DATA DA PUBLICAÇÃO 09/03/2009 | Cidade
PSB nega apoio ao PT em troca de cargos em Mauá
As acusações do vereador Alberto Betão Pereira Justino (PSB) sobre a suposta negociação de cargos entre o PSB de Mauá e a administração do prefeito Oswaldo Dias (PT) em troca de apoio foram contestadas pelo presidente do diretório municipal, Carlos Wilson Tomaz.
O presidente afirma que a sigla, que busca ampliar a participação no governo e deve oficializar a aliança nos próximos dias, pediu apenas que as propostas do plano de governo do PSB fossem englobadas pela gestão petista.
"Não estamos buscando cargos no governo. Temos quatro vereadores na Câmara e temos compromisso com a municipalidade. O PSB disputou a eleição com plano de governo. Nossa meta de trabalho são os projetos. Se conseguirmos contemplar nosso plano de governo dentro da administração, está ótimo", explica.
Tomaz atesta que com quatro vereadores no Legislativo, o partido busca reconhecimento do Executivo no que diz respeito à importância da autonomia da sigla junto ao governo. "Ganhar cargo e não ter autonomia para trabalhar não é interessante. Isso é uma discussão individualista de pessoas que buscam salário e ocupação. Queremos defender trabalho."
Ele rebate as críticas de Betão, único parlamentar da legenda que segue na oposição ao PT, sobre a mudança de vertente dos socialistas. Segundo o presidente, o PSB, embora carregue no Grande ABC uma visão de oposição aos petistas, possui unidade junto as esferas federais do PT, o que dá ao partido flexibilidade na escolha.
"Em nível federal somos sustentação do governo Lula. A proposta é construir um caminho diferente, com um objetivo central, que é fundamentar nosso plano de governo nas discussões do Executivo."
Rumo certo - Tomaz diz que a aproximação com o PT e a possibilidade de inserir projetos na gestão de Oswaldo não deve enfraquecer a sigla nas próximas eleições. "O partido não ficará refém a ponto de não poder disputar as eleições. No governo do Leonel Damo (PV), tínhamos certo que nossa participação não abortaria nosso projeto político. A situação não é diferente de hoje."
PT desmente aproximação com ex-rivais
O secretário de Governo de Mauá, José Luiz Cassimiro, negou qualquer aproximação entre o governo e o PSB, sigla que foi grande rival petista durante o período eleitoral na cidade. Cassimiro diz que não participou de reunião com o diretório municipal. "Não teve nenhuma reunião, nenhuma negociação com o PSB", afirmou, em conversa rápida com a reportagem.
A atitude do secretário foi mais um motivo para que o vereador Alberto Betão Pereira Justino (PSB), único parlamentar da bancada socialista que segue na oposição ao governo, despejasse novas críticas contra a administração de Oswaldo Dias (PT). "Estive na situação do Oswaldo por quatro anos. A informação ali é muito truncada. É difícil falar diretamente com o prefeito. A postura do Cassimiro, que negou a reunião, só confirma que estou certo quanto ao meu posicionamento", disse.
Apesar de ser contra a aproximação, Betão confirmou os encontros. "Estive na reunião e o diretório avisou das discussões sobre o apoio. Foi nomeada uma comissão para participar dos encontros."
Prazo curto - O presidente do PSB, Carlos Tomaz, irritado com a afirmação de Cassimiro, deu detalhes sobre os encontros. "Ele me recebeu junto com outro membro da executiva do partido. O diálogo foi feito sempre na presença de integrantes do diretório e com a ciência da executiva das negociações sobre o interesse do governo de fazer uma aliança com o PSB", justificou.
O dirigente socialista afirma que o governo tem até sexta-feira para definir posição sobre as discussões. O PSB também deve se decidir quanto ao apoio até o fim da semana.
O presidente afirma que a sigla, que busca ampliar a participação no governo e deve oficializar a aliança nos próximos dias, pediu apenas que as propostas do plano de governo do PSB fossem englobadas pela gestão petista.
"Não estamos buscando cargos no governo. Temos quatro vereadores na Câmara e temos compromisso com a municipalidade. O PSB disputou a eleição com plano de governo. Nossa meta de trabalho são os projetos. Se conseguirmos contemplar nosso plano de governo dentro da administração, está ótimo", explica.
Tomaz atesta que com quatro vereadores no Legislativo, o partido busca reconhecimento do Executivo no que diz respeito à importância da autonomia da sigla junto ao governo. "Ganhar cargo e não ter autonomia para trabalhar não é interessante. Isso é uma discussão individualista de pessoas que buscam salário e ocupação. Queremos defender trabalho."
Ele rebate as críticas de Betão, único parlamentar da legenda que segue na oposição ao PT, sobre a mudança de vertente dos socialistas. Segundo o presidente, o PSB, embora carregue no Grande ABC uma visão de oposição aos petistas, possui unidade junto as esferas federais do PT, o que dá ao partido flexibilidade na escolha.
"Em nível federal somos sustentação do governo Lula. A proposta é construir um caminho diferente, com um objetivo central, que é fundamentar nosso plano de governo nas discussões do Executivo."
Rumo certo - Tomaz diz que a aproximação com o PT e a possibilidade de inserir projetos na gestão de Oswaldo não deve enfraquecer a sigla nas próximas eleições. "O partido não ficará refém a ponto de não poder disputar as eleições. No governo do Leonel Damo (PV), tínhamos certo que nossa participação não abortaria nosso projeto político. A situação não é diferente de hoje."
PT desmente aproximação com ex-rivais
O secretário de Governo de Mauá, José Luiz Cassimiro, negou qualquer aproximação entre o governo e o PSB, sigla que foi grande rival petista durante o período eleitoral na cidade. Cassimiro diz que não participou de reunião com o diretório municipal. "Não teve nenhuma reunião, nenhuma negociação com o PSB", afirmou, em conversa rápida com a reportagem.
A atitude do secretário foi mais um motivo para que o vereador Alberto Betão Pereira Justino (PSB), único parlamentar da bancada socialista que segue na oposição ao governo, despejasse novas críticas contra a administração de Oswaldo Dias (PT). "Estive na situação do Oswaldo por quatro anos. A informação ali é muito truncada. É difícil falar diretamente com o prefeito. A postura do Cassimiro, que negou a reunião, só confirma que estou certo quanto ao meu posicionamento", disse.
Apesar de ser contra a aproximação, Betão confirmou os encontros. "Estive na reunião e o diretório avisou das discussões sobre o apoio. Foi nomeada uma comissão para participar dos encontros."
Prazo curto - O presidente do PSB, Carlos Tomaz, irritado com a afirmação de Cassimiro, deu detalhes sobre os encontros. "Ele me recebeu junto com outro membro da executiva do partido. O diálogo foi feito sempre na presença de integrantes do diretório e com a ciência da executiva das negociações sobre o interesse do governo de fazer uma aliança com o PSB", justificou.
O dirigente socialista afirma que o governo tem até sexta-feira para definir posição sobre as discussões. O PSB também deve se decidir quanto ao apoio até o fim da semana.
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