DATA DA PUBLICAÇÃO 11/01/2014 | Política
PSDB busca superar crise na Região de olho nas eleições
Coordenador regional, Márcio Canuto, reconhece que partido está enfraquecido após brigas
Resultados pífios nas eleições municipais de 2012 e constantes brigas internas ainda assombram o PSDB no ABCD, isso a menos de seis meses do início da campanha eleitoral de 2014. Diante desse cenário, o coordenador regional do partido, Márcio Canuto, reconhece que ainda existem fissuras no partido e, por essa razão, tenta viabilizar uma reunião entre as principais lideranças tucanas na Região para selar a paz na legenda.
Canuto tomou posse da coordenação regional do PSDB em outubro. O novo líder tucano terá árdua tarefa de apaziguar os ânimos do partido, que ainda expõe rachaduras de longa data. Em 2012, a agremiação reduziu a representatividade nas sete Câmaras Municipais, passando de 12 vagas conquistadas em 2008 para nove cadeiras.
Para tentar mudar o panorama no próximo pleito, o líder tucano pretende unir o deputado federal William Dib, o deputado estadual Orlando Morando e o atual diretor da Prodesp (Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo), Admir Ferro, três desafetos dentro do tucanato. “Em fevereiro, vou ver se consigo levar eles e os presidentes dos partidos e vereadores para buscar uma organização maior”, projeta o coordenador.
Dib e Orlando vivem em pé de guerra desde a eleição de 2008. Divergências entre os dois se agravaram quando Dib, como coordenador regional, minou as candidaturas majoritárias de Paulinho Serra (hoje no PSD de Santo André) e Lauro Michels (eleito pelo PV ao comando da Prefeitura de Diadema). Os dois são aliados de Orlando.
Admir caminha na órbita do deputado estadual Alex Manente (PPS), desafeto de Orlando e Dib. Sob influencia do popular-socialista, o tucano assumiu a Prodesp, vinculada à Secretaria de Gestão Pública do Governo, chefiada por Davi Zaia (PPS).
A relação entre Admir e Orlando definitivamente estremeceu na eleição do diretório municipal de São Bernardo, realizada em abril. O ex-vereador, então mandatário da sigla no município, conseguiu eleger o aliado Paulo Neves para ser substituto. A crise entre os tucanos ocorreu porque Orlando não conseguiu representatividade na executiva municipal, composta por sete integrantes. Em seguida, o deputado acusou o correligionário de perseguição política.
Com esse cenário, Canuto admite que o PSDB pode chegar mais enfraquecido para as campanhas a deputados em 2014. “Não dá para resolver do dia para noite. Estamos correndo atrás para recuperar o que os outros não fizeram no passado.”
Por enquanto, a projeção do PSDB no cenário eleitoral a seguir ainda é tímida. Além de Orlando, Canuto cita o vereador de Diadema, José Dourado, e o ex-presidente do partido em Ribeirão Pires Cezar de Carvalho como possíveis candidatos à Assembleia Legislativa ou à Câmara dos Deputados. O deputado federal William Dib já comunicou que não pretende disputar reeleição para se manter mais quatro anos em Brasília.
Resultados pífios nas eleições municipais de 2012 e constantes brigas internas ainda assombram o PSDB no ABCD, isso a menos de seis meses do início da campanha eleitoral de 2014. Diante desse cenário, o coordenador regional do partido, Márcio Canuto, reconhece que ainda existem fissuras no partido e, por essa razão, tenta viabilizar uma reunião entre as principais lideranças tucanas na Região para selar a paz na legenda.
Canuto tomou posse da coordenação regional do PSDB em outubro. O novo líder tucano terá árdua tarefa de apaziguar os ânimos do partido, que ainda expõe rachaduras de longa data. Em 2012, a agremiação reduziu a representatividade nas sete Câmaras Municipais, passando de 12 vagas conquistadas em 2008 para nove cadeiras.
Para tentar mudar o panorama no próximo pleito, o líder tucano pretende unir o deputado federal William Dib, o deputado estadual Orlando Morando e o atual diretor da Prodesp (Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo), Admir Ferro, três desafetos dentro do tucanato. “Em fevereiro, vou ver se consigo levar eles e os presidentes dos partidos e vereadores para buscar uma organização maior”, projeta o coordenador.
Dib e Orlando vivem em pé de guerra desde a eleição de 2008. Divergências entre os dois se agravaram quando Dib, como coordenador regional, minou as candidaturas majoritárias de Paulinho Serra (hoje no PSD de Santo André) e Lauro Michels (eleito pelo PV ao comando da Prefeitura de Diadema). Os dois são aliados de Orlando.
Admir caminha na órbita do deputado estadual Alex Manente (PPS), desafeto de Orlando e Dib. Sob influencia do popular-socialista, o tucano assumiu a Prodesp, vinculada à Secretaria de Gestão Pública do Governo, chefiada por Davi Zaia (PPS).
A relação entre Admir e Orlando definitivamente estremeceu na eleição do diretório municipal de São Bernardo, realizada em abril. O ex-vereador, então mandatário da sigla no município, conseguiu eleger o aliado Paulo Neves para ser substituto. A crise entre os tucanos ocorreu porque Orlando não conseguiu representatividade na executiva municipal, composta por sete integrantes. Em seguida, o deputado acusou o correligionário de perseguição política.
Com esse cenário, Canuto admite que o PSDB pode chegar mais enfraquecido para as campanhas a deputados em 2014. “Não dá para resolver do dia para noite. Estamos correndo atrás para recuperar o que os outros não fizeram no passado.”
Por enquanto, a projeção do PSDB no cenário eleitoral a seguir ainda é tímida. Além de Orlando, Canuto cita o vereador de Diadema, José Dourado, e o ex-presidente do partido em Ribeirão Pires Cezar de Carvalho como possíveis candidatos à Assembleia Legislativa ou à Câmara dos Deputados. O deputado federal William Dib já comunicou que não pretende disputar reeleição para se manter mais quatro anos em Brasília.
Assine nosso Feed RSSAs últimas | Política
25/09/2018 | Bolsonaro inicia dieta branda e faz caminhada fora do quarto, diz boletim
21/09/2018 | Bolsonaro diz nunca ter cogitado volta da CPMF e fixa postagem no seu Twitter
20/09/2018 | Ibope: Em São Paulo, Bolsonaro se isola com 30% das intenções de voto
As mais lidas de Política
Relação não gerada ainda
As mais lidas no Geral
Relação não gerada ainda