DATA DA PUBLICAÇÃO 17/09/2008 | Política
Psol se esforça para ter Heloísa Helena em campanha na região
O uso da imagem de líderes renomados no cenário político como tentativa de transferir votos não é exclusividade dos grandes partidos. Depois de petistas e tucanos se apoiarem nos prestígios do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do governador de São Paulo, José Serra (PSDB), respectivamente, agora é a vez dos prefeituráveis do Psol tentarem o mesmo artifício.
Os socialistas em Santo André, São Bernardo, São Caetano e Mauá articulam a vinda da ex-senadora Heloísa Helena, principal nome da sigla em nível nacional, ao Grande ABC. Mas, ao contrário das bem-sucedidas investidas dos adversários, o Psol dificilmente contará com a presidenciável. Motivo: Heloísa Helena concorre a uma das 21 cadeiras à Câmara de Maceió (Alagoas).
Fato, este, que incomoda os prefeituráveis locais. A avaliação é que Heloísa Helena - terceira colocada na eleição à Presidência da República em 2006, com 6.575.393 votos (6,85% da votação válida) - poderia contribuir mais à sigla se ficasse liberada para cumprir o papel de presidente nacional do Psol e percorresse o País em locais onde o partido disputa a sua primeira eleição municipal, em uma tentativa de dar fôlego às candidaturas.
Declarações - "A Heloísa Helena abre portas, já ficou demonstrado. Temos usado a imagem dela, mas, se estivesse presente, certamente vitaminaria a campanha", lamenta Ricardo Alvarez, candidato em Santo André. "Apesar de estar distante dos holofotes da política, ela representa parcela da opinião pública que vê a política de outra maneira", acrescenta.
Horácio Neto (São Caetano) tem opinião similar. "Pelo que ela representa, poderia dedicar-se a apoiar as campanhas da Frente de Esquerda pelo País afora. Mas respeitamos a decisão, apesar de discordarmos da avaliação de que o enfrentamento com as oligarquias em Maceió também ajuda a construir o partido."
O prefeiturável de São Bernardo Aldo Santos prefere não criticar o posicionamento da ex-senadora. "Entendo que ela tem mais é de ser candidata mesmo. É um direito dela polemizar com os eleitores da sua região", explica, reconhecendo, porém, que a "presença física" da líder maior do partido seria importante.
Mateus Prado (Mauá) garante respeitar a opção de Heloísa Helena, mas avalia que tal situação "coloca em risco candidaturas que se viabilizem como alternativa".
Os socialistas em Santo André, São Bernardo, São Caetano e Mauá articulam a vinda da ex-senadora Heloísa Helena, principal nome da sigla em nível nacional, ao Grande ABC. Mas, ao contrário das bem-sucedidas investidas dos adversários, o Psol dificilmente contará com a presidenciável. Motivo: Heloísa Helena concorre a uma das 21 cadeiras à Câmara de Maceió (Alagoas).
Fato, este, que incomoda os prefeituráveis locais. A avaliação é que Heloísa Helena - terceira colocada na eleição à Presidência da República em 2006, com 6.575.393 votos (6,85% da votação válida) - poderia contribuir mais à sigla se ficasse liberada para cumprir o papel de presidente nacional do Psol e percorresse o País em locais onde o partido disputa a sua primeira eleição municipal, em uma tentativa de dar fôlego às candidaturas.
Declarações - "A Heloísa Helena abre portas, já ficou demonstrado. Temos usado a imagem dela, mas, se estivesse presente, certamente vitaminaria a campanha", lamenta Ricardo Alvarez, candidato em Santo André. "Apesar de estar distante dos holofotes da política, ela representa parcela da opinião pública que vê a política de outra maneira", acrescenta.
Horácio Neto (São Caetano) tem opinião similar. "Pelo que ela representa, poderia dedicar-se a apoiar as campanhas da Frente de Esquerda pelo País afora. Mas respeitamos a decisão, apesar de discordarmos da avaliação de que o enfrentamento com as oligarquias em Maceió também ajuda a construir o partido."
O prefeiturável de São Bernardo Aldo Santos prefere não criticar o posicionamento da ex-senadora. "Entendo que ela tem mais é de ser candidata mesmo. É um direito dela polemizar com os eleitores da sua região", explica, reconhecendo, porém, que a "presença física" da líder maior do partido seria importante.
Mateus Prado (Mauá) garante respeitar a opção de Heloísa Helena, mas avalia que tal situação "coloca em risco candidaturas que se viabilizem como alternativa".
Assine nosso Feed RSSAs últimas | Política
25/09/2018 | Bolsonaro inicia dieta branda e faz caminhada fora do quarto, diz boletim
21/09/2018 | Bolsonaro diz nunca ter cogitado volta da CPMF e fixa postagem no seu Twitter
20/09/2018 | Ibope: Em São Paulo, Bolsonaro se isola com 30% das intenções de voto
As mais lidas de Política
Relação não gerada ainda
As mais lidas no Geral
Relação não gerada ainda