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DATA DA PUBLICAÇÃO 18/06/2008 | Cidade
PSB e PSDB fecham as portas para Manoel Lopes
Aliado de primeira hora do prefeito de Mauá Leonel Damo (PV), o vereador Manoel Lopes (DEM) enfrenta um dilema na luta por mais um mandato: viu o PSB, do prefeiturável governista Francisco Carneiro, o Chiquinho do Zaíra, fechar as portas para uma possível coligação.

Também recebeu um ‘não' de seu irmão, o pré-candidato a prefeito Diniz Lopes (PSDB), para compor chapa na eleição proporcional (para vereador). Se não conseguir uma coligação, Manoel poderá ter dificuldade para se reeleger, já que dificilmente o DEM, sozinho, conseguirá alcançar o quociente eleitoral.

Em reunião realizada na noite de segunda-feira, os socialistas aprovaram resolução de que apenas iriam se aliar, na proporcional, com o PMDB (do pré-candidato a vice-prefeito Paulo Bio) e o PPS (do candidato a vereador Wagner Rubinelli).

Manoel também poderá perder o comando da Secretaria de Educação, dirigida por sua mulher, Ângela Donatiello Lopes (DEM), que deverá ser entregue, em caso de vitória de Chiquinho, para Cássia Rubinelli (PSB). Manoel ainda defendia o nome de Ângela para formar chapa com o governista.

O ímpeto de Manoel - em pleitear a vice, a coligação para disputar a reeleição e mais o comando da Educação - vem sendo considerado, nos bastidores, o principal responsável pelo afastamento dos governistas com o parlamentar. Além disso, muitos acham que, em caso de coligação com o PSB, ele poderia roubar a vaga de algum pré-candidato ao Legislativo.

Para Diniz, o bloco governista vem tentando desmoralizar Manoel. "Já disse que ele deve honrar o sobrenome. Ele não pode permitir que o tratem como resto. Só que não posso deixar também que ele me use como barganha. Isso não", disse.

O presidente do PSB de Mauá, Carlos Thomaz, minimizou o posicionamento da executiva. "Ninguém quer prejudicar o Manoel. Sabemos da importância dele, mas essa foi uma decisão de grupo."

Nas sessões da Câmara, Manoel não esconde a decepção,apesar da postura fiel à administração. Antes de definir que apoiaria Chiquinho, Damo sempre afirmou que "não iria desamparar Manoel". Chiquinho disse que ele poderá se coligar com outros partidos da base, como PTdoB. "Tenho certeza que ele estará conosco."

Procurado no início da noite, Manoel Lopes não atendeu aos telefonemas.

Por Sérgio Vieira - Diário do Grande ABC
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