DATA DA PUBLICAÇÃO 12/07/2008 | Cidade
PSB e PT recuam na campanha limpa
A promessa de fazer campanha limpa em Mauá não vingou. Na sexta-feira, o encontro dos líderes de partidos com candidatos à Prefeitura, feito para formalizar o compromisso de não pintar muros da cidade, não atingiu o consenso esperado. O PSB recuou com a justificativa de que não conseguiu convencer os 216 candidatos a vereador. Por isso, o PT também desistiu. Ao final da reunião, o bloco ficou dividido. PSDB e Psol garantem que vão manter a posição de não poluir o espaço público.
Para o prefeiturável Mateus Prado (Psol), o PT demonstrou que não cumpre acordos. "Foram eles que propuseram essa medida. Acho um desrespeito com a população. Para nós, esse assunto se tornou simbólico. Vamos continuar com o compromisso. Se o PSB não quis assumir, o PT deveria ter continuado, mesmo assim", disse.
O presidente em exercício do PSDB municipal, José Antônio Acemel, o Espanhol, afirmou que os partidos que quebraram o acordo perderam a chance de provar que se preocupam com a melhora de vida das pessoas. "Logo quando surge uma oportunidade o discurso é deixado de lado. Nós vamos manter nossa postura. Não somos Maria vai com as outras", afirmou o tucano.
A veiculação de propaganda em muros durante a eleição não tem legislação contrária em Mauá. Por isso cogitou-se um acordo informal. A idéia, porém, surgiu muito tarde, segundo o presidente do PSB, Carlos Thomaz.
"A idéia de fazer uma campanha com menos poluição é importante, mas essa discussão deveria ter começado antes. Estamos em um momento ativo da campanha. Muitos candidatos já se prepararam para essa divulgação. Não podemos impedir esse planejamento agora. Na sexta-feira, ainda tentamos fazer o acordo, mas não houve consenso e, por isso, não pudemos garantir que a medida fosse cumprida."
Para Thomaz, uma campanha limpa não se resume apenas à pintura em muros. "As faixas são ainda mais prejudiciais ao meio ambiente e ninguém menciona isso. É plástico, que muitas vezes nem são retirados. E o mais importante. Não é esta questão que vai definir a eleição", completa.
O presidente municipal do PT, Helcio da Silva, justificou que o partido defendia o consenso. "Estávamos favoráveis, mas a partir do momento em que o PSB sinalizou que iria usar deste tipo de propaganda, tivemos de liberar para não sermos prejudicados. Nossa postura sempre foi a de buscar um consenso que, infelizmente, não houve", afirmou.
Em nota, o partido de Oswaldo Dias lamentou a decisão da chapa de Francisco Carneiro, o Chiquinho do Zaíra (PSB). O texto diz que, além de manter a cidade mais limpa durante o período eleitoral, a medida também reduziria os gastos de campanha de todos os candidatos. O PT, porém, não cogitou a hipótese de se unir ao PSDB e Psol na busca pela ‘campanha limpa'.
Para Espanhol, a postura demonstra falta de coragem. "A melhor solução para a cidade é não pintar, mas entendo que é uma posição que precisa de coragem. Nós temos essa coragem, não temos medo de ir do velho para o novo."
Para o prefeiturável Mateus Prado (Psol), o PT demonstrou que não cumpre acordos. "Foram eles que propuseram essa medida. Acho um desrespeito com a população. Para nós, esse assunto se tornou simbólico. Vamos continuar com o compromisso. Se o PSB não quis assumir, o PT deveria ter continuado, mesmo assim", disse.
O presidente em exercício do PSDB municipal, José Antônio Acemel, o Espanhol, afirmou que os partidos que quebraram o acordo perderam a chance de provar que se preocupam com a melhora de vida das pessoas. "Logo quando surge uma oportunidade o discurso é deixado de lado. Nós vamos manter nossa postura. Não somos Maria vai com as outras", afirmou o tucano.
A veiculação de propaganda em muros durante a eleição não tem legislação contrária em Mauá. Por isso cogitou-se um acordo informal. A idéia, porém, surgiu muito tarde, segundo o presidente do PSB, Carlos Thomaz.
"A idéia de fazer uma campanha com menos poluição é importante, mas essa discussão deveria ter começado antes. Estamos em um momento ativo da campanha. Muitos candidatos já se prepararam para essa divulgação. Não podemos impedir esse planejamento agora. Na sexta-feira, ainda tentamos fazer o acordo, mas não houve consenso e, por isso, não pudemos garantir que a medida fosse cumprida."
Para Thomaz, uma campanha limpa não se resume apenas à pintura em muros. "As faixas são ainda mais prejudiciais ao meio ambiente e ninguém menciona isso. É plástico, que muitas vezes nem são retirados. E o mais importante. Não é esta questão que vai definir a eleição", completa.
O presidente municipal do PT, Helcio da Silva, justificou que o partido defendia o consenso. "Estávamos favoráveis, mas a partir do momento em que o PSB sinalizou que iria usar deste tipo de propaganda, tivemos de liberar para não sermos prejudicados. Nossa postura sempre foi a de buscar um consenso que, infelizmente, não houve", afirmou.
Em nota, o partido de Oswaldo Dias lamentou a decisão da chapa de Francisco Carneiro, o Chiquinho do Zaíra (PSB). O texto diz que, além de manter a cidade mais limpa durante o período eleitoral, a medida também reduziria os gastos de campanha de todos os candidatos. O PT, porém, não cogitou a hipótese de se unir ao PSDB e Psol na busca pela ‘campanha limpa'.
Para Espanhol, a postura demonstra falta de coragem. "A melhor solução para a cidade é não pintar, mas entendo que é uma posição que precisa de coragem. Nós temos essa coragem, não temos medo de ir do velho para o novo."
Assine nosso Feed RSS
Últimas Notícias Setecidades - Clique Aqui
Últimas Notícias Setecidades - Clique Aqui
As últimas | Cidade
06/04/2020 | Atualização 06/04/2020 do avanço Coronavírus na região do ABC Paulista
03/02/2020 | Com um caso em Santo André, São Paulo monitora sete casos suspeitos de Coronavírus
25/09/2018 | TIM inaugura sua primeira loja em Mauá no modelo digital
As mais lidas de Cidade
Relação não gerada ainda
As mais lidas no Geral
Relação não gerada ainda