizou Oswaldo Dias que, segunda-feira, passou o dia em reuniões no escritório de campanha. Já Mateus apresentou suas propostas em caminhada no centro comercial do bairro Sonia Maria.

Histórico - Em maio, o balanço do último ano da administração do petista foi reprovado pela Câmara dos Vereadores, com base no parecer desfavorável emitido pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado). Após 19 dias, a juíza Letícia Fraga Benitez, da 4ª Vara Cível de Mauá, assinou liminar que revogou a decisão dos parlamentares.

Na época, Oswaldo comemorou a decisão dizendo que o "tapetão" não tinha dado certo, mas que seus adversários ainda tentariam o tirar do páreo. "As contas de 2004 são águas passadas." A sessão foi marcada por manifestações populares.

A galeria estava lotada de pessoas a favor e contra a reprovação das contas e conseqüente inelegibilidade do petista a um novo mandato. O único voto favorável ao ex-prefeito foi do vereador e atual candidato ao Paço Diniz Lopes (PSDB). Os colegas de partido se retiraram da sessão antes de votar.

Por Adriana Ferraz - Diário do Grande ABC
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